Megan Donnelly

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Meses atrás

Meg era a garota mais otimista que alguém poderia ser, mais àquela altura sua paciência já havia se esgotado e estava a beira de um colapso.

Oie me chamo Megan e agora estou vivendo meu pior dia, minha mãe foi transferida e vamos ter que morar em SAN Francisco.

- Mamãe como pode fazer isso comigo ? Eu não posso sair no meio do ano, minhas notas são perfeitas e eu não posso deixar meus amigos diz começando a chorar.

- Querida não há o que se fazer, me transferiram meu amor, o que temos a fazer é aceitar isso de cabeça erguida diz tocando nas mãos de Meg.

As duas se abraçam, a única pessoa que tinha no mundo era sua mãe, sempre foi as duas contra o mundo, desde que seu pai havia fugido com uma outra mulher com quem se envolveu no trabalho, minha mãe nunca falou sobre o assunto mais no fundo isso ainda a magoava profundamente, por isso Meg jurou para si mesma que seria o orgulho da sua mãe e que seria perfeita em tudo.

- Eu sei mamãe, não é sua culpa, eu estou com medo diz secando o rosto com as costas da mão. 

- Você é ótima filha, tenho certeza de que vai se dar muito bem, eu sei disso diz se levantando e antes de sair do quarto da filha ela deposita um beijo acima da cabeça de Meg que sorri com o carinho da mãe.

Meg se levanta e vai em direção à janela, já era noite e a lua estava escondida atrás de nuvens, fazia frio e como se a natureza lesse seus pensamentos uma brisa gelada soprou sobre o rosto de Meg o que fez seus cabelos loiros balançarem desconexos, ela rapidamente fecha a janela e se joga na cama, seu coração estava pesado, não fazia a menor ideia do encontraria em San Francisco, nunca tinha saído de Toronto na vida e aquela seria a primeira vez.

No dia seguinte

As malas já estavam em frente à porta, Meg olhava para aquela casa onde foi tão feliz, então ela olha para o jardim onde brincou tantas e tantas vezes com suas amigas e as vezes gostava de se deitar na grama e ficar olhando as estrelas, sentiria muita falta daquele lugar.
Ela sente alguém tocar seu ombro e ao se virar sua mãe a olhava com carinho, ela também estava triste por ter que ir, mais o seu trabalho a levava agora pata outro lugar.

- É hora de ir querida diz apertando de leve o braço da filha que não diz nada e antes de entrar no táxi, ela olha mais uma vez para aquele lugar, ele sempre estaria gravado em sua mente e seu coração.

Um novo começo estava por vim, ela só espera que desse tudo certo, no fim das contas ela seria só a Meg de sempre.

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