Esqueceu da minha existência

376 23 5
                                    

   Gideon entrou no quarto de Regina todo alegre seguido de Archie logo, atrás.
— Regina trouxemos flores! Gideon disse feliz. 

— Obrigada não precisava. Regina disse sorrindo. 

— Não precisava mesmo! Archie disse baixo. Mas Regina escuta e pergunta sem entender direito.

— O que não precisava? As flores?! 

—Ah Regina é que brigamos hoje, por sua causa. Gideon disse sentando na cama. 

— Por minha causa,como assim? 

— Eu queria comprar uma flor e ele outra, aí não chegamos em um acordo, aí pedimos pra uma garotinha escolher, ela escolheu essas aqui, segundo a vendedora são camélias. 

— São bonitas, obrigada. 

— Não, não são! Parecem flores de cemitério! Archie disse sério. 

— Lembra um pouquinho mas elas não são. Regina disse, com um sorriso de canto.

— Pensei que crisântemo que eram! Gideon disse sorridente. 

— Olha não importa, eu gostei obrigada aos dois, e por favor não briguem por essas besteira. 

— Você tem razão Gina, você sempre tem.Gideon disse dando um beijo em sua testa

— Como está se sentindo? Archie pergunta segurando sua mão. 

— Eu estou muito melhor que ontem, e amanhã estarei melhor que hoje! 

Gideon, com um sorriso largo no rosto, disse: — A Emma que tá cuidando de você né? Eu tô achando o máximo isso,ela ficou tão mal quando você foi embora sem se despedir. 

Regina franziu o cenho,apertou os lábios, e disse triste. — É eu errei em não me despedir. 

— Bom já foi né! E vocês estão bem, isso que importa. Archie disse, sorrindo para a morena. 

Emma do lado de fora do quarto, conversava com o médico de Regina, ele a tranquiliza dizendo que, logo ela poderia ir pra casa. 

— Oi, tudo bem você é a Emma né? Um rapaz disse se aproximando dela. 

— Sim eu sou,porque? Emma pergunta curiosa. 

Ele se aproximou mais e disse: — Eu sou o Lucas, enteado da Cora, será que eu posso ver a Regina? 

— Conhece ela? 

— Eu vi ela, só uma vez, na galeria, não sabia que ela era ela, entendi? 

— Eu entendo sim. Emma disse sorrindo, e pediu que ele esperasse ali, que ela já voltava. 

Ela entrou no quarto, e viu sua mãe, e Regina sorrindo, Emma fica encantada com a cena a sua frente, ela nunca pensou que sua mãe, e Regina pudessem ficar tão próximas,se ela soubesse teria apresentado logo que conheceu a morena, para sua família, e evitaria tantos problemas e dor. 

— Emma?! — Regina disse sorrindo ao ver ela encostada no batente da porta, observando as duas.— Emma sua mãe contou cada pérola sua,de quando ainda era criança. 

— Que bom que minhas pérolas faz você sorrir. — Emma disse entrando no quarto. — mãe se quiser ir, eu fico com ela. 

Mary despediu se de Regina,e da filha, e foi para casa descansar. Emma e Regina escutam uma risada nada silenciosa, de Gideon, que entra ao ver Emma, esconde a mão atrás de Archie,Emma coloca a cabeça de lado, sem entender direito o que se passava ali, principalmente depois de Regina, cochichar algo que ela não entendeu.  

— Oi Emma como está? Archie disse se aproximando dela,e dando um beijo em seu rosto. 

— Estou bem, e vocês? 

— Estamos ótimos Emma, então como está minha menina? Gideon disse terminando de entrar no quarto, e se aproximando da cama. 

— Gideon, o que tem aí? Perguntou séria. 

— Ai Emma não é nada.

— Gideon! 

—  Tá  Emma, é café! estamos no contrabando de café, a Regina imploro e eu trouxe, não seja estraga prazer por favor. 

— É só isso?! Pensei que tivessem com vodka sei lá?! 

— Emma não faríamos isso. Archie disse pegando o café entregando para Regina. 

— Sim, eu sei mas ela já pode tomar? Emma disse pegando o café da mão de Regina. 

— É claro que sim! Gideon pegou o café e devolveu para Regina. 

— Eu acho melhor perguntar pro médico! Emma disse pegando o café, que Regina estava quase bebendo. 

— Emma deixa ela beber o café. Archie disse pegando o café da mão da Emma, e devolvendo para Regina 

— Eu vou.— Pegou o café.— só que antes, vamos ver se você já pode! 

— Ai Emma larga de ser chata, dá esse café. Gideon pegou e devolveu para Regina. 

Emma pegou o café de volta, antes que pudesse falar alguma coisa, Regina pega o café da mão dela e diz. — E-mma, vou tomar esse café horrível de hospital, e você vai parar de me encher o saco, tá pior que sua mãe. Disse dando um grande gole no café, que já estava quase frio. 

— Regina fui criada por ela, queria o quê? Disse respondendo a morena. 

— Gente desculpa atrapalhar a dança do café, mas Emma, esperei lá fora, como disse, mas você não voltou! 

— Eu acabei esquecendo, Regina o lu. 

— Lucas o que faz aqui?! Perguntou interrompendo Emma. 

— Posso falar com você? Lucas pergunta, ainda parado na porta. 

— Bom, não sei o que teríamos pra falar, mas pode sim. 

— Será que eu posso? Lucas disse apontando para dentro do quarto. 

Regina consentiu, e ele entrou, Emma observou o desconforto de ambos e disse: — Gente vamos deixar eles conversa. 

— Obrigado — Lucas disse ao ver três passando o ele em direção a saída. —  Regina a mã... Cora, queria te ver! 

— E porque ela não veio até aqui? Disse ríspida.

— Ela sente medo!

— Medo? Me poupe! 

— Ela tem medo de você, rejeita lá. 

— De rejeição ela entendi! 

— Regina por favor ela é sua mãe…

— Olha só lucas.— Disse interrompendo ele. —  pra você ela é sua mãe, alguém que você ama, mas pra mim… ela é só alguém que me colocou no mundo, e esqueceu da minha existência. 

— Tudo bem Regina, eu entendo...me desculpa!

Regina suspirou fundo, aquela situação não era nada agradável para nenhum dos dois. — Tudo bem Lucas você não tem culpa.

Lucas pegou em sua mão e disse: Eu espero que você, fique bem, e que seja muito feliz...te desejo de coração, e foi um prazer te conhecer. 

— Eu digo o mesmo. 

Lucas se despediu saindo do quarto, e Regina suspirou aliviada, por mais que aquela situação não fosse a mais agradável,  ela se sentia bem, pensava que se Cora realmente quisesse vê-lá teria ido ao seu encontro, e não mandado um intermediário.

Foi quase sem quererOnde histórias criam vida. Descubra agora