Assim que chegamos no parque, saímos do carro e Fábio foi até o porta-malas para pegar as coisas.
- Deixa eu te ajudar.- peguei a cesta e olhei para aquele parque.- é muito lindo.- e de fato era.
Haviam algumas crianças brincando, e também outros casais que estavam sentados naquela grama.
Sorri e olhei para Fábio que me encarava parado também com uma cesta em mãos.
- O que foi?.- perguntei sorrindo para ele.
- nada.- ele respondeu e eu dei de ombros.- onde você quer sentar?.- ele perguntou olhando para o Parque.
- Ali.- apontei para debaixo de uma árvore onde haviam algumas crianças brincando por perto, e ele assentiu.
Fomos até lá e Fábio estendeu um pano na grama para que nos sentassemos, tiramos as coisas da cesta e nos sentamos ali.
- Você gosta de morango?.- Fábio perguntou me olhando.
- Amo, sabe...não é a minha fruta favotita, mas eu gosto bastante .- assenti e Fábio pôs sua mão na cesta tirando de dentro um pote recheado de morango com chocolate.- Aaaaah, meu Deus.
- Toma.- Fábio abriu o pote e me entregou. - eu que fiz.- ele passou a mão no cabelo e fez uma cara de orgulho.
Peguei um dos morangos e comi fazendo uma cara boba logo após, o que fez Fábio rir.
- Tá olhando o que?.- peeguntei pra ele que sorria.
- Esse sujo no seu nariz. - ele falou e eu tentei ver, assim fazendo uma careta engraçada.
- Cadê?.- passei o dedo no nariz e Fábio riu.- Cadê Fábio?.
- Aqui, linda. - ele passou o dedo no meu nariz, mas estava sujo de chocolate.
- FÁBIO!!.- empurrei o ombro do mesmo que me mandou a língua e eu devolvi.- Louco, você vai limpar com a língua agora.- falei sem pensar e ele sorriu ladino.
- Com todo prazer.- ele se aproximou, mas eu o empurrei e assim ele caiu para trás.
- Tem criança aqui, garoto.- sorri e ele olhou para as crianças brincando e assentiu.- me dá um guardanapo.
- Tó.- ele me entregou e eu limpei meu rosto.- Lory?.
- Oi, meu amor?!.- dei um beijo em sua bochecha e ele sorriu de um jeito fofo.
- Você ja pensou no que seu pai está fazendo agora?.- ele perguntou e eu pensei um pouco.
Provavelmente meu pai estaria agora no trabalho, fazendo alguma cirurgia de urgência, ou em seu escritório fazendo diagnósticos, o fato é, que ele nunca me deixou ir no seu hospital. Realmente, ele cuidava de tudo para que eu nunca fosse lá , e eu nunca fui.
- Deve estar trabalhando, tipo, todo mundo conhece ele, como: Um dos melhores médicos do Brasil..- dei de ombros.- mas porquê a pergunta?
- Sei lá, só...vocês nunca tiveram uma relação pai e filha?.- ele perguntou me fazendo pensar no quanto ele cuidava de mim no passado.
- Ele era muito carinhoso comigo... mas depois que minha mãe morreu, ele tem se distanciado de mim, quando eu estava com ele, era tipo: Lory, não tome refrigerante, Lory, não saia na rua, Lory, não corra chuva, você não pode ficar resfriada, Lory você não vai a escola, as pessoas de lá podem te machucar.
- Nossa, percebe-se que ele não queria que você se machucasse né?.- dei de ombros e assenti.
- De fato, eu só sei o nome do hospital, mas nunca fui lá mesmo.- peguei um pão de queijo e comi.- come amor.
- Ta bom.- ele pegou um pão de queijo também e comeu.
- Fábio, e se você encontrasse seu irmão hoje? O que faria?.- sim isso foi uma pergunta aleatória, mas eu realmente perguntei aquilo.
- Sei, lá! Irfartaria?, daria um abraço? mas...ele nem me reconheceria ,eu acho.- ele sorriu fraco.- mas isso nunca aconteceria assim, do nada.
- Verdade. - olhei para meus minhas mãos.- mas...vamos parar de falar dessas coisas, nossos passados não são os melhores.- ri.
- Meu passado não foi o melhor, mas o meu futuro eu quero contruir ao seu lado. - ele sorriu e eu pus a mão no peito impressionada.
- Essa cantada foi demais.- sorri e ele me olhou sério, e assim eu o encarei também. - o que foi?
- Isso não foi uma cantada, é sério. - ele falou e eu sorri. - a gente é como tapioca e nutella, você é a nutella e eu a tapioca.
- como assim?, não entendi essa metáfora.- Sorri confusa.
- Tapioca sem nada, é uma merda, nutella é sempre uma delícia, elas são totalmente diferentes, mas quando se juntam....até quem não gosta de doce ama.- ele sorriu e eu assenti.
- Você só pode ser o amor da minha vida.- me deitei ao seu lado, ja que ele estava deitado e apoiei minha cabeça no braço dele.
- Você, é o amor da minha vida.- ele sorriu e segurou meu rosto com as duas mãos e se aproximou mais.....
- Ei, Tio.- Fomos interrompidos por uma voz de criança que vinha de trás de Fábio, olhei para a criança vendo que era o garotinho que jogou uma pedra "sem querer" em Fábio alguns dias atrás.
- Eiii, garotinho, você que jogou uma pedra no Fábio outro dia.- sorri pra ele, mas ele apenas me encarou e Fábio se virou para ele e ficou parado olhando para algo no garoto.
- Me ajuda, tia, minha mãe ela tá mal, tá doente, eu preciso de ajuda.- o garoto que ja estava com uma cara de choro, se derramou em lágrimas.
- FÁBIO! .- dei um tapa em seu ombro, mas o mesmo estava meio que paralizado. - FÁBIO. - gritei e o mesmo se virou para mim, com uma pequena lagrima no olho.- o que foi?.- perguntei confusa e ele me abraçou colocando sua boca perto do meu ouvido.- Olha para a perna desse garoto. - ele sussurrou e eu olhei para o local vendo uma mancha igual a que Fábio tinha na perna.- Ele....ele é o meu irmão.
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Continua...Oi babys espero que tenham gostado desse capítulo que fiz com muito carinho para vcs.
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Amo todos vocês.
Estou respondendo no chat, quem quiser conversar comigo, estou aqui.😊❤Bye bye
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O melhor amigo do meu primo
Teen Fictionlory é uma menina de 18 anos solitária, ela não é como uma menina comum, tanto no modo de se vestir quanto no modo de agir e falar, ela perdeu a mãe quando tinha 6 anos e isso a faz se sentir sozinha quando seu pai vai trabalhar, uma das únicas pes...