CAPÍTULO 36

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ÉBANO

TAEHYUNG


Esse é seu fodido carro. Filho da puta. Você pensaria que com todos os seus anos na polícia, que ele fosse melhor em cobrir suas pistas. Diamond o entregou por uma nota de 10 mil won.

Minha arma está firme em minha mão quando eu paro sobre a porta do carro, e fico olhando os outros cercando o lugar. Sou muito rápido no gatilho para aquele desgraçado lá em cima. A morte é o que um policial sujo merece, mas precisamos de informações dele, temos que esperar. A prisão será um castigo muito melhor para ele. Ele não vai durar cinco minutos antes de provar o abuso sexual por si mesmo e, sem dúvida, uma facada depois. Policiais são fodidos lá dentro. Odiados por todos.

— Leve-o vivo. — A voz de Yoongi passa por nossas escutas.

Uma janela é quebrada e a fumaça sai de uma granada disparada para dentro. A porta abre e os gritos soam. — Não se mova.

Bang.

Não!

— Precisamos de uma ambulância.

Me afasto da segurança do meu carro, e corro para a cabana.

Diamond chama um táxi. Eu entro pela porta da frente e na sala de estar, onde Yoongi e outros cinco oficiais estão com armas apontando para um corpo gemendo no chão. Ele segura seu braço sangrando, e eu exalo.

— Kim Taehyung? — Ele geme, se contorcendo como o verme que é.

Eu sorrio para ele, a fúria e a satisfação em pegá-lo ondula através de minhas emoções. — Você está preso, filho da puta. Você tem o direito de permanecer em silêncio ou chorar de dor, a escolha é sua. Se você disser algo, pode ser usado contra você em um tribunal. Você tem o direito de ter um advogado presente durante qualquer questionamento. Se você não puder pagar um advogado, será nomeado um para você, se assim o desejar, mas não vai ajudá-lo a escapar da minha raiva. — Eu improviso.

Eu o sinto chegar antes de vê-lo. Jin queria permanecer no carro e não fazer parte da prisão. Ele não disse o porquê e eu não o forcei. Ele tem esse direito.

— Eu confiei em você. — Ele sussurra, sua voz mal é escutada sobre o som das atividades e das vozes.

Ele estreita os olhos para Jin. — Ele é meu filho.

Jin ri, e é sombrio. — Você não se importava com ele. Você se importava que se ele fosse pego, entregaria tudo, mas você perdeu de qualquer maneira.

O desgraçado zomba dele. — Me poupou o trabalho, você trabalhar para mim, sabendo onde você estava nesses oito anos. — Ele cospe sangue no chão pelo seu lábio machucado. — Eu fui lá uma vez e vi você nu e sangrando pelo rabo, com uma garrafa deitada ao lado de seu corpo encurvado, inconsciente.

Ele vai morrer, porra.

— Ele me deixou gozar. — Ele esfrega seu pau. — Me mostrou por que ele gosta tanto de você.

Cada músculo se contraiu quando eu me atirei para frente, mas fui parado quando fortes mãos e braços me agarraram, me segurando. Ele está morto. Eu vou arrancar membro por membro.

— Taehyung — murmura Jin, fazendo com que meu corpo fique imóvel quando ele se aproxima dele. — Está tudo bem.

Jin estreita os olhos para ele. — Joonie é um pedaço de merda. Mas ele não deixaria sua bunda velha e nojenta perto de mim. Eu sei disso com certeza. Então, você quer tentar fazer com que eu acabe com sua vida miserável, mas eu não vou. — Ele levanta a perna e o chuta com força no rosto, derrubando-o. — Mas eu farei isso.

Marionetes | Taejin [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora