Capítulo 17

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"Eu não quero te deixar esperandoÉ por isso que você está me culpando, ohVocê está apenas me dando seus segredosE eu também quero, sim

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"Eu não quero te deixar esperando
É por isso que você está me culpando, oh
Você está apenas me dando seus segredos
E eu também quero, sim." - Feel it, Michele Morrone


Os dedos ágeis do Dinesh digitavam no computador em busca de informações em sites de notícias, a fim de descobrir mais sobre Thomas Adams. Por ser uma figura conhecida no mundo dos negócios, dados sobre a sua vida pública eram facilmente encontrados. Porém, o objetivo do Yamir é destruí-lo de outra forma. Então, começou a anotar os pontos importantes sobre as matérias que lia. A notícia sobre a internação da mãe dele no asilo é mundialmente conhecida, mas os sites retratavam como uma atitude nobre do filho ao vê-la adoecida.

Mesmo que a verdade seja totalmente diferente.

Dinesh abria um sorriso frio, anotando o endereço do asilo onde a mulher, Katherine Adams, estava internada. Após obter um número de informações relevantes desse caso, ele pesquisou sobre os sócios da empresa do Thomas, procurando até mesmo os mínimos detalhes referentes à vida particular deles. Como o esperado, os empresários possuíam seus próprios "pecados" o qual o rapaz teria o prazer de fazê-los pagar por cada um deles.

Ele também não se prendeu somente ao seu plano de destruir Thomas, pois investiu na empresa analisando os contratos em relação aos materiais. Dinesh usou os seus conhecimentos na faculdade e o raciocínio lógico para firmar negócios somente com as companhias com melhor rendimento.

As batidas na porta o fizeram interromper a sua linha de raciocínio.

— Entre.

A sua secretária, Miyuki Sato, aparecia repousando alguns papéis sobre a mesa do rapaz sem antes fazer uma reverência.

— Eu classifiquei todos os documentos dos seus últimos três contratos com as companhias em ordem alfabética e redigi aquela carta para a empresa do senhor Thompson.

— Certo.

Miyuki inclinava levemente a cabeça para o lado, analisando as olheiras fundas e o cheiro de cigarro que impregnava o local.

— Você precisa tomar um ar, senhor Yamir.

— Sou eu quem decide isso.

— Que mal-humorado. — resmunga cruzando os braços. — Eu mal te vi comer nessas últimas semanas.

Dinesh erguia o olhar em sua direção, afastando o cigarro dos lábios e o repousando sobre o cinzeiro.

— Desde quando isso te interessa?

— Eu não quero que o meu chefe vire um anêmico, só isso.

Ele solta uma risada sarcástica, voltando a fazer as suas anotações.

— A minha alimentação só diz respeito à mim, senhorita Sato.

— Você é realmente complicado, hein...

O filho perfeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora