destiny | [AU] Adrinette

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E, mais uma vez, estava ansiosa. Havia escolhido um vestido simples, do qual conseguia se sentir confortável, mas era algo do qual a realeza sentia orgulho de apresentar.

A duquesa Césaire e suas filhas estavam chegando e, por esse motivo, a princesa não poderia estar mais feliz. Sua melhor amiga estava vindo visitá-la e o coração não parecia caber na caixa torácica.

A festa de dezesseis seria em quatro dias e a família Césaire fora a primeira a chegar, e com razão, já que a princesa e toda a família real amava e admirava a outra família.

— Sabe, Marinette, espero que você se lembre de que eu sou seu único melhor amigo. — ela ouviu Adrien murmurar atrás de si.

—O guarda está com ciúmes? — a garota provocou, sentindo a vontade de rir.

Ele não respondeu, apenas bufou e revirou os olhos, o que a fez tomar como uma resposta positiva. Alya também era amiga de Adrien, mas o loiro insistia em sentir todo aquele ciúmes com a Lady.

— Faria mais sentido se você sentisse de Nino. — ela virou para ele, que olhava fixamente para onde ela deveria olhar. — Não tem nem do que sentir ciúmes.

— Por favor, olhe para frente, Vossa Alteza. — o esverdeado respondeu, friamente.

Por conhecer Adrien Agreste bem o suficiente, sabia que quando ele usava os termos reais também estabelecia certa distância. Era como se, de repente, as coisas estivessem virado o que sempre deveriam ter sido.

— Certo, Guarda Agreste. — ela o respondeu, virando o rosto para encontrar, ao longe, o carro preto que trazia a família de Alya. E então, em questão de segundos, ela esqueceu que estava "brigada" com o loiro. — Ela chegou! Ela chegou! Ela chegou!

Se segurou para não pular em seu lugar, de tão animada que estava. Olhou mais uma vez para o amigo, que abriu um leve sorriso e olhou para ela por dois segundos, mas manteve o olhar fixo no portão e no carro preto. A princesa olhou para o mesmo lugar, segurando a saia nas mãos, mantendo a postura que deveria.

Observou as quatro mulheres descerem do automóvel: primeiro a mais velha, a Duquesa, e depois suas filhas que desceram na ordem que nasceram. Elas se enfileiraram na frente da família real e referenciaram.

— É ótimo revê-la, Marlena. — Tom sorriu, estendendo a mão para a mulher, que o cumprimentou sorrindo.

— Quanto tempo! — Sabine sorriu, feliz, para a antiga amiga, que foi a pessoa que mais a ajudou a se ajustar na nobreza.

— Marinette! — Alya pulou em cima da amiga, a abraçando fortemente, o que fez Adrien se aproximar das amigas, em um ato de prontidão para a defesa. — Quanto tempo! Você precisa me contar todas as novidades! Faz um ano que não te vejo!

— Eu estou mais feliz ainda em te ver! — ela comentou, enquanto abraçava a garota. Quando a morena voltou para o chão. — Se lembra de Adrien?

— Você é um guarda? — Alya perguntou, abrindo um sorriso. — Eu nem me surpreendo, mas é bom te ver. 

— Ele é designado a me proteger. — Marinette explicou, olhando fixamente para o loiro. 

— Tenho que segui-la para todo o canto. — ele suspirou e passou a mão no cabelo, uma expressão exagerada e forçada de cansaço. — Só não passo a noite toda de guarda na porta dela, pois há rodízio.

— Mas, se fosse por você, você ficava, certo? — a morena provocou, cutucando o braço do guarda, que corou levemente, mas não a respondeu. — Acho que alguém terá que me atualizar também... Mas, enfim! Vamos, Princesa!