O Diabo nos Olhos - Derick

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Somos o resultado das nossas escolhas somado a nossas decepções.

Eu fiz escolhas, tive decepções, mais do que eu poderia contar. Isso vale para as duas e eu nunca me arrependi de nada até conhecer aquela branquela petulante que me tira do sério...

Honestamente, a quem eu estou tentando enganar? Júlia é uma pessoa incrível desde quando a conheci, fiz escolhas sobre ela que agora estou tendo as consequências. Decepcionantes inclusive. Contudo, o egocentrismo dentro de mim não dá o braço a torcer. Então sim, eu acredito que ela está sendo tola por não me querer apesar de tudo! Ela tem a obrigação de reconhecer o que estou fazendo por ela, até feri os meus princípios ao tocá-la da forma que fiz nesse fim de semana.

Conhecê-la me fez querer ser melhor, ao mesmo tempo que não estou disposto a abrir mão do que conquistei sendo a pessoa que sou. Pretendo fazê-la se unir a mim, me aceitando do jeito que eu sou, pois eu também aceitei ela mesmo sendo da cor que é. Até nisso ela conseguiu ser privilegiada.

Caminho escada abaixo buscando o caminho da cozinha, acabei mais uma sessão de fisioterapia e tô cheio de fome. Também liguei para Penélope e pedi que viesse aqui hoje. Terminarei com ela. Não que nosso relacionamento seja algo real. Depois do que passei nos últimos tempos consegui enxergar que ela nunca gostou de mim de verdade, e o fato dela ter proposto um relacionamento aberto depois de abortar nosso filho só reforça essa ideia. E eu acabei aceitando pois estava cego de paixão. Mas hoje eu consigo ver, o sangue de Júlia nas minhas veias abriu os meus olhos.

Paro antes de entrar na cozinha ao ouvir um som do cantarolar dela me chamando a atenção, vem da lavanderia, mudo meu rumo e resolvo fazê-la uma surpresa sobre a máquina de lavar.

Ao entrar na lavanderia avisto Júlia encostada no cesto de roupa suja, despejando a trouxa com as roupas lá dentro. Mas isso é a última coisa que me interessa agora.

Veloz como um raio a agarro por trás e enfinho meu rosto em seus cabelos preso em um rabo de cavalo. Beijo sua nuca, ela se assusta, fica tensa, contudo não se afasta, essa mulher já está entregue a mim, me reconhece e me deseja, assim como eu a desejo.

- Você não deveria estar aqui - falo em seu ouvido enquanto passeio minhas mãos em sua cintura.

- Não sou mais babá da Kylie, voltei para as minhas funções de doméstica - ela tenta se afastar sutilmente, mas eu não deixo.

- Gostaria de levá-la para minha cama, mas esse vestidinho está me provocando a te comer aqui e agora - eu sinceramente espero não ter soado machista.

- Estou trabalhando, isso não é nada profissional - retruca e põe as mãos sobre meus braços que estão envoltos na sua cintura. Afrouxo o pouco o agarre só para virá-la de frente para mim. Hoje ela veio com o uniforme de vestido, e isso é tão sexy. Como naquele dia que a flagrei me espiando na suíte do meu quarto.

- Eu não tô nem aí pra isso. Dorotéia não te demitiria nem se você colocasse explosivos nessa casa. Relaxa - digo enquanto beijo e mordisco seu pescoço, esse ato faz com que suas reservas de resistência se vá.

Agarro-a pelo trazeiro – não tão cheio como das mulheres da minha raça, mas tão gostoso quanto –, levanto-a e levo até a máquina de lavar que está ligada. Meter nela enquanto tudo vibra vai ser delicioso.

Levo minhas mãos grandes a parte debaixo dos seus joelhos e elevo mais as suas pernas, deixando-a arreganhadinha para mim. Só faz um dia que a fodi e estou louco para prová-la outra vez. Gostosa do caralho. Ela mesma puxa a calcinha de cetim para o lado já percebendo minha intenção. Sem demora, ataco aquela suculenta carne rosada com a boca. Chupo os grandes lábios levando minha língua por entre a fenda esfregando o clitóris.

Chefe Cretino Onde histórias criam vida. Descubra agora