In The Three | Pjm • Jjk

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•⟨Revisado mas não detalhadamente então pode haver erros, desde já peço perdão⟩•

Boa leitura!!

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Talvez eu o ame.

Quando notei isso, assim, de repente? Não sei de fato. Talvez tenha sido quando observava ele acordar com o rostinho inchado e todo manhoso do meu lado da cama ou quando o vejo sentado na varanda enquanto o sol banhava sua linda pele, ele parecia brilhar como um anjo celeste. Cada dia que passa só cresce esse sentimento, cada dia fica impossível não amar um pouco mais.

Quando cheguei à empresa com um sorriso de ponta a ponta, após ser agraciado com uma sensação de beijos dele e abraços quentinhos de Misuk. Sentia que nada poderia estragar meu dia até o fim dele. Subi para minha sala tranquilamente e assim fiquei lá até minha paz ser posta a prova.

— Senhor Jeon? — Ouço minha secretária me chamar receosa. Olho para ela tem a certeza de que sim, ela parecia em uma guerra interna.

— Sim?

— Tem uma pessoa querendo falar com o Senhor — Ela olha para o lado de fora antes de continuar — É aquela cantora Lee Jieun.

Um xingamento baixo sai por meus lábios na hora. Ela nunca desiste dessa ideia doida, nem faz sentido essa aproximação dela. Olho para a minha secretária assentindo, aceitando pela última vez olhar para aquela mulher.

— Finalmente resolveu me receber! — O barulho dos seus saltos me irritam, mas não tanto quanto sua voz e seu sorriso falso.

— Sim, te recebi, mas… — Me levantei indo até ela, por conta dos saltos, nossos olhos estavam na mesma altura. Olhei fundo nos dela antes de dizer — Para lhe dizer que, da próxima vez que pisar nesta empresa ou em qualquer lugar que minha filha e meu namorado estiver, eu vou te denunciar por perseguição. — Sorri de lado, observando aquela sua confiança vacilar.

— Não seja tão cruel com uma mãe, eu só quero ser a mãe que ela não teve Jungkook! Não seja insensível, não quero roubar ela de você, só quero me aproximar dela.

— Quê mãe? Só vejo uma cantora perdendo a fama por ser uma “mãe” ruim, confesse logo que voltou só por isso, e que se importa em ser “uma boa mãe” depois de oito anos. — Volto para minha cadeira suspirando pesadamente, a presença dela me deixa entediado.

Observo ela parada no meio da minha sala, parecendo perdida em pensamentos enquanto suas mãos se abrem e se fecham, até um sorriso malicioso cruzar os lábios tingidos de vermelho, ela se vira para mim, caminhando até se apoiar na mesa, se inclinando na minha direção. Senti um arrepio nada bom passar por mim, mesmo antes dela falar algo.

— E qual processo você recebe se descobrirem que seu namoradinho é um ex prostituto hum? Por que sei muito bem onde ele trabalhava, tenho informações ótimas também. — Minha expressão estava imóvel, mas por dentro eu estava tremendo de raiva do quão baixo ela iria — Olha a categoria de homem que você colocou perto da sua filha.

— Faça o que quiser com essas informações, não muda em nada, só me faz ter mais nojo de você e certeza que minha filha nunca chegará perto de você.

A encarava nos olhos friamente. Não podia deixar que ela visse como me afetou aquilo. Mesmo sabendo ser mentira dela, poderia sim, ser usado contra mim. Nunca abriria mão da minha filha e de Jimin.