Me afastei de Fábio e voltamos a sala, eu e ele assistimos ao filme, como eu era antes de você[...]
Estávamos quase na metade do filme quando senti minha barriga roncar, acho que Fábio também escutou, pois o mesmo me olhou e depois abriu um sorriso.
- está com fome?.- Fábio pôs a mão na minha barriga, assim fazendo um pouco de cócegas.
- tô sim.- sorri sem graça e o mesmo deu pausa no filme.- o que vai fazer?.- perguntei e o mesmo se levantou.
- ah..comida?.- o mesmo falou debochado e eu sorri.- tô brincando, vou fazer briga você quer?.- olhei ele totalmente confusa com o que havia falado.
- briga?.- sorri sem saber do que ele estava falando.
- brigadeiro.- ele sorriu.- briga é uma abreviação para brigadeiro.- assenti rindo e fomos para a cozinha.
- com quem você aprendeu a cozinhar tão bem?.- perguntei vendo ele pegar os ingredientes na geladeira.
- não faz ideia?.- o mesmo me olhou esperando uma resposta e eu neguei com a cabeça. - com o Luiz.- ele riu.
- com o Luiz? Mas o Luiz só faz biscoitos.- dei de ombros esperando que o mesmo me respondesse quem havia o ensinado de verdade.
- é o que você pensa.- Fábio riu mais.- ele sabe fazer várias coisas além de biscoitos.- ele falou mexendo a panela.
- ah, então ta né. - dei de ombros e continuei ali esperando ele terminar de fazer o brigadeiro.
Quando Fábio terminou, voltamos para a sala e o mesmo deu play no filme. Me sentei mais perto dele para que pudesse pegar mais doce e o mesmo me entregou uma colher.
Peguei um pouco do brigadeiro que estava na panela, e provei.
- huuummm.- fechei meus olhos sentindo aquele gosto divino.- cara, o melhor briga de todos.- falei fazendo o mesmo gargalhar .
- ja aprendeu a falar palavras comigo né .- Fábio apertou minhas bochechas.
- para isso dói. - falei tentando fazer com que o mesmo tirasse suas mãos dali.
- só se você me der um beijo.- Fábio falou olhando para mim ainda com suas mãos em minha bochecha.
- ok ok.- dei de ombros e peguei a panela que estava em seu colo a colocando na mesa de centro.- eu te fou um teijo.- falei com dificuldade e passei minhas pernas por cima do mesmo.
- eita caramba.- o mesmo olhou pra mim com um sorriso ladino ja que eu estava em cima dele.
- é fó um beijo.- falei séria, mas depois abri um sorriso tímido com dificuldade. Coloquei minhas mãos nas bochechas do mesmo e aproximei meu rosto do seu.
Mas quando estava prestes a beija-lo, apertei suas bochechas da mesma forma e o mesmo fez uma careta soltando meu rosto.
- doeu?.- falei saindo de cima de Fábio.
- ai amor era só uma brincadeira.- ele passou as mãos no rosto na tentativa de passar a dor.- ah era só pra ter um beijinho seu.- o mesmo se aproximou de mim novamente.
- agora não. - o afastei .- eu quero ver o filme.- falei pegando a panela de brigadeiro de volta e olhei pra TV como se nada tivesse acontecido.
[...]
O filme estava no final e Fábio olhava pra TV com um olhar indignado.
- ah mano, que filme bosta.- ele bateu nas pernas indignado.- eu não acredito que passei quase 2h assistindo um filme, pra no final o cara morrer.- o mesmo negou com a cabeça.
- é triste,mas é bom.- falei pegando a panela suja de brigadeiro e indo até a pia, para lava-la.
- bom nada.- Fábio negou e veio até mim me abraçando por trás. - e se eu morresse, você acharia assim bom?.- o mesmo perguntou me fazendo arregalar o olhos e me virar pra ele.
- ei, cala essa sua boca.- o encarei com olhar de repreensão e o mesmo sorriu.
- ta bom, não está mais aqui quem falou. - o mesmo falou depositando vários beijos em minha bochecha.
-Amor?.- olhei para o mesmo que assentiu, esperando eu falar algo.- que horas são?
- é... 17h. - ele falou olhando em seu relógio de pulso.
- tenho que ir.- falei dando um selinho no mesmo.
- ei, espera.- Fábio puxou minha cintura me fazendo olha-lo.- por que não fica aqui. E dorme também. - ele fez cara de cachorro sem dono e eu não pude resistir.
- ta bom.- rodeei meus braços em seu pescoço. - mas eu preciso primeiro ir pegar algumas roupas la em casa.- falei dando outro beijo mas em sua testa.
- usa as minhas.- o mesmo me puxou de novo.
- Fábio, a minha casa é do lado.- sorri .- eu vou e rapidinho volto, eu não vou fugir ,calma.- o mesmo riu e assentiu.
Fui até em casa e abri a porta, não tinha ninguém na sala o que eu estranhei, subi as escadas e logo escutei um barulho vindo de dentro do quarto de Luiz.
- isso, assim, não, mais pro lado, isso ta indo bem muito bem.- ouvi a voz de Lizzy e arregalei meus olhos ao escutar aquilo. - não, seu burro, encaixa essa bola.- arregalei meus olhos mais ainda.
- meu Deus, guarda-me de ser titia.- falei olhando pro teto de casa.
- GOOOOOOOOOL.- ouvi Lizzy gritar novamente e pus a mão na testa, eu só posso ser retardada!.
- é isso aí cara, mandou bem.- Luiz gritou também e fui para meu quarto pegar algumas roupas.
Peguei tudo que precisava, e também meu celular e carregador , tomei um banho rápido e vesti um short jeans com um blusão, fui em direção ao quarto de Luiz e bati na porta.
- Luiz.- o chamei e o mesmo logo abriu a porta.
- oi Lory, finalmente chegou, eu nem estava sentindo sua falta.- ele riu e eu também sorri.
- ah...eu vou, dormir na casa do Fábio hoje ta bom?.- perguntei e o mesmo sorriu ladino.
- hum...apenas digo uma coisa.- Luiz colocou as mãos nas paredes da porta.- divirta-se.- o mesmo falou decendo até o chão, coisa que me fez rir e muito, olhei para a cama dele onde Lizzy estava e a mesma fez sinal dizendo que o mesmo era doido, assenti e desci as ecadas.
Sai dali, indo pra casa de Fábio e toquei a campainha algumas vezes, logo ouvi passos que vinham da escada e a porta sendo destrancada.Quando a porta se abriu a primeira cena que vi foi Fábio que estava apenas com uma toalha enrolada na cintira, o mesmo me olhou de cima a baixo abriu um sorriso.
- entra...amor.
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Continua...Oi babys espero que tenham gostado desse capítulo que fiz com muito carinho para vcs.
Comentem aqui o que acharam do cap e não esqueçam de votar nesse capítulo.
Amo todos vocês...
Bye bye 💖💖💖
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O melhor amigo do meu primo
Teen Fictionlory é uma menina de 18 anos solitária, ela não é como uma menina comum, tanto no modo de se vestir quanto no modo de agir e falar, ela perdeu a mãe quando tinha 6 anos e isso a faz se sentir sozinha quando seu pai vai trabalhar, uma das únicas pes...