Sexo puro e intenso!
Só essa frase para descrever a magia desse momento.
Admiro por um segundo o peitoral másculo de Derick, exibindo uma pequena cicatriz em um lado, me lembrando em um vislumbre o tiro que ele tomou alí, contudo não tenho muito tempo para mergulhar nessa memória, pois as mãos enormes de Derick envolvem meu pescoço enquanto ele mete sem parar dentro mim. Sorrio com a sensação gostosa do enforcamento. Sexo com Derick é sempre assim; bruto e forte. É perfeito!
Com ele ainda por cima, pega uma de minhas pernas e coloca em cima de seu ombro, provocando um gemido descontrolado em nós dois, pois a penetração se torna mais profunda.
- Gostosa - Derick é sempre assim, me elogia durante o sexo, me xinga e me provoca.
Ainda com as enormes mãos em torno do meu pescoço ele abocanha meu seio, suga com um pouco mais de força do que de costume. Brinca entre um e outro sem parar de me penetrar. A expectativa só cresce quando ele começa a descer os chupões até a minha fenda, encontrando meu sensível clitóris.
- Ah... Ah... - gemo desorientada de prazer ao sentir o gozo se aproximando. Me desmancho na boca dele pela segunda fez nessa noite.
Ele já em desespero, sobe em cima de mim e põe seu pau na minha boca, metendo sem parar até gozar também.
- Ah! - ele arfa - Engole a minha porra, safada, gostosa! - pede tremendo, ejaculando forte dentro de mim. Claro que eu engulo, pode ser imprudente engolir assim sem fazermos exames antes ou algum tipo de planejamento, mas me diga, quem nunca cometeu alguma loucura no prazer antes?
Pensei que Derick iria amolecer depois de gozar, mas não acontece. O tesão é demais, está a tanto tempo esperando por mim que não se permite sequer descansar. Ótimo! Porque eu também não quero parar.
Ele me põe de quatro, mas eu desço o corpo de forma que eu fique na posição "pouso forçado". Mas mais uma vez ele agarra minha cintura e levanta meu quadril.
- Me obedece! - ele ordena. Sua voz está sombria, rouco pelo prazer do orgasmo que acabou de ter.
Então ele me penetra de quatro, bruto como sempre. Bruto como eu gosto.
- Derick... - digo, fraca. A força das estocadas é tão forte, que sou chacoalhada como uma boneca no processo. Meu corpo até formiga.
- Vamos gozar de novo antes da surpresa que tenho para você.
Eu acreditei que não seria capaz de gozar outra vez depois de tudo. Mas Derick me provou o contrário, ele é um tipo de deus do sexo, só pode, ele me esgota e ao mesmo tempo me dá energia para mais.
Caio sobre a cama, ofegante após outro orgasmo. Ele me senta na cama com delicadeza.
- Que tal um sorvete? - ele oferece. Sabe que não sou capaz aguentar mais nada pelos próximos minutos. Sequer sinto minhas pernas.
- Essa era a surpresa? - brinco.
- Sua surpresa vai ser bem mais torturante do que isso.
• •
Ele tira uma faixa longa de seda na gaveta da mesa de cabeceira.
- Levanta os braços - ordena. Eu, como a obediente que sou, o faço imediatamente. Ele sorri, e passa o tecido azul royal em volta dos meus pulsos e depois prende na cabeceira da cama. Também pega uma venda.
- Derick...
- Vou te comer amarrada e vendada. Não vai ter mais escolha a não ser aceitar o que eu te dou - ele termina de me vendar -. E eu vou te dar muito prazer, minha branquinha insaciável - sinto-o se aproximando e cheirando meu pescoço com gosto, depositando um beijo alí.
- Oh, por favor... - imploro ofegante.
- Como eu disse: insaciável - ele dá uma risadinha. Escuto o som da gaveta outra vez -. Só para tornar a brincadeira mais interessante.
