CAPÍTULO 25

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CHUMBO

JOOHEON

Ele vai ficar puto comigo por um tempo. Eu o machuquei e vê-lo sangrar não foi tão agradável como uma vez poderia ter sido. Amá-lo era tudo em que eu pensava. Estar dentro dele. Consumir tudo sobre ele, seu cheiro, seu gosto, sua alma, foi tudo que eu sonhei desde que ele me deixou.

Chegar em casa e encontrar sua cela vazia quase rasgou meu coração em meu peito. Um medo que eu nunca conheci antes entrou em meus ossos e cavou até a medula.

Ele me deixou.

Mas então ouvi sua voz vindo do quarto da bonequinha quebrada.

Essa bonequinha tem sido mais um problema ao longo dos anos, mas de uma forma estranha, eu gosto dela. Ela foi para Bonequinho Sujo o que a primeira Jinjoo foi para mim e minha mente não podia permitir que eu a visse como eu via as outras marionetes. Mantê-la me manteve perto do meu bonequinho sujo.

Me aproximar para vê-la com uma de suas festas de chá com meu bonequinho sujo alimentou a raiva que vivia dentro do meu peito.

Ela sabe que é melhor não tocar no que é meu. Estou a ensinando por anos. Ela parece adorar ser castigada. Ela me ama e qualquer atenção minha é boa atenção em sua mente quebrada.

Seus avanços no passado me deixaram doente. Eu tive que trancá-la em seu quarto por dias em uma ocasião até que ela aprendeu que ela não era como seu irmão e não iria receber amor de mim.

O amor não era algo que eu achava que seria capaz de sentir depois de Jinjoo. Procurar a marionete perfeita se tornou uma tarefa impossível até que ele caminhou até meu estande naquele dia. Jovem. Inocente. Pureza em seus olhos. Tudo me compeliu. Ele era jovem, mas muito jovem. Eu não era como meu appa. Um pervertido. Eu gostava que minhas marionetes fossem desenvolvidas.

Omma estava errada sobre mim.

— Estou com frio. — Meu precioso bonequinho murmura do chão.

Seu corpo está tremendo. Eu fui muito duro com ele. O buraco em seu ombro está inchado e fundo e ele perdeu muito sangue. Eu simplesmente não pude me controlar quando o merdinha daquele Jae não conseguia manter a língua parada dentro da boca e já estou cogitando em cortá-la e o obrigar a comê-la. Mas sei que meu bonequinho vai me odiar ainda mais agora se eu fizer isso.

Eu o seguro e ele fica de pé em meus braços. Quando o coloco no colchão, ele se aproxima da parede para escapar de mim.

Ele vai me amar novamente.

Ele está chateado, e está tudo bem.

No entanto, puni-lo é uma obrigação, ele vai aprender.

Eu saio da cela para pegar um cobertor enquanto ele soluça silenciosamente. Quando eu subo na cama com ele, ele arrebata o cobertor que eu dou, e eu o ajudo a cobrir seu corpo arrepiado de frio.

— O que você fez com minha irmã?

O silêncio paira pesado no ar antes dele rolar de costas para olhar para o teto.

— Eu ensinei a ela muitas coisas. Dei seus livros para ela ler para que pudesse adquirir conhecimento e se transformar em uma mulher, que era criança quando você abandonou.

— Eu vou me arrepender de tê-la deixado para o resto da minha vida. — ele funga.

Seu corpo se vira, me roçando.

— Eu perguntei se ela queria ir. — eu digo a ele. — Ela não quis.

Ele vira até estar de frente para mim. — Porque você fez isso com a mente dela. Você a transformou em uma porra tão louca quanto você.

Marionetes | Taejin [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora