Eu nunca mais quero te ver indo embora

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Pov Ludmilla:

_ Eu não tô acreditando Bru! Você não pode fazer isso comigo eu posso ter um ataque do coração sabia? - nós rimos, ainda abraçadas.
_ Deixa eu te olhar um pouquinho? - nos soltamos devagar e Brunna me olhava nos olhos.
_ Bru, eu tô muito feia. Eu acabei de acordar tô toda bagunçada.
_ Xiu! - Brunna colocou um dedo nos meus lábios fazendo com que eu me calasse e continuava me olhando fixamente.
_ Por que me olha assim dessa maneira sem nem piscar? - perguntei surpresa com o olhar fixo dela.
_ Eu estive em tantas cidades lindas em turnê com circo. Conheci tantos lugares, tantas paisagens. Mas nenhuma paisagem faz meus olhos brilharem tanto quanto olhar pra você. - meus olhos encheram de lágrimas e o da Bru também.
_ Você foi a melhor coisa que me aconteceu Bru. E esse tempo longe só me provou que não importa o que eu tenha fama, dinheiro, sucesso, sem a mulher que amo do meu lado nada disso me trás a felicidade completa.
_ Não faz isso Lud, meus olhos estão inchados de tanto que eu chorei hoje. - eu secava as lágrimas da Bru.
_ Amor você sentiu minha falta? - perguntei com voz de neném.
_ Claro que eu senti falta do meu neném. E você sentiu a minha? - segurei a mão dela.
_ Nossa era uma saudade que doía demais. Eu procurava você por esse quarto e parece que o vazio me consumia.
_ Fiquei os três primeiros meses dormindo duas ou três horas por noite. Eu parecia uma bailarina zumbi. - nós rimos.
_ Aí Bru, eu estava planejando nosso reencontro. Eu ia te buscar no aeroporto, levava sua mala, te levava pra Angra. O quarto ia tá lá do jeitinho que foi a nossa primeira vez, cheio de rosas pra você passar, eu estaria toda linda, toda arrumada te esperando. Como que você me apronta essa garota? - nós rimos.
_ Ué não tá feliz que eu voltei? Vou embora pros EUA de novo e daqui a duas semanas eu volto e você faz a surpresa pra mim. - Brunna se levantou fingindo que ia embora e eu puxei pelo braço e a sentei no meu colo.
_ Eu nunca mais quero te ver indo embora. - falei sério com ela, segurando seu rosto e olhando no fundo dos seus olhos.
_ Então, não me dê mais motivos pra ir.
_ Você vai ser a mulher mais feliz e mais amada de todo esse universo. - Brunna abriu o sorriso mais lindo do mundo. _ Não dá esse sorriso pra mim Bru? Não faz isso comigo. - dei um selinho nela, nós rimos.
_ Lud, você ainda me ama como antes?
_ Não Bru. - Brunna abaixou a cabeça decepcionada, eu levantei a cabeça
dela. _ eu te amo mais, muito mais que antes. E você? Ainda me ama igual?
_ Mais que ontem e menos que amanhã. - nós sorrimos.
Brunna segurou meu pescoço com uma mão e a outra colocou na minha cintura e colou nossos lábios. Segurei na sua nuca com uma mão e a outra coloquei em sua coxa. Passei meus lábios devagar sobre os dela, pedindo passagem com a língua. Intensificamos o beijo e minha mão corria pelo corpo dela.
Deitei a Bru na cama e fiquei por cima dela. Tirei seu sapato, seu short e sua blusa. Eu estava somente de calcinha.
_ Que saudade de sentir seu corpo meu amor. - eu passava a mão eu suas coxas.
_ Que saudade do seu toque Lud. - eu estava cheia de tesao, louca pra fuder com a Bru mas eu não consegui. Nesse momento eu queria sentir o amor dela.
Beijei cada parte do seu corpo de forma doce e carinhosa.
_ Amor, eu imaginei que quando você chegasse a gente ia fazer um sexo selvagem sabe?! Mas eu não tô com vontade de fazer dessa forma. Quero amar você. - falei no ouvido dela, entre beijos e carícias.
_ Nossa, eu juro que pensei a mesma coisa. Pensei que íamos quebrar a sua cama e eu só quero te sentir de corpo e alma comigo.
_ Você é a única pessoa no mundo que eu senti amor, amor de verdade. - Brunna colocou minha mão no seu coração e estava super disparado.
_ Você faz eu me sentir assim só de me olhar.