Sinto algo frio tocando meus mamilos quentes, arfo com a sensação e ainda mais com a leve dor que se prende alí, não dor por estar me machucando, mas porque meus mamilos estão sensíveis do prazer. Acho que Derick brincou mais com eles hoje de propósito, só para me deixar assim.
- São grampos para mamilos - ele informa -. Eu curto um pouco de BDSM, nada além da conta.
- Isso explica a agressividade da cama - falo, sem ar. Mal consigo pensar direito devido a onda de sensações novas que essa pecinha petulante está me fazendo sentir.
- Você ainda não viu nada, amor.
- CARALHO! - grito ao receber um tapa em um dos seios.
- Isso doeu? - ele não parece preocupado, apenas curioso.
Doeu? Respiro ofegante por alguns segundos enquanto tento analisar. Estou sensível? Sim! Senti prazer? Com certeza!
- Faz de novo - peço safada.
Outra risadinha satisfeita é liberada por ele, que agarra meus peitos com força e morde meu mamilo por cima do grampo. A dor aguda que vem dali irradia direito para o meu clitóris.
- Aí, porra! - quero mais, eu preciso de mais, não quero parar, sou capaz de gozar só com esse estímulo no corpo.
E assim foi feito. Derick prende minhas pernas entre as dele, sou completamente incapaz de me mover agora, completamente presa, completamente a mercê dele... Completamente sem escolha a não ser aceitar o que ele me der.
Recebo mais um tapa, dessa vez no outro seio. Ele me aperta, me amassa, me estimula. Sua boca passeia em cada canto do meu pescoço, enquanto seus dedos brincam nos meus mamilos só crescendo meu prazer e meus gemidos também. Se eu não estivesse vendada, ele poderia ver meus olhos revirando de prazer agora.
- Você me paga! - prometo vingativa, instantes antes da onda – de não sei mais quantos orgasmos – me atingir.
Antes mesmo de eu me recuperar, Derick arreganha minha pernas e mete dentro de mim de uma só vez, estou tão lubrificada que somos capazes de escutar o barulho do melado enquanto o recebo. Ele está tão louco quanto eu, mete veloz como um animal no cio.
- Case comigo... Case comigo... - ele murmura perdido na sensação do gozo que se aproxima.
- Derick! - grito seu nome a medida que o orgasmo vem me atingindo. E ele também goza comigo, juntinhos.
• •
Para fecharmos a noite, nós fizemos amor. Sem qualquer pressa, nos acariciamos e nos beijamos em cada parte dos nossos corpos. Nessa noite, atingi estágios do prazer que nunca pensei ser possível chegar.
Derick adormeceu primeiro, comigo roçando os dedos por suas costas nuas. Dessa fez dormiremos juntos, eu ficarei. Amanhã será um novo dia, um dia sem irritações ou iras. Sem preocupações, decepções ou tristezas. O olhar dele me disse isso, essa respiração tranquila me diz isso. Talvez até seja um início do resto de nossas vidas.
E eu finalmente descanso também. Satisfeita em todos os sentidos.
Na manhã seguinte o sol tímido do inverno banha o quarto, Derick não está na cama comigo, mas logo antes de eu chamá-lo, sua silhueta atravessa a porta do quarto carregando uma bandeja bem composta de café da manhã.
- Que romântico - brinco, chego a soar até um pouco caçoísta.
- Já passou da hora de você conhecer esse lado meu.
- É o último que faltava?
- Eu sou uma caixa de surpresas, mas esse lado é todo seu.
- Eu aceito.
Mesmo tendo apenas uma suspeita sobre do que eu estou dizendo, o sorriso que toma seu rosto é tão largo que me faz até lembrar do gato risonho.
- Como, amor?
- Derick Azikiwe, eu me caso com você!
FIM.
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Chefe Cretino
RomanceApesar de ter cometido erros na vida, Júlia Conor nunca deixou de dar o seu melhor e buscar condições genuínas para si, e sempre de forma honesta. Mesmo que para isso tenha que lidar com pessoas que a provoquem dores de cabeça. O rancoroso e racista...