BEWITCHED • JEON JUNGKOOK

Capítulo 03

Mike estava a relembrando alguns acontecimentos relevantes que aconteceram em sua vida, chegou a mostrar uma foto dos dois juntos que ele sempre carregava consigo, o que era ótimo, porém Halley, com os pensamentos em um homem misterioso e dono de um sorriso lindo, estava mesmo era querendo saber do que aconteceu recentemente, antes de ter se deitado em uma cama e ter aquele pesadelo do garotinho lhe matando. Mas até agora ele não citou nomes, Rowgson também não queria perguntar. Quer dizer, não exatamente.

— Ah, isso — Mike franziu o cenho, como se lembrar do passado fosse torturante. — Foram dias estressantes...

Mas Rowgson insistiu que ele lhe dissesse o que aconteceu, ansiosa para ouví-lo finalmente mencionar o rapaz que esteve em seu apartamento, não como o culpado pelo o que lhe aconteceu. Muito longe disso.

A mulher esperava, pelo menos, conseguir uma explicação para sua misteriosa aparição. Se bem que ele mesmo poderia ter lhe falado, no entanto, desviou de suas perguntas e não parecia disposto a respondê-las tão cedo.

Talvez seja esse o motivo para tê-la aconselhado a sair do casulo.

— Se você tiver tempo, me conte desde o começo.

Desde o começo. Mike se lembra bem do dia em que ele colocou os pés naquela editora para só tirá-los quando conseguisse o que queria. Acontece que o quê JK queria estava nas mãos dele e, agora, em sua frente tomando café consigo.

— Bem — principiou Mike, meio na dúvida se estava fazendo o certo ao contar aquilo à ela. — Uns dias atrás, 13 de agosto, você recebeu a visita de um rapaz, que eu não sei o nome, lá na editora. Ele estava interessado em publicar um livro, mas iria embora da cidade em poucos dias, só que você o ignorou e, infelizmente para nós, não leu o livro como havia prometido a ele.

— Eu prometi que leria o livro dele? — Mike abanou a cabeça, confirmando. Em nenhum momento Halley imaginou que esse tal rapaz que foi na tal editora fosse o mesmo que apareceu em seu apartamento.

Diferente de Rowgson, Mike sabia de quem se tratava, mas não gostava de seque citar o nome do sujeito.

— Ele não gostava...

— O quê?

— Ele não gostava de ir até lá, até duvido se ele queria mesmo publicar aquele livro.

— Hum... — Halley murmurou, baixando o olhar em desânimo, pois era como se ele falasse mais para si mesmo que para ela que não entendia nada.

Mas o ouviria até o fim.

— No dia 24 de agosto —  prosseguiu Mike. — o dia que vocês marcaram de se encontrar num lugar que eu desconheço até hoje, você não apareceu na editora, mas ele sim e isso foi muito estranho. Você me ligou aquele dia dizendo que faltaria porque estaria com ele, mas eu não entendi o que ele tava fazendo lá, se você me disse que estava com ele.

— E por que não nos encontramos na editora mesmo?

— Não sei — Mike ergueu os ombros, seus dedos compridos batucavam sobre a superfície da mesa. — Também queria saber.

— Eu conhecia ele?

— Não — ele sorriu forçado, desviando o olhar para os dedos. Pareceu nervoso enquanto o fazia. — Eu acho que não. Ele nunca disse seu nome. Mas você o chamava de JK. Nós o chamávamos assim.