Caliente

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Seu hálito quente de encontro a delicada pele da minha orelha me causa arrepios, a coceirinha chega até minha intimidade, fazendo meu clitóris até piscar. Ele não diz mais nada e eu também não me movo – não sei se por cautela ou por minhas pernas estarem bambas –, mas isso não faz o clima ficar mais confortável. O silêncio é torturante.

- Derick... - balbuciou na intenção de mandá-lo embora, mas ao me virar para encará-lo, me surpreendo com o nível de nossa proximidade... Sua boca muito perto da minha, seus olhos vidrados nos meus. Ele encurta ainda mais a distância entre nós, na intenção de me beijar, mas eu recuo. Ele não desiste e continua avançado, e eu continuo a me afastar até me encostar delicadamente na parede. Não tenho mais saída.

Estou encurralada, ele me olha nos olhos e é como um felino, um pantera negra. Carrega até um brilho no olhar, um que nunca vi antes. Luxúria? Talvez. Mas desta vez é só o que tem alí, não tem carinho, não tem cuidado. Apenas um puro instinto animal para saciar seu cio, e eu sou a presa.

Ele espalma as mãos na parede, uma de cada lado da minha cabeça. Aproxima tranquilamente seu rosto do meu, não tenho como recuar, mas isso não me impede de o interromper:

- Derick. Não.

Ele para imediatamente no trajeto até meus lábios, até recua alguns centímetros suficientes para me olhar nos olhos mais uma vez, é visível o quanto que ele está perdido, passeia todo meu rosto por alguns segundos e suspira frustrado. Fixa o olhar na parede e abaixa as mãos, dá um passo para trás lateralizando seu corpo, abrindo espaço para que eu saia. Também suspiro e me afasto dele, mas em um dos meus passos sinto meu coração pular e esse pulso me dá uma ousadia repentina de virar meu corpo e chamá-lo:

- Derick - ele vira o rosto para mim e é quando eu pulo sobre seu colo, colocando minhas mãos em seu rosto e o beijando fortemente. Ele agarra meu traseiro com suas mãos enormes e me mantém agarrada ao seu corpo, me segura com tanta firmeza e retribuindo o beijo com tanta convicção que chego a concluir que nada o fará me soltar. E que bom, porque agora que comecei, vou até o fim.

Seus lábios são macios e quentes, fazem minha pele arder enquanto dançamos aquela valsa tão prazerosa, já consigo sentir o quanto ele é grande com sua pressão sobre minha virilha. Eu quero mais. Interrompo o beijo mordiscando seu lábio inferior e falo:

- Eu... quero chupar você - digo entre uma respiração e outra, ele está tão ofegante quando eu e um pouco desorientado pelo prazer, olha em volta e caminha comigo até o sofá, sentando-se alí. Me solto e desço de seu colo, ele leva as mãos apressadas até a fivela do cinto. Me ponho de joelhos perante ele e repouso minhas mãos sobre seus joelhos, abrindo-os e me colocando entre eles. Abro a braguilha da calça, descendo o zíper com delicadeza. Levanto ligeiramente sua camisa e beijo seu abdômen definido enquanto aproveito para abaixar sua calça e expor todo o parque de diversões que tanto quero brincar.

Seu pau surpreende a qualquer expectativa, longo, grosso, detalhado em veias salientes por todo o corpo, a cabeça carnuda e lubrificada faz minha boca encher d'água, passo a língua nos lábios me preparando para atacar.

- Não me provoque assim - me pede ofegante, olho para ele e percebo que falou sobre meu último ato -. Eu posso perder o controle e não sei o que sou capaz de fazer com você. Tô com muito tesão.

- E quem disse que eu quero que seja gentil comigo - refuto, e sem aviso prévio, ataco a cabeça suculenta daquele pau.

- Poooooorra - ele arfa e geme, ergue o peito e revira os olhos com prazer. Sorrio com essa perfeição na minha boca e giro a língua em volta da cabeça, faço rápidos movimentos de vai e vem com a língua na glânde antes de abocanhar o restante do corpo do pênis em uma garganta profunda, me engasgo um pouco pois nunca estive com alguém tão grande, mas escutar seu gemido rouco me impede completamente de parar.

- Caralho! Você chupa bem pra cacete! - ele fala inquieto enquanto acelero os movimentos. Longos minutos se passam, ele demora para gozar e isso é bom, só que meu maxilar já está dolorido, até que ele finalmente avisa - Júlia, vou gozar - é tão bom ouvir meu nome nos lábios dele. Acelero ainda mais os movimentos e forço a sucção, ele percebe que não vou tirar minha boca para ele gozar, irei receber tudo, então ergue a cabeça pra cima e agarra meus cabelos, apertando com força, ele levou a sério o que falei e não está sendo delicado, eu estou amando.

- Aaahh - geme alto, despejando seus jatos de prazer na minha boca. Ele mantém minha cabeça alí até terminar de gozar.

Assim que ele me solta, me levanto e vou até o banheiro, cuspindo tudo na pia e ligando a torneira, lavando a boca em seguida. Não vou engolir assim, não sei se ele tem alguma IST então é melhor tomar cuidado. Antes que eu termine de me limpar o sinto mais uma vez atrás de mim, ele me encoxa contra a pia do banheiro, levanto a cabeça e lhe dou um olhar safado através do espelho, rebolo contra seu pau que já está pronto de novo, ele se recupera rápido. Esse homem só me impressiona.

- Eu vou lhe dar o melhor sexo da sua vida - diz isso colocando as mãos em meus seios e os apertando gostoso.

Derick me vira e agarra minhas coxas com força, me levanta outra vez e eu como a safada obediente que sou, laço sua cintura com as pernas, ele pega meu cabelo firmando minha cabeça, me encosta na parede, morde meu queixo e desce a boca para meu pescoço.

- Gostoso! - gemo enquanto levo minhas mãos até sua nuca, incentivando as carícias. A forma dura como ele me possui me deixa louca, seus gestos fazem questão de mostrar o quanto ele me deseja e o quanto ele estava contendo isso também.

- Seu quarto? - ele cobra.

- É o da esquerda - oriento.

O apartamento que moro só tem um banheiro – o que gera algumas brigas de irmãs quando estamos na SPM – localizado na porta do meio ao final do corredor, as portas laterais são meu quarto e o de Jodi.

Derick caminha comigo em seu colo até meu quarto, ele abre a porta e me leva até a cama, me deitando alí e ele sobre mim, desce do meu pescoço mais um pouco em busca dos meus seios. O caminho molhado que deixa traz uma sensação deliciosa. O tapa que ele que dá na minha coxa esclarece bem que ele vai acabar comigo.

E estou louca por isso!

Chefe Cretino Onde histórias criam vida. Descubra agora