Minhas mãos se direcionaram automaticamente a minha boca, e meus olhos ja marejavam algumas lágrimas, aquilo era real.
- É sério isso, Dora?.- me aproximei mais dela que sorria fraco.- eu não posso crer.- sorri.
- É mais do que sério, e mesmo que ele não queira, eu entendo, o lado dele, mas vou me sentir realizada mesmo assim por ter o encontrado, e muito agradecida a vocês por isso.- ela respondeu firme.- Lory né?.- assenti.- você...você poderia chamar o Fábio aqui por favor.- ela pediu e rapidamente assenti.
- Chamo sim.- Falei e assim sai dali indo até onde Fábio e meu pai ainda conversavam sérios. - Fábio. - chamei o mesmo.- A Dona Dora está te chamando lá dentro.- apontei para dentro do hospital e ele assentiu.
- Senhor Ricardo, agora tenho que ir, mas depois continuamos nossa conversa.- ele sorriu simpático e meu pai assentiu.
Depois que Fábio entrou, eu ia voltar para o carro, mas meu pai segurou meu braço.
- Quer falar comigo?.- Apontei para mim mesma com tom dr deboche e ele cruzou os braços.
- Olha, eu quero que me desculpe.- ele falou ainda orgulhoso.
- Te desculpar pelo que?.- perguntei me fazendo de sonsa apenas para que ele confessase tudo que havia feito.
- Por não ser um pai presente, por não te contar que eu to namorando a Daiana.- cruzei meus braços.- por te deixar em casa sozinha, não te deixar vir aqui no hospital, por causa...você sabe.- ele fez uma cara triste.
- Olha, eu esperava mais de você mesmo, você é meu pai e pra mim era como se você fosse o herói que salvava vidas...mas não se preocupava com a minha.- olhei para meus próprios pés.- Eu te perdoo sim, eu não quero ficar mais distante de você do que eu ja tô.
- Ah, minha filha, você não sabe o quanto isso me deixa feliz.- ele se aproximou mais de mim.- Mas eu quero marcar de um dia eu ir te vizitar na casa do Luiz, saber como andam as coisas por lá. - ele sorriu.
- Ah...ta bom!.- falei incerta e ele me surpreendeu com um abraço.- É... o que você estava falando com o Fábio?.- perguntei me afastando um pouco dele.
- Ah, sobre você, se ele te machucar, ou fizer algo que te magoe, as pernas dele que lutem, por que eu vou quebrar elas.- ele falou e eu arregalei meus olhos e também fiquei meio confusa: Por que ele tá sendo legal comigo, depois de tanto tempo?.- brincadeira filha, eu não falei isso pra ele não calma.- ele riu.
- Então tá. - sorri simpaticamente.- eu vou..la pro carro.- acenei e fui em direção ao carro.
[...]
- Amor?.- Fábio me cutucou me fazendo acordar ainda meio sonolenta.
- Hã?.- abri um pouco meus olhos vendo que ainda estava no banco de trás do carro deitada.
- Ja são 18:45, vamos pra casa, o Derik vai durmir na minha casa hoje, a mãe dele vai ter alta só depois de amanhã. - ele falou mas eu só assenti e fechei meus olhos novamente.
[...]
acordei novamente e senti minha cabeça pesarz me virei um pouco para o lado e vi o celular de Lizzy, então o peguei para ver que horas eram.
22:00
Me levantei da cama para sair do quarto, mas senti que meu cabelo estava molhado, e estava com outra roupa.- Oxe? Que isso?.- perguntei a mim mesma ja que a ultima vez que havia tomado banho era de manhã.
Sai do quarto ainda meio confusa e desci as escadas vendo apenas Lizzy e Luiz lá parados feito zumbis de frente para a TV.
- Boa noite.- passei a mão no cabelo.
- Boa noite, bela adormecida.- Luiz falou num tom de deboche e veio até mim me dando um abraço e me levantando no ar.- você tá bem?.- ele perguntou e eu o olhei meio confusa.- Acho que sim.- falei ainda o encatando.- Ô, Lizzê, por que meu cabelo está molhado assim?.- perguntei em seguida cruzando meus braços.
- Ah, o Fábio deu um banho em você e te trocou.- ela falou naturalmente e eu arregalei meus olhos.
- LIZZY!. - coloquei a mão na testa.- isso não é sério né? É mentira isso.
- Ai credo garota, você acha o que? O Fábio não tirou sua roupa não Jegue, ele te deu banho de sutiã e calcinha.- ela falou tranquilamente.
- Amiga???.- a encarei perplexa.
- Lory, olha, ele é seu namorado, você não precisa ter vergonha dele não, e além do mais, eu fiquei vigiando, na verdade eu nem precisava, ja que eu tenho certeza que ele te respeita, e nunca faria algo que você não quisesse.- ela deu de ombros.
- Ai, Ta bom.- ergui minhas mãos como quem se rende.- mas não custava ter me acordado né poxa.
- É que ele disse que você dorme feito anjo.- ela sorriu.- Ah, por falar em anjo, quem é aquele garotinho que o Fábio trouxe pra cá?.
- ah.- passei a mão na cabeça e me sentei no sofá, pois ja sabia que ia ter que contar muito coisa e que ia demorar.ue- Então...
[...]
- AAAAAAAAA.- Lizzy gritou.- eu amei, o Fábio tem um irmão e ele vai ter uma família. - ela sorriu animadamente.
- A Dona Dora, chamou ele para conversar, mas eu não sei o que ela falou.- dei de ombros e sorri também.
- Ah, e pelo seu, pai, que bom que ele ta querendo mudar.- ela assentiu.
- Eu não sei não viu.- neguei com a cabeça.- eu gosto muito do meu pai, mas tenho duvidas de que ele mude.
- Ah, seja o que Deus quiser né Lory.- ela erguei as mãos para cima.
- É...- ergui as mãos também.
- Vamos dormir aqui na sala hoje?.- ela perguntou oara mim do nada.
- Vamos né.- dei de ombros e ela sorriu animada.- apaga a luz, falei para ela, que assim fez.- Boa noite amiga.
- Boa noite, rapariga.- ela sorriu e se deitou no sofá do meu lado.
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Continua...
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O melhor amigo do meu primo
Ficção Adolescentelory é uma menina de 18 anos solitária, ela não é como uma menina comum, tanto no modo de se vestir quanto no modo de agir e falar, ela perdeu a mãe quando tinha 6 anos e isso a faz se sentir sozinha quando seu pai vai trabalhar, uma das únicas pes...