Anna narrando
Pela primeira vez em 18 anos, eu havia conseguido ultrapassar aqueles muros. Eu estava em uma das praças da cidade, que estava cheia de turistas, todos eles encantados com a cidade assim como eu. Fiquei ali contemplando a vista por algumas horas, até que Charlote, minha AMA e quem me ajudara a fugir fala :
- Anna está na hora de voltar, seus pais devem estar preocupados.
Infelizmente ela estava certa, então não tinha o que se discutir.
- Prometo que vou tentar te trazer de novo aqui. - ela fala e eu abro um sorriso. - Vamos. - ela pega minha mão.
Chegamos em casa já era noite, eu estava me preparando para a bronca que iria levar.
Depois de ultrapassar os muros de casa, percebi a presença de muitos carros em nosso jardim, mas não era só isso, tinha também vários homens em frente a porta, todos eles com armas nas mãos, e ao perceber esse detalhe, entro em pânico, mas Augusto fala :
- Fique calma ! - ele fala, abre o porta luvas do carro, tira uma pistola de dentro e entrega para Charlote.
Eu apenas observava tudo com os olhos bem arregalados. Augusto começou a andar para trás com o carro, porém isso acabou chamando atenção dos criminosos, e eles atiraram em direção ao carro. A primeira atingida foi Charlote e logo em seguida Augusto. Aquilo só aumentou meu medo, por isso me encolhi atrás do banco e chorei baixinho, até alguém abrir a portar e me puxar pelos cabelos.
Fui levada para a sala principal de casa, e logo vi meus pais com as mãos amarradas e mordaças. Meu pai estava com o rosto cheio de sangue, como se tivesse levado vários golpes no rosto, minha mãe apenas chorava de cabeça baixa, como se aceitasse a situação. Minha reação imediata foi correr na direção deles e tentar soltá-los, mas a única coisa que consegui foi ouvir uma voz fria, rouca e grossa falar :
- Agora o show está completo ! - puxa meu cabelo. - O que pensa que está fazendo cachorra ?! - sinto meu rosto arder com o tapa que ele acabou de me dar. - Amarrem ela também ! - ele ordena e os homens obedecem.
Eu tento me sacudir, mas nada funciona, os homens parecem não se importar com o meu sofrimento. Depois de ser amarrada em uma das pilastras da sala, vejo os homens colocando meu pai sentado em uma cadeira e o amarrando. Não demora muito e o homem que me bateu se aproxima dele e começa agredi-lo, meu pai gemia de dor a cada soco, tapa e chute que levava. Aquela cena era horrível, eu só posso estar tendo um pesadelo. Eu tenho certeza que meus pais são pessoas de bem, pessoas honestas, eles não merecem tal destino.
- Pensou mesmo que eu não fosse descobrir ? - o homem fala e bate em meu pai. - eu o tinha como um dos meus homens de confiança, mas você não se importou com isso tentou me fazer de otário. - mais um soco. - se pensa que irei te matar, está errado, não vou te dar esse prazer, antes de morrer você vai ver toda a sua família sofrer.
O que significava aquele diálogo. Como assim meu pai traiu aquele homem ? Do que ele estava falando ? Eram tantas perguntas, mas nenhuma resposta.
Minha mãe que estava chorando quieta no canto, foi levantada pelos homens e colocada sentada em frente ao meu pai. Seus olhos pediam socorro, as lágrimas rolavam por seus olhos e ela balançava a cabeça em negação.
- Tragam a tesoura !
Aqueles monstros cortaram e rasparam o cabelo da minha mãe, mas o pior de tudo, é que eles passavam a mãos pelo corpo dela, a mordiam, beijavam e tudo sem a sua permissão, pois ela chorava. Eu gritava e pedia para eles pararem, mas era como se ninguém me ouvisse.
- PARA POR FAVOR ! - eu chorava cada vez que um deles encostava na minha mãe. - POR FAVOR ! - tentava me soltar e correr até ela.
