destiny | [AU] Adrinette

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1 mês depois...

Já havia completado duas semanas sem uma notícia sequer vinda diretamente de Adrien Agreste, que, seguindo as reuniões das quais Marinette sempre participava e da qual o único assunto era sobre o que acontecia na guarda que estava em outro local e que pediu por mais pessoas, virara Tenente; tudo isso para que o plano formulado por Gabriel Agreste tivesse sucesso.

Embora tivesse uma fonte de notícias extremamente confiável, da qual era seu pai, ainda assim se sentia como se estivesse desinformada, pois a última carta que recebera mandada por Adrien, destinada à Alya, mas a qual o conteúdo lhe pertencia, fora há duas semanas atrás e tudo que ela mais desejava era saber como ele estava. Nada mais importava se não o bem-estar do loiro, do qual estava comandando as tropas que iriam pedir o acordo de paz.

Marinette conhecia Adrien Agreste o suficiente para saber que o mesmo era bom em conversa e em defesa sem armas e, talvez esses haviam sido os principais motivos, pelo qual o General havia requerido seu próprio filho para ter um papel grande e essencial para a execução do filho. Embora soubesse que o mesmo fosse extremamente experiente, a princesa não conseguia deixar de sentir aquela preocupação, medo e vontade de protegê-lo.

Era engraçado e estranho saber que seu Adrien, quem lhe fora designado a missão de ser o principal guarda para a proteção da princesa, era o mesmo que estava naquele local tão perigoso, prestes a se expor em um perigo grande, do qual lhe estressava apenas por lembrar.

Lady Alya manteve-se no palácio e toda a família real gostava da mesma naquele local, pois era como se pertencesse àquele lugar, já que sempre conseguia se adaptar muito bem a todas as situações que lhe eram aplicadas. Por esse motivo, a morena estava junto da azulada no aniversário de dezenove anos de Luka Couffaine, que, assim como a princesa, havia feito uma festa pequena, da qual Marinette Dupain passou a maior parte do tempo totalmente distraída, pois seus pensamentos estavam, como sempre, presos na pessoa que mais parecia importar.

Continuava extremamente ansiosa para que, enfim, pudesse encontrar seu querido e amado Adrien Agreste, para que, finalmente, pudesse descansar seu coração extremamente preocupado e ansioso, que não parava de fazê-la pensar no guarda e checá-lo para poder comprovar a si mesma que nada havia o machucado. Seria pura mentira dizer que não tinha medo de perdê-lo, já que, assim que pensava nele, seu coração sempre acelerava, tanto de temor quanto de saudades do mesmo. Já havia se completado dois meses que Adrien Agreste havia decidido morar em seus pensamentos.

Marinette leu a carta do loiro pela a segunda vez naquele dia, pois sabia que aquelas palavras doces e informações que já havia decorado e já pareciam jurássicas comparadas às coisas recentes, das quais a princesa já sabia ou não, mas, ainda assim, iria saber em breve. Palavras escritas por Adrien, de forma apressada, sempre iriam acalmar o coração da Dupain, que passou a não conseguir viver sem ler, repetidas vezes, as palavras que o loiro escolheu para escrever naquele pedaço de papel que se encontrava nas mãos da azulada:

"De modo formal, V. Alteza, a senhorita não faz ideia de quanta falta está me fazendo neste momento, assim como aconteceu ontem, repetindo o que foi instalado em mim faz meses e do qual continuará aqui até eu, enfim, poder vê-la mais uma vez. Tenho certeza, m'lady, que meu coração bate por você e que continuo respirando, não pelo fato de que é algo essencial para o ser humano, mas, sim, porquê quero te ver. Vossa mercê não têm ideia do que faz com meu coração; mesmo, fisicamente, longe de mim, você ainda consegue mexer comigo e isso é um efeito único do qual você — e apenas você — consegue causar em alguém como eu. Não parece algo maluco de se pensar?"