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Olhava para o prédio grande de vidro escuro na minha frente receoso, o logotipo com o nome da empresa encima mostrava o nome em dourado Agency and magazine JJ. Sentia que não devia mas não tinha mais onde recorrer agora, teria que fazer isso, era tudo ou nada.
Olhei novamente para minha roupa com medo de ser julgado pela aparência, estava usando uma calça jeans preta e uma blusa de botões branca um pouco maior que eu por ser do Hoseok.
Jung Hoseok, meu melhor amigo com quem moro desde de que vim para Seul, eu e Hope – Apelido carinhoso da minha parte – nos conhecemos num festival de dança em Busan, e depois nunca mais nos soltamos, tanto que quando falei que viria para Seul estudar medicina ele saiu de Gwangju – sua cidade natal – e embarcou nessa loucura comigo, ele por ser formado em Dança se tornou professor numa acadêmia, foi ele que me ajudava achar emprego nesse ramo, não cheguei a me forma na universidade de Dança, mas amo dançar, aprendi desde cedo, é a minha terceira paixão depois da enfermagem e minha mãe.
Os primeiros meses que vivi em Seul, só conseguia trabalhos que envolvia a dança, o que pra mim foi uma dádiva, um tempo depois comecei a trabalhar em uma casa noturna como dançarino a noite, ganhava bem e era bem tratado, até a dona fechar o estabelecimento sem aviso prévio, eu e meus colegas de trabalho ficamos sem entender, ela não pagou todo o dinheiro que ganhamos naquele mês, simplesmente ela sumiu do mapa, deixando todos com uma mão na frente e outra atrás.
Agora saio os todos dia pela manhã atrás de um emprego, até agora só levei porta na cara.
Minha última opção era entrar nesse prédio e pedir ajuda aquele homem do dia do bar.
Pelo pouco que lembro, ele me ofereceu ajuda junto de um cartão, e o mesmo pagou um táxi para mim, não sei como ele fez para dar o meu endereço mas sei que cheguei em casa seguro.
Não contei isso Hoseok por vergonha, não queria que ele soubesse que bebi e fiquei falando com um estranho, as vezes Hope parece minha mãe.
Falando nela, a mesma está doente em Busan, não tem como ir lá cuidar dela ou manda dinheiro, não temos ninguém lá, todos viraram as costas quando meu pai nos deixou, não me lembro dele, e nem quero lembrar daquele covarde, deixou a mulher sozinha com o filho de um ano de vida.
Depois de repensar nessa minha decisão, dei uma suspiro dando um passo para entrar ali.
As portas se abriram quando cheguei perto, entrei tendo a visão do saguão de cores frias, algumas pessoas andavam por ali e outras estavam sentadas nos sofas, todas bem vestidas em ternos ou roupas caras; vi uma moça detrás de um balcão falando ao um telefone, comecei a ir na direção dela quando senti algo se bater com tudo em mim, me lavando ao chão.
— Oh meu Deus!! Me desculpe não te vi — Alguém disse, depois que o choque momentâneo passou olhei para a pessoa e vi que se tratava de um homem de pé na minha frente me olhando com as bochechas vermelhas iguais as minhas
— Tudo bem, a culpa foi minha também — Me levantei e olhei com atenção para ele, este vestia uma blusa de botões branca com uma gravata frouxa perta, calça social, os cabelos pretos bagunçados.
Olhei ele se abaixar para catar vários papéis até então ignorado por mim.
— Ah desculpas... — falei já me ajoelhando para ajudar a recolher.
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In The Three | Pjm • Jjk
Fanfiction[EM ANDAMENTO] Um pai desesperado aceita a ajuda de um estranho. Um ex-dançarino e estudante necessita de dinheiro. No meio deles tinha ela, o motivo do desespero do pai e o novo amor do dançarino. Os dois sabiam dos riscos dessa mentira, mas um pai...