- Olha só quem resolveu gritar agora ! - o homem que me bateu fala andando em minha direção.
Eu o encarei, tentando não demonstrar todo o medo que estava sentindo, mas de nada adiantou, pois seus olhos me davam mais medo ainda, me fazendo abaixar a cabeça e assumir redenção.
- A princesa está com medo ?! - ele me levanta e me olha de cima a baixo. - você até que é bonitinha, deve dar uma boa foda. - ele lambe os lábios e aquilo me dá nojo.
- NÃO OUSE ENCOSTAR NELA ! - meu pai grita tentando me defender.
O homem faz um sinal com a mão e os homens tampam a boca do meu pai.
- Aposto que nunca foi tocada por um homem ! - ele lambe a parte de trás da minha orelha. - vai ser um prazer ser o primeiro. - ele deixa deixa um chupão no meu pescoço.
Eu estava imóvel, era como se meu corpo tivesse congelado. Minhas pernas estavam moles iguais gelatinas.
- Levem os pais para a van e fiquem lá fora. Preciso relaxar um pouco antes de ir. - ele abre um sorriso que me dá mais medo.
Os homens obedecem e ele sai me arrastando até um dos quartos de hóspedes da casa. Assim que entramos ele, começa a tentar me beijar.
- Me solta ! - ele continua como se não estivesse me ouvindo. - eu não quero ! - tento o empurrar, mas ele é tão forte que acabo caindo na cama.
Ele vem por cima, rasga a blusa que estava usando junto com meu sutiã e começa a lamber meus seios. Aquilo era nojento, me dava vontade de vomitar, as lágrimas escorriam. Depois de se " divertir " com meus seios, ele leva sua mão até minha intimidade, porém eu fecho minhas pernas o máximo que posso e em troca recebo um soco na barriga que me deixa sem ar.
- VÁDIA ! - puxa meu cabelo. - eu estava pegando leve com você, mas já que quer bancar a difícil..
Ele tira a minha saia junto com a minha calcinha e começa a me dar tapas e socos.
Doía tanto, mas não era só dor física, era psicológica também. O homem a minha frente fazia questão de me bater e me humilhar. Depois de apanhar, sinto algo entrando dentro de mim. Era ele, não bastasse as agressões físicas, agora ele estava me violentando, ele estava acabando com todos os meus sonhos. Mesmo nunca tendo namorado nenhum menino, eu sempre via novelas e filmes adolescentes que falavam sobre o primeiro amor e a primeira vez. Eu imaginei por diversas vezes como seria a minha e com quem seria. Pensei em me guardar para o casamento, ou apenas para o meu namorado, pensei na conversa que teria com a minha mãe. Eu pensei tantas coisas... mas no final de tudo, ela estava sendo da pior maneira. Eu estava sendo estrupada e agredida.
Ele estocava dentro da minha vagina e aquilo doía demais, seus gritos roucos preenchiam o quarto. Como ele pode estar gostando ? A única coisa que eu fazia agora além de chorar, era rezar e pedir a Deus que aquilo acabasse logo.
Depois de alguns minutos, senti um líquido jorrando dentro de mim, ele havia tido um orgasmo. ele estabiliza sua respiração.
- Se veste, nós vamos embora. - ele fala se vestindo.
Com medo de apanhar mais, respiro fundo e sento na cama sentindo uma dor infernal na minha intimidade. Fico em pé com bastante esforço e quando dou o primeiro passo, de repente tudo fica preto.
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Coitada da Anna ! O que será que vai acontecer com ela nos próximos capítulo ? Será que Victor vai ter piedade da nossa Aninha ?
Espero que tenham gostado. Não esqueçam de votar e comentar.
Um beijo meninas !
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Máfia Francesa
RomanceAnna Cooper viveu sua vida inteira com restrições, seus pais nunca a deixavam sair de casa ou fazer amigos, eles alegavam que as pessoas de fora eram maus e a machucariam. Quando completou 18 anos com a ajuda de uma das empregadas e do motorista da...