🚫 Capítulo violento, podendo conter partes que desencadeia gatilhos em pessoas sensíveis.
- Mais um dia dedetizando as pragas, meus amigos - digo enquanto entro na Senzala já vendo mais um dos traidores que foi capturado.
Ele está acorrentado numa cadeira. O rosto totalmente desfigurado. Deixei a família de sua última vítima lhe dar uma surra antes de trazê-lo para cá e concluir as coisas ao meu estilo.
- Espero que esteja confortável.
A resposta que recebo é um olhar de deboche e uma cuspida de sangue no sapato.
- São caros - informo -. Sabe... Eu até poderia colocar um profissional médico para realizar esse procedimento ou até mesmo poderia usar materiais esterilizados. Contudo você não seria tão exigente, não é mesmo, Conrado?
- Anda logo com isso e me mata, Azikiwe! - ele diz entre dentes - É melhor do que ficar assistindo você dando showzinho para as câmeras!
- Ah! - sorrio caçoísta - Mas eu não vou matar você. Acreditou nisso? - seu rosto toma uma expressão confusa - Não, não... seria bom demais pra você. Você estuprou uma moça, Conrado. Não há motivos para ser gentil com você.
Vou até a pequena mesa de inox com rodinhas no canto da sala e a trago até o Conrado, meus materiais desta vez são muito menores dos que usei com Miles. Abro a necessaire e a desenrolo sobre a mesa. O olhar dele ao avistar o que usarei rapidamente toma pânico. Se chacoalha na cadeira como um louco enquanto grita:
- NÃO! NÃO! NÃO!
- Vai ficar tão bonzinho que nunca mais vai estuprar alguém de novo - digo calmamente enquanto pego o picador de gelo -. Se eu fosse você, não me mexeria tanto... Não realizei lobotomia muitas vezes na vida.
Na África foi-se criado um ditado para mim pelos homens que me observaram nas punições no decorrer dos anos. O provérbio diz:
"As Azikiwe besluit om jou te straf, hoop hy sal jou doodmaak."
Significa: Se o Azikiwe decidir castigá-lo, torça para que ele o mate.
Existe crimes que condeno, estes são pagos com a vida... Contudo há os crimes que eu repudio... Ah... Para esses a morte seria preferível, os condenados se tornam tão inválidos que nem a própria vida passam a ser capazes de tirar. Aqueles que não seguem minhas diretrizes não estão safos das consequências.
Sem anestesia mesmo, e com o picador, aproximo a ferramenta dos olhos de Conrado, medindo precisamente onde será a perfuração. Contudo ele não colabora, tentando morder a minha mão. Não vou apagar ele para fazê-lo, merece sentir cada movimento. Solto o material e tiro meu cinto. Pego-o pelos cabelos e empurro contra o apoio de cabeça da cadeira, com o cinto dou a volta entre sua testa e o apoio, prendendo sua cabeça ali.
Agora sim. Pego novamente o picador e o pequeno martelo cirúrgico, encosto atrás do olho de Conrado, com mãos firmes e precisão vou dando as batidas necessárias até a ponta do objeto chegar ao lóbulo frontal do encéfalo. Giro a ferramenta, trinta graus para cada lado, rompendo os ligamentos cerebrais alí até que retiro um pedaço do tecido cerebral. Pronto. Está feito. Por fim, digo as últimas palavras antes de me retirar da Senzala:
- Donker Maan o renega, traidor!
"Donker Maan" é o nome do meu clã mafioso, significa Lua Negra. Traduzido de uma das línguas faladas na África do Sul.
Este homem agora virou uma planta. Antes tivesse morrido. Como não usei produtos estéreis, então provavelmente em alguns dias ele terá uma infeção generalizada e morrerá. Vai depender do sistema imunológico dele. O importante é que esse vegetal sofra.
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Chefe Cretino
RomanceApesar de ter cometido erros na vida, Júlia Conor nunca deixou de dar o seu melhor e buscar condições genuínas para si, e sempre de forma honesta. Mesmo que para isso tenha que lidar com pessoas que a provoquem dores de cabeça. O rancoroso e racista...