»»»Do mesmo universo de Ethan, Josh e Adam.«««
James a dois anos atrás teve que enterrar a pessoa que mais amava além de seus pais.
Ele chorou debruçado naquele caixão tudo o quê poderia chorar em uma vida. A dor dele só estava começando.
"-Eu chore...
Depois que meu irmão foi embora, minha mãe decidiu que queria mudar de cidade e respirar novos ares. Tentei me opor a sua decisão, eu ainda tinha esperança de ver Vincent entrando pela porta da frente e vir correndo me abraçar como sempre fazia quando chegava em casa. Mas a sua decisão já estava tomada, só tive que aceitar e fazer minhas malas. Depois de uma semana na nova cidade, nova casa, novas pessoas - algo que eu não realmente não gosto - não me sinto confortável com mudanças. Minha mãe me pediu para o por o lixo para fora, quando estava voltando para dentro vi um garoto alto, magro, cabelos castanhos e usava óculos de grau. Devo admitir que ficava adorável nele. Mas o que me chamou atenção foi o buquê de girassóis em suas mãos, posso sentir meus olhos brilharem e acho que ele também percebeu já que sorriu para mim e veio em minha direção.
— Olá — diz tímido ajeitando o óculos em seu rosto — Somos vizinhos, ele aponta para a casa do lado da minha e sorri.
— Oi, eu não tinha percebido — fico meio sem graça e ele da de ombros.
— Meu nome é Jack — estende sua mão e aperto cumprimentando ele.
— O meu é Emy — sorrio gentil e ele devolve o sorriso.
Jack me olha por alguns segundos e logo suas bochechas coram, ele desvia o olhar para as flores em sua mão e pega uma delas esticando em minha direção. Arregalo os olhos e a pego com timidez.
— Percebi que gostou delas, considere essa um presente de boas vindas — não posso deixar de sorrir boba pela flor e sua gentileza.
— É minha flor favorita — estou tão admirada com suas belas pétalas amarelas.
— Minha mãe também gosta, então trouxe essas da nossa floricultura — olho para Jack e ele da de ombros —Hoje é aniversário dela, então quis fazer algo. Mesmo que seja com suas próprias flores.
Ele ri um pouco e coça a nuca, achei fofo para falar a verdade.
— Obrigada Jack — ele sorri e vira a cabeça para o lado me olhando, seu sorriso se alarga.
Engulo em seco e sinto os pelos do meu corpo se arrepiarem em sinal de alerta. Ele logo se endireita e seu sorriso se torna fofo novamente.
— Bem, até mais, Emy — acena com a mão e vai em direção a sua casa.
Antes dele entrar pela porta me olha novamente com seriedade e logo some pela porta.
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