Voltamos a nos beijar. Minhas coxas estavam cruzando nas suas, encostando em sua intimidade e minha intimidade encostando em sua coxa. Nossos beijos mais intensos. Nossos olhares, abraços apertados.
Tirei a calcinha dela e depois tirei a minha. Passei a mão na sua intimidade e senti o quanto ela estava molhada, tanto quanto a minha.
Acariciei seus seios de uma forma que eu sabia que ela sentia tesao. E ouvi um gemido baixinho.
Eu continuava em cima dela, uma posição confortável e aconchegante. Muitos carinhos e declarações, mas nossos corpos se esfregavam de uma forma quente. Minha coxa com mais contato com a sua intimidade e eu me esfregando com mais intensidade sobre sua coxa. Eu amava gozar naquela posição, mas sabia que Brunna não conseguia gozar assim.
Então desci minhas mãos sobre sua barriga, até a virilha e comecei a toca-la.
_ Continua do jeito que tava amor. - Brunna tirou minha mão e colocou novamente minha coxa encostando em sua intimidade. Ela também fazia movimentos rápidos e intensos se esfregando em mim. Senti ela me abraçar forte e cravar as unhas em minhas costas.
_ Eu te amo meu amor! - sussurrei em seu ouvido
_ Eu te amo demais! - Brunna disse com voz trêmula.
Nos abraçavamos tão forte e nossos corpos continuavam fazendo movimentos em busca do orgasmo. Senti a Brunna tremer as pernas e gemer no meu ouvido, e comigo não foi diferente. Gozamos juntas.
Deitei no colo dela ainda trêmula, enquanto ela fazia carinho nas minhas costas.
_ Não acredito que você conseguiu gozar assim amor. - eu disse pra ela
_ Eu também não. Mas, tava tão bom do jeito que você estava se esfregando em mim, me deu tanto tesao. E eu sabia que ia acontecer.
_ Como é bom fazer amor com você.
_ Eu troco tudo por momentos assim minha vida.
Ficamos deitadas juntas com nossos corpos nus colados. Ficamos um bom tempo em silêncio, nossos carinhos, olhares e sorrisos se declaravam melhor que qualquer palavra.

_ Ludmilla vem almoçar! - Luane entrou no quarto gritando e flagrou eu e Bru totalmente peladas deitadas na cama. Deitei em cima da Brunna pra tampar ela.
_ Luane sai daqui! - comecei a gritar
_ Gente a xoxo cunhada voltou eu nem sabia.
_ A gente já vai descer irmã, agora vasa.
_ Tranca a porta da próxima vez.
_ Bate na porta da próxima vez Luane. - Luane saiu, eu deitei novamente ao lado da Brunna que estava vermelha de vergonha. Nós rimos.
_ Amor, vamos descer pra almoçar? Estou morrendo de fome. Tem dois dias que não me alimento direito porque minha mulher sumiu e me deixou louca aqui - eu ri, enquanto a Brunna fez uma cara de preocupada.
_ Não fala assim amor, eu fico mal.
_ Oh neném, não fica. Sua chegada compensou todos os momentos de tristeza. Hoje eu sou a mulher mais feliz desse mundo. - dei um abraço apertado e um selinho na Bru.
_ Vou te dar comida na boca pra compensar. - nos rimos.
Vesti minha roupa, peguei a blusa da Bru que estava no chão pra vestir nela. Antes de colocar a blusa nela, eu apertei e passei a língua no seu seio. Uma brincadeira que eu sempre fazia com ela.
_ Amor eu quero descer assim grudada em você. - eu disse agarrando a Bru por trás e andando abraçada com ela.
_ Vamos ficar grudada até essa saudade toda passar. - descemos as escadas abraçadas e chegamos na cozinha da mesma forma.

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Gente não tô dando conta de vocês pedindo capítulo todo dia não hein?!🤣
O que vocês acharam? Me contem se curtiram ❤️😘

Cartas para Bru (Concluída) Onde histórias criam vida. Descubra agora