Sinopse:
Depois que cada partícula de seus corpos e almas foram transportados para a mais sombria e perigosa dimensão, Nicholas e Sophia passarão por diversas situações insanas e macabras para retirar as Pedras de Prim do domínio da Coroa Negra, res...
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Asas Mortais
Prólogo:
15 anos antes...
Os pés de Amélia estavam exaustos, marcados por dores lancinantes, enquanto seus movimentos já não passavam de gestos fatigados e desprovidos de expressão. Sua respiração, entrecortada e pesada, revelava o esforço que a esgotava a cada passo. Em seu colo, a pequena Sophia, abençoada com os mesmos olhos castanhos da mãe, chorava em silêncio, o rostinho aflito e o semblante puro traduzindo o medo que, mesmo sem entender, já a envolvia. Embora tão jovem, a intuição da menina captava o perigo que as rondava, um pressentimento sombrio que, como uma sombra, parecia seguir-lhes os passos.
Amélia corria o máximo que o corpo fatigado lhe permitia, movida pelo impulso desesperado de escapar do pesadelo que a cercava. Cada fibra do seu ser estava tomada por uma dor profunda, que se apoderava de seus piores temores, transformando-os em uma realidade cruel. O medo consumia suas esperanças e intensificava seu sofrimento, enquanto corria para salvar o que restava de suas forças e de sua fé.
— Precisamos ir para a dimensão dos mortais! — disse seu marido, sua voz carregada de exasperação. Ele também lutava contra o cansaço que lhe consumia. Em seus braços, a pequena Juliana, irmã gêmea de Sophia, desmanchava-se em lágrimas, igualmente assustada, enquanto o semblante de ambos refletia a iminência do desastre.
O pior parecia inevitável.
Enquanto isso, Jeremy Wachowski, uma figura que até então se misturava às inúmeras criaturas sombrias que habitavam o reino de Orgidon, caminhava lentamente pela imensa sala dos tronos no castelo sombrio. Ele havia executado seu plano com precisão implacável, eliminando todos os obstáculos com uma maestria que lhe trazia uma sombria satisfação. Agora, o caminho estava aberto para sua dominação sem restrições ou limitações. As sombras do mal se ergueriam, espalhando dor e sofrimento por todas as dimensões.
E, assim que os verdadeiros sangues luminosos fossem recuperados, o sacrifício glorioso reacenderia um poder sombrio e ilimitado, o mesmo que uma maldição havia arrancado, deixando-o adormecido. Mas com a vitória tão próxima, Jeremy sentia a promessa de uma força que ninguém poderia deter. Ele fitou o trono com olhos brilhando de admiração, as mãos ansiando por tocar o tecido luxuoso que parecia refletir seu triunfo e inflamar seu próprio ego.
Seu toque lento e deliberado sobre o tecido macio, esculpido por feitiços poderosos, fez Jeremy suspirar de satisfação, uma sensação de poder e triunfo que percorria seu ser. A curiosidade e a ambição o impulsionaram a sentar-se no trono, erguendo sua postura com uma arrogância inigualável, enquanto era envolvido pela sensação mais lisonjeira que já experimentara. Quanto tempo havia ele ansiando por esse momento, o ápice de suas aspirações? Quanto tempo dedicou a planejar cada passo meticulosamente, cada artimanha que o levaria a esse desfecho glorioso? E agora, finalmente, tudo se tornava possível. Seu sonho, uma visão que o havia consumido, transformava-se em uma realidade prazenteira e gloriosa.
— Wachowski... — pronunciaram-se os ecos da sala, enquanto um de seus cúmplices, um ser cuja alma era tão sombria quanto a dele, adentrava o espaço majestoso. — Agora que a família real conseguiu fugir, quem governará o reino?
Um sorriso diabólico, repleto de malícia e satisfação, iluminou o rosto de Jeremy ao contemplar o pequeno menino que, com grande esforço, tentava escalar o trono ao seu lado. O mesmo sangue perverso que corria em suas veias, pulsando com o desejo de poder e dominação, também circulava nas do jovem Nicholas, ou pelo menos era isso que Jeremy esperava fervorosamente. A ideia de que seu legado maligno pudesse ser perpetuado nas veias do garoto enchia seu coração de uma alegria sombria.
— Eu e meu filho dominaremos todas as dimensões! — respondeu Jeremy, sua voz carregada de uma superioridade ríspida, como se proclamasse uma verdade inabalável. — Notifiquem os demais; a partir deste momento, todos devem nos prestar submissão. Estão olhando para o novo Rei de Orgidon! Com um gesto grandioso, ele gesticulou como se estivesse abençoando o ambiente ao seu redor. — E em honra à minha verdadeira natureza, prometo que governarei com um sofrimento e ódio tão profundos que ressoarão por todos os cantos onde qualquer ser exista, seja vivo ou morto. A dor e o desespero serão as marcas indeléveis de meu reinado.
Assim, com um semblante imponente e um olhar que transbordava ambição, Jeremy declarou instalada a Coroa Negra, um símbolo de seu poder e da tirania que se avizinhava. No fundo de sua mente, ele já começava a vislumbrar as sombras se espalhando, envolvendo cada canto de Orgidon, enquanto a promessa de um reinado obscuro se tornava cada vez mais real.
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