Nada dura para sempre.
Para entender o presente, devemos dar uma olhada no passado.
Porém, se sua intenção é ter um futuro, o melhor que você pode fazer é enterrar o seu passado de vez.
Avisos: Eu não escrevo sobre um mundo cor-de-rosa, então, estej...
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Nathalie Emmanuel - Nathalie Martin
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Henry respirou fundo várias vezes para controlar sua raiva e direcioná-la a pessoa certa. Louisa e somente Louisa. Quando voltou para a sala viu Lita parada na porta encarando ele. Toda a raiva que sentia se dissolveu diante dos olhos tristes de Lita. Ele se aproximou dela devagar, ela o encarou o tempo todo sem esboçar nenhuma reação. Ele a abraçou forte e lentamente. Pressionando o corpo dela contra o seu aos poucos. Ela mexeu os braços e o envolveu na cintura.
– Me desculpe, por favor. – Ele disse com o rosto enterrado no pescoço dela. Ela quis responder, mas de novo subiu pela garganta a vontade de chorar, então ela não disse nada para conseguir engolir o choro. Ele desfez o abraço e olhou para o rosto dela. Ahh como ele se odiava por ver tristeza naqueles olhos lindos e tão doces. – Me perdoe por ontem. – Ele pegou na mão dela e a conduziu até o sofá.
– Vai sair? – Ela perguntou depois de notar como ele estava vestido.
– Sim, mas não agora. – Ele ainda precisava comprar uma aliança. Eles sentaram um diante do outro. Henry não sabia como começar. Ele mesmo ainda estava chocado com tudo.
– Eu juro que quero acreditar que era caso de vida ou morte. – Lita disse por fim.
– Bem... – Ele olhou para a própria mão e sua estúpida luva de couro. Levantou os olhos para Lita. – A Louisa... Ela...
– Eu não aguento mais esse nome! – Lita explodiu. Sério que ele havia feito o que fez por uma garota morta?? Henry fechou os olhos com força e tornou a abri-los enquanto ela falava de forma exasperada. – Eu não tenho como competir com uma pessoa que já morreu, Henry. Não posso! Eu teria que morrer também pra ficar em pé de igualdade e eu não vou morrer por você!
– Ela não tá morta. – Ele disse, fazendo a esposa arregalar os olhos verdes. Ele não sabia dizer se essa frase destruía ou acalentava seu coração. – Louisa... Ela não tá morta. Ela nem se chama Louisa...
