Regina depois que teve o encontro com Emma e sua mãe,ela não queria voltar para galeria, e foi direto para seu apartamento, chegou e olhou o livro jogado na mesinha de centro, pegou abriu, e leu a dedicatória.
" Para a mulher mais maravilhosa desse mundo, e mais linda, e que soube despertar em mim o que de melhor eu tenho. Obrigada por existir em minha vida."
Jogou o livro de volta na mesinha, e se sentou no sofá, ela sentia que estava carregando o mundo em suas costas, sentia um peso enorme,que fazia ela respirar cansada.
Cansada era a palavra que mais lhe servia pois era o que mais sentia, e não podia se culpar ou culpar a Emma, porque ambas entraram em uma relação que ao ver de Regina, estava fadada ao fracasso. Sim ela pensava assim, pois Emma mandava todos os sinais que aquela não iria para frente, e Regina foi ignorando todos eles, os soltar de mãos todas as vezes que estavam em público, o desviar do rosto para que não beijasse sua boca, às vezes que Emma apresentou ela como sua amiga. Mas Regina tinha esperança, principalmente nos últimos dias pois a loira estava mais solta, a saída ao restaurante para ela foi uma vitória, pensou até em conversar com ela sobre se assumirem, mas seus medos foram todos concretizados com um simples convite não entregue, para ela aquela era a confirmação de que Emma nunca a trataria como uma parceira, nunca largaria os escudos e adagas, veneno que percorria o seu corpo era maior que seu amor.
" Amor?" Ela lembrou que Emma nunca disse que a amava, sempre tecia todos os elogios do mundo para consigo,mas a pequena palavra que faria total diferença, ela nunca saiu da boca de Emma, mas ela não a amava Regina pensava que se amasse mesmo, ela apareceria na sua porta pedindo perdão,e dizendo que contou para sua família e a levaria ao casamento do seu irmão,mas Regina pensava que era uma tola por acreditar que isso aconteceria, Emma não faria isso, o que era uma tragédia, pelo menos para Regina que chorava agarrada a almofada do sofá, ela chorava sem nenhum pudor seu desespero saia pela sua garganta fazendo barulho, suas lágrimas não eram contida. Ela escutou seu telefone tocar mas não se deu o trabalho de ir atender, continuou deitada no sofá,não sentia vontade de falar com ninguém, e pensou que poderia ser Emma, e dela Regina não queria ouvir mais nenhum tipo de desculpa.
As horas foi passando e Regina permanecia deitada no sofá, seu choro era silencioso,assim como seu apartamento que para ela estava grande até demais, ela olhava para ele e sentia o vazio que tinha tanto fora quanto dentro. Ela se levantou com dificuldade pois estava a horas na mesma posição. Tinha que reagir, assim ela pensava. Sentiu seu coração disparar ao ouvir o barulho alto da campainha, foi abrir já com medo pois seja quem for o porteiro não avisou, então era alguém que ia com bastante frequência, se não fosse os rapazes da galeria,seria Emma, e ela não sabia o que fazer, se fosse a loira que perturba seus pensamentos.
Respirou aliviada ao perceber que era Gideon.— Ei, e esses olhos?— Disse entrando.—Deixa adivinhar...Emma!
Regina engoliu seco, seus olhos que estavam inchados de chorar, começaram a lacrimejar novamente, seu queixo tremia, Gideon tomou seu choro, e silêncio como um sim, e abraçou a amiga.
— Olha acho que já chorou demais.— Disse se desfazendo do abraço.
— Vamos fazer assim.
— Secou o rosto dela com a mão.—Você toma um banho, e eu vou fazer um chá,aí quando estiver mais calma me conta tudo...tá bom?Regina consentiu, e foi em direção ao quarto, e Gideon suspirava na sala, ele olhou para mesinha e viu que o livro estava quase caindo, pegou o mesmo, e abriu viu o desenho de Regina o qual estava incrível,e a dedicatória, ele sentiu raiva da Emma, mas entendeu que não podia fazer nada, pelo menos enquanto não soubesse o que tinha acontecido,ele fez o chá e levou com biscoitos até o quarto.
— Você comeu alguma coisa? Disse entrando no quarto.
Regina estava deitada apenas negou com a cabeça.
— Então coma esses biscoitos...e me conte o que aconteceu? Porque vocês pareciam tão bem ontem a noite.
— Sim estávamos!
Regina se ajeitou na cama, e enquanto comia seus biscoitos, e bebia seu chá,contou o que tinha acontecido naquela tarde, e como se sentia.
Gideon entendeu o ponto de sua amiga, e também entendia que não era somente pela omissão,mas pelo fato dela se sentir completamente rejeitada,
e que sua relação com a Emma estivesse apenas em sua cabeça, ele a abraçou deitando se, e ficou ali até ela dormisse, depois foi até o apartamento da loira queria falar umas verdades para ela, mas Não encontrou ninguém,mas antes de voltar para o apartamento da amiga ligou para Emma, e falou algumas coisas para ela, não dando tempo de respostas desligando em seguida.Já em outro canto da cidade, a mais de uma hora dali. Estava Emma sentada no banco a mais de vinte minutos olhando para o nada respirando pesadamente.
— Emma!— Mary chamou sentando se ao seu lado.
— Tá tudo bem com você?— Tá sim. Disse triste.
— Não está não, o que aconteceu?
— Nada, só que às vezes penso que nunca vou ser feliz,que a felicidade não foi feita para mim. Disse com a voz embargada.
—Emma?— esperou que a filha olhasse para ela.
— Lembra quando era criança, tinha seis anos,e tinha uma peça na escola, que não queria participar porque seu parceiro não era bom?— Sim eu lembro. Disse baixo.
— E aquela garotinha de óculos te substituiu, e ela era boa, mas não tanto quanto você.
— Sim ela era muito boa. Suspirou.
— E o garoto ele era muito muito bom,e a peça foi ótima,mas talvez tivesse sido excelente se tivesse participado,mas nunca vamos saber...e aquele dia eu pensei.— Suspirou fundo, engolindo seco. — Essa menina ela vai sofrer tanto.
Emma baixou a cabeça olhava para grama, e tinha o semblante triste, não disse nada,mas sua mãe sabia o que se passava,afinal mãe sempre sabe. —Emma?— Disse com a voz embargada.— Ela é linda. Sorriu triste.
Emma olhou para ela com os olhos marejados,não falou nada apenas abraçou forte sua mãe, e chorando tudo que sentia vontade mais não tinha coragem.
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Foi quase sem querer
FanfictionEmma ao responder um anúncio de jornal, vê sua vida mudar completamente,ela que era acostumada a ter o controle de tudo,se vê totalmente sem ele. E para seu desespero ou não, ela ainda se apaixona,pela anunciante... Essa história é inspirada no fil...