Marionetes | Taejin [EM REVISÃO]

CAPÍTULO 33

SOMBRA

TAEHYUNG

O barulho do chuveiro zumbe pela porta e eu estou lutando contra o homem em mim que quer abrir a porta e ver meu hyung. E me juntar a ele. Minha ansiedade em curá-lo e superar todo o resto. Sua cura mental, bem como física, vai levar tempo e paciência. Vou dar a ele tudo o que ele precisa. Eu só queria saber como seria isso. Ele me deixou segurá-lo na cama ontem à noite e não se assustou nem tremeu. Seu corpo estava balançando contra o meu e ter que pensar em qualquer outra coisa foi um teste para minha força de vontade.

Tenente Wang costuma comer um sanduíche de atum e é bem nojento, então eu tento manter isso em mente e forçar a me parar de pensar em Jin dessa forma quando ainda é tudo muito recente.

Meu pobre hyung.

Eu mergulharia no mar mais profundo e viajaria até a estrela mais distante se eu conseguisse capturar seu estuprador.

Eu nunca quis mais uma coisa na minha vida inteira. Bem... Talvez trocarmos alianças e nunca deixá-lo sair da minha vida.

A porta se abre e uma parede de névoa se dissipa sobre minha pele antes que ele apareça. — Aigoo — Ele se encolhe, segurando sua toalha tão apertada que os nódulos dos dedos ficaram brancos. — Você me assustou. O que você está fazendo?

Seu cabelo está molhado e adere a sua pele macia. Pequenas gotas de água escorrem ao longo do seu peito e eu resisto ao desejo de as lamber... Apenas resisto. Fico lá, mudo, como um idiota de merda. Sacudo a cabeça e aponto para o chuveiro.

Mas que droga, o que estou pensando?!

— Eu estava indo...

— Indo?

— Tomar banho — eu minto. Melhor do que ele pensar que eu estava aqui fora tendo pensamentos libidinosos sobre ele.

— Eu tirei o curativo. — Ele morde o lábio e olha para mim por baixo dos cílios.

— Ok... — Meu pau engrossa a cada segundo e não importa quantas vezes eu tente imaginar Wang engolindo o sanduíche de atum, eu ainda não consigo tirá-lo da minha mente.

— Está cicatrizado. — Ele quase sussurra.

Cicatrizes estavam sujeitas a aparecer, era esperado depois que o médico nos disse que poderiam surgir. Ele parece quase se desculpar por isso. Meus olhos se abrem e eu tenho que segurar minha respiração quando ele abre a toalha e descobre toda a sua beleza para mim. Seus peitoral molhado, com mamilos entumecidos devido ao choque térmico com o ar frio do quarto depois de sair do chuveiro quente. Seu abdômen liso, as gotas de água escorrendo por todo o seu torso até embaixo, onde seu pau se encontra totalmente exposto.

Porra. Ele está tentando me matar?

— Taehyung. — Ele me repreende em um tom brincalhão.

Eu arrasto meus olhos para cima para encontrar os dele e sacudo minha cabeça para limpar a pornografia travessa e a deliciosa brincadeira entre nós dois. — Desculpe, o quê?

— Estou te mostrando a cicatriz.

Oh... Certo, a cicatriz.