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Capítulo 45
Pov's Jughead Jones

Elizabeth sorriu para a garota, me puxou até seu escritório e trancou a porta.

B: você não pode fazer isso. — ela estava notavelmente aborrecida e eu lhe ofereci meu melhor sorriso inocente. — não me olhe com essa cara de garoto pidão, não se esqueça que trabalho com crianças,sei muito bem quando uma está querendo se safar de um bronca.

J: está me chamando de criança ?

B: estou dizendo que não pode fazer o que fez lá, não coloque pilha nela, essa garota já foi muito machucada, ela me tem como expiração, e eu o proíbo de dar corda as coisas que ela fala. — sorri e aproximei-me dela , sua respiração está irregular e estava esfregando os dedos contra a palma de sua mão,o que significa que ela está nervosa ,e as mãos estão soadas.

J: você diz que mudou muito, mas ainda reage a mim da mesma forma que reagia no ensino médio. — minha mão alcançou seu rosto e retirei uma mecha de cabelo que caía sobre seus olhos.

Desci minhas mãos até seus ombros, e vi que seus olhar ia de meus olhos, para meus lábios, colei minha testa na dela e ela suspirou.

B: não podemos... — "não podemos" não era "não quero" , ela me queria tanto quanto eu a queria...

J: não dá pra controlar, vai além do que podemos ou queremos, é muito mais forte.— ela aproximou nossos lábios e eu os colei, ela tinha o mesmo sabor doce de cinco anos atrás, seu beijo continuava igual, era suave e tímido,mas delicioso.

O som da caixinha de lápis colidindo contra o chão fez com que Elizabeth se afastasse.

B: não deveria ter me beijado, Jughead, você tem uma namorada, isso não pode acontecer. — eu tenho namorada ? De onde ela tirou isso ?

J: namorada ?

B: ou noiva, não sei ,mas eu não vou ser sua segunda opção,Jughead.

J: Betty você...

B: preciso ficar sozinha, por favor,me deixe sozinha...

...

Pov's Elizabeth Smith

Idiota , burra, oh meu Deus eu beijei ele, não deveria, era errado,mas não posso mentir,eu faria de novo.

Não, não faria, você não pode, você não deve,der-se ao respeito!

Sai de minha sala com um sorriso no rosto, não,eu não estava nada contente, estava confusa e zonza,mas eu precisava falar com meus pequenos, e ainda tinha que terminar a conversa com Jughead.

J: tudo bem ? — a claro, eu acabei de beijar o meu ex namorada babaca, que por sinal , é você .

B: umhum , eu vou te mostrar o restante da ong... — mostrei o resto do lugar para Jughead e o apresentei para as crianças menores.

Fim.

Graças a Deus , me despedi dos meus pequenos e me dirigi ao estacionamento da ong , se Verônica estivesse aqui, diria que é um "sol de derreter as botas" , nunca entendi a expressão, até porque Verônica nunca,usara botas.

J: Betty. — não,por favor vá embora.

B: sim ?

J: podemos conversar? — não, não podíamos, eu estava enjoada ,e se ficasse no sol provavelmente ganharia uma enxaqueca e um câncer de pele.

B: sobre a ong ?

J: sobre nós dois.

B: não existe um "nós dois" a muito tempo. — mais específicamente, desde que o vi com a língua na garganta de outra garota.

J: sempre vai existir um "nós dois", mesmo que você fuja, sempre vai haver um ‘nós’ .— não Elizabeth Smith, não existe. Não absorva essas palavras mentirosas.

B: e onde entra sua namorada ? Onde fica, Renata,no meio desse "nós". — ele se calou, parecia processar Minhas palavras, talvez buscasse uma desculpa.

J: Renata ? Você entendeu tudo errado,ele é minha secretária e amiga, e ela é casada. Mas pensando bem, ainda temos o seu marido no meio, e ele...— o interrompi.

B: eu não tenho um marido,tá legal? Não tenho. — ele parecia surpreso, atordoado talvez.

J: mas eu vi você e aquele cara.

B: é,mas a gente não casou, porque sempre que eu me dava bem com alguém, você vinha na minha mente, porque nem um deles conseguiu esperar o meu momento, porque o sexo era desconfortável, porque eu sou uma puta, formada em psicologia que não consegue nem curar os próprios demônios. — naquele momento eu já chorava, era isso que eu era não é? Uma idiota que não consegue aceitar que não é normal, que nunca vai ser normal, porque eu tive a juventude marcada por ums filhos da puta.

J: eu ainda amo você. — oh não, não, essa era a gota d'água. Como ele tem coragem?

B: cala a boca.— gritei e passei a mão para secar Minhas bochechas molhadas. — você não me ama, eu vi você com aquela garota.

J: eu sei, ei sabia que veria. — de todas as respostas que eu esperei, aquela foi a mais dolorosa, ele fez de propósito !

B: você é um idiota,um puta babaca idiota. Faz um favor pro mundo, e só fala comigo se o tema for trabalho.

Desculpa pela demora.

Perguntinha rápida.

Se eu fizer uma maratona, vocês prometem não deixar flopar ?

Não flopem please 🙏

Beijinhos de luz da tia Thay 🥰✨

𝕋𝕙𝕖 𝕗𝕣𝕚𝕖𝕟𝕕 𝕠𝕗 𝕥𝕙𝕖 𝕟𝕚𝕘𝕙𝕥𝕞𝕒𝕣𝕖  - 𝐵𝑢𝑔ℎ𝑒𝑎𝑑 Onde histórias criam vida. Descubra agora