Capítulo 11

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"Um coração feito de pedra, calos e ossoFrature e arranque para deixá-loE pensar que eu o chamei de meuE eu nunca pensei que a dor poderia crescer tanto assim

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"Um coração feito de pedra, calos e osso
Frature e arranque para deixá-lo
E pensar que eu o chamei de meu
E eu nunca pensei que a dor poderia crescer tanto assim." - Anthem of the lonely, Nine Lashes


As batidas na porta cessam quando o rapaz autoriza a entrada. Então, Shanti entrava na sala do Dinesh segurando uma pequena bolsa onde estava o almoço dele. Ao vê-la diante de seus olhos, ele para de digitar no computador e levantava-se de forma brusca.

— O que faz aqui?!

— Você não atende as minhas ligações, eu fiquei preocupada. Então, resolvi te visitar. Eu estou atrapalhando?

— Não, desculpa. Eu só estou cansado de tanto trabalho.

Dinesh andava até a namorada e a abraçava bem forte, repousando a cabeça dela em seu peito. Depois de ter decidido se tornar o sucessor da empresa, o rapaz não teve um momento de descanso – mesmo quando chegava em casa – porque precisava se qualificar o suficiente para lidar com os negócios.

— Por que não tira um dia de descanso?

— Eu tirarei, minha princesa. No final desse mês, eu estou planejando uma viagem para o Japão para a gente. O que acha?

— S-Sério? Eu nunca fui ao Japão!

— Eu sei. Então...?

— Claro que eu aceito!

Quando via o sorriso da amada, Dinesh até esquecia de como sua vida estava afundando por causa da sua escolha. Ele brigava com o Kiran quase todos os dias e fazia o possível para ver o irmão chorar, mesmo à contragosto. Aos poucos, podia sentir como a relação de ambos tornava-se fria e distante.

— Como a Mahara reagiu com a sua desistência do mestrado? — pergunta depositando a bolsa sobre a mesa dele.

— Ela ainda está triste e deseja saber o motivo.

— Eu também.

— Eu já te falei, Shanti.

— Você me disse que descobriu sua paixão por Administração, mas não cairei nesse papo. Eu te conheço, Dinesh, e sei como ama a culinária.

— Você está ficando paranoica como a mamadi, só pode.

— Não insistirei no assunto, só saiba que pode contar comigo.

Ele abria um fraco sorriso, envolvendo as mãos entorno da cintura da amada.

— Eu sei. Muito obrigado por existir em minha vida.

— Eu que agradeço por existir na minha.

Então, o homem erguia a namorada pelas coxas para deixá-la sentada na mesa e ele se situava entre suas pernas, desabotoando a camisa dela. Shanti sorria de canto, prendendo as pernas entorno da cintura do rapaz, puxando-o contra seu corpo. Dinesh distribuía beijos pelo pescoço dela, descendo em uma trilha lenta até encontrar seus seios ocultos pela peça íntima. Ao dar uma leve mordida no sutiã, erguia o olhar para fitá-la com desejo ardendo em suas orbes negras.

O filho perfeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora