Aniversário do Renatinho (parte1)

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Pov Ludmilla:

Um mês havia se passado desde que a Bru foi pros EUA, meu quarto ainda tinha o cheiro dela, meu closet ainda tinha o cheiro dela, ou talvez fosse a minha mente que não esquece nem por um minuto o cheiro dela.
Eu estava sentada na cama pensando no que a Bru estaria fazendo nesse momento.
_ Ludmillaaa! - escutei batidas na porta do meu quarto.
_ Entra Renatuda. - a voz do Renatinho era inconfundível.
Ele entrou saltitante no meu quarto.
_ Lud, você sabe que amanha é meu aniversário né?!
_ Claro que eu sei viado!
_ Vamos começar o fervo hoje né?! Tá tudo certo?
_ Tudo certíssimo amigo, a festa é tua.
_ É nossa amiga. - ele disse me abraçando.
_ Aham é. - eu não tava muito animada.
_ Amiga se anima é meu aniversário poxa. - ele pedia.
_ Desculpa amigo eu tô tentando mas é aos poucos você sabe né?!
_ Se eu pudesse eu ia pros EUA, pegava a barbie, colocava na mala e trazia pra você. Só pra não te ver assim.
_ Eu ia adorar. - nós rimos.
_ Vou sentir falta da Bru aqui também, na minha festa.
_ Não tanto quanto eu.
_ Ela vai voltar amiga, e vocês vão voltar a ser aquele casal grudento e insuportável que não se assumia.
_ Que arrependimento de não ter assumido a Bru.
_ As coisas acontecem como tem que ser amiga.
_ Você sente o cheiro da Bru no meu quarto?
_ Claro que não Lud. Pirou? - ele riu.
_ Eu sinto o tempo todo.
_ Você sente o cheiro da Bru com o coração Lud, por isso que só você sente. -  Renatinho me abraçou.
_ Agora vai viado, vai resolver as coisas do seu aniversário que eu vou tomar meu banho e me arrumar. Vou me arrumar pro fervo hoje, tem esse negócio de pensar em mulher não. Tu já viu dadana chorando pelos cantos? - nós rimos.
_ Já tem um tempinho que tu não é danada mais Ludmilla. Agora tu é trouxa, apaixonada. - Renatinho falou me zuando.
_ Sai daqui Renatuda. - Atirei uma almofada nele que saiu logo do meu quarto.
Pior que ele tava certo, eu era uma trouxa apaixonada mesmo. Não tinha um minuto sequer que eu não pensasse nela.
Fui tomar banho e me arrumar, sabia que iria demorar muito pra fazer minhas tranças e ia me atrasar.
Estava preocupada com as pessoas que eu ia encontrar no fervo, eu já tinha ficado com muitos amigos e amigas do Renatinho.
Desci já era uma 22h todo mundo já tinha chegado, demorei muito fazendo as tranças.
_ Amiga achei que tu não vinha. Tá todo mundo perguntando por você.
_ Como que eu não ia pra festa que é na minha própria casa Renatinho? - nós rimos.
_ Ah sei lá tu tá numa bad danada.
_ Você sabe que eu olho pras pessoas aqui e imagino que a Bru vai estar em algum lugar no meio delas, não caiu minha ficha ainda que ela está em outro país. Ah sei lá, tô doida vou beber.
_ Isso amiga. Bebe que é melhor. - nós rimos.
Fui pegar uma bebida e assim que achei o Marcos fiquei perto dele.
_ Irmã você viu que tem um monte de contatinho seu aqui?
_ Acredita que eu nem olhei direito quem estava aqui.
_ Gabriel Jesus, Aline Riscado e Isabelly. Boa sorte irmã.
_ Vou ficar aqui quietinha grudada em você. - eu disse agarrando o braço do Marcos.
_ Ludmilla do céu, a Isabelly acabou de te ver aqui. - só queria aquele poderzinho de ficar invisível agora.
Isabelly veio na minha direção e Marcos saiu de fininho.
_ Oi meu amor! Que saudade. - Isabelly estava bêbada me chamando de amor.
_ Oi Isa tudo bem? - ela veio me abraçar e me deu um selinho, eu me assustei.
_ Melhor agora que estou com você.
_ Que bom que está bem. Vou no Renatinho Isa a gente se fala.

Passei pelo Renatinho, encostei nas costas dele falei no seu ouvido:
_ Três contatinhos na mesma festa já ta bom ou vai chegar mais algum?
_ Fazer o que se tu pegava todo mundo do rolê.
_ Vontade de te matar. - eu brinquei enforcando ele e entrei pro banheiro que  ficava próximo a dispensa da minha casa.
Assim que sai do banheiro me encontrei com a Isabelly na porta.
_ Aí que susto. - exclamei com a mão no peito.
_ Lembra quando a gente se pegava escondido no banheiro das baladas? - ela chegou perto me empurrando de volta pro banheiro.
_ Isabelly para! Tá doida?
_ Qual é Lud? Você está solteira, eu também. Você é tão safada quanto eu, a gente sempre se deu bem na cama.
_ Sei lá Isa, estou em outra vibe agora entende? Não quero magoar você.
_ Eu me contento com o pouquinho que você me der. Na verdade eu que quero dar pra você. - Isabelly falou essa frase no meu ouvido, fiquei cheia de tesão. Não queria me arrepender de transar com ela de novo mas não conseguiria evitar.
_ Repete! - eu disse segurando seu cabelo.
_ Eu quero te dar Lud! - tranquei a porta do banheiro, encostei ela na parede e começamos a nos beijar. Coloquei minha mão dentro do seu short e ela estava toda molhada fiquei com mais tesao ainda. Ela passou sua mão em minha coxa e eu tive certeza que tinha visto a mão da Brunna.
Tirei a mão dela na hora.
_ Desculpa Isa não consigo.
_ Que poha é essa Ludmilla? Não estou reconhecendo você.
_ Nem eu me reconheço me desculpa.
_ Não sei porque eu insisto tanto. - Isa saiu batendo a porta do banheiro.
E eu sentei no vaso e comecei a chorar.







Amores!!! Gratidão pelas mensagens e directs (sei lá se é direct q fala aq no whatpad kkk). Divulguem essa funfic, quanto mais visualizações mais vontade de escrever eu tenho.
Aguardem que os próximos capítulos serão babadoooo 💋

Cartas para Bru (Concluída) Onde histórias criam vida. Descubra agora