C22

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"Lembrem-se: suas escolhas têm 50% de darem certo, mas também 50% de darem errado. A escolha é sua..."
— Pedro Bial.

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× PETER HALE ×

Sangue.
O cheiro de sangue fresco desperta Peter para a realidade em que está, dentro de uma estação de trem com muitas pessoas que ele reconhece como sendo moradores de Beacon Hills, ele pisca, se movendo em seu lugar e olhando para ambos lados de onde está. Se levantando ele segue o cheiro, torcendo um pouco o nariz com o cheiro incomum de sangue e uma mistura ácida de enxofre, seus pés o levam a um garoto sentado e olhando para o nada.
Aqueles olhos prateados perdidos na imensidão vazia de algum ponto fixo que encara, suas mãos torcidas com força sobre o colo que as unhas lhe cortam a pele com tanta facilidade que parece papel, o filete de sangue escorre no canto de sua boca como se estivesse levado um soco que lhe cortou a boca. Mas esse sangue é o menor dos problemas, uma gosma preta e líquida como sangue, sai de seus olhos, nariz e ouvidos e o cheiro ácido vem dele.

Como se estivesse morrendo...

Mas não é só ele, Peter soube disso no instante ou algum tempo depois que parou para observar, aquele era o garoto que esteve com Derek e a Cora em Nova York, o mesmo garoto que riu na cara de um Hale enquanto desviava dos socos de um lobo cheio de raiva com tanta facilidade que ele podia está brincando. Oh, sim, Peter reconheceria o jovem garoto que fez seu sobrinho idiota desejar por uma noite ardente e depois ficou com sua pequena irmã em qualquer lugar, e a coisa que Peter não esperava era que pudesse encontrar ele na estação de Beacon Hills.
E então Peter logo decidiu que esse era outro ponto errado na história, já que Beacon Hills não tem mais uma estação de trem a anos, e as pessoas a sua volta pareciam estar em um transe.

— Hei. - Cutuco seu ombro.

Seus olhos se movem agitados, mas ele não demonstra sinal de que me ouvir realmente, mas ele se moveu com a intrusão chata. Estreito meus olhos ao lugar, sentindo um pouco de frio e olho para o garoto de novo, um suspiro deixando meus lábios ao ajoelhar na sua frente e levar minha mão para parte de trás do pescoço dele, perfurando a pele com força que faz o mais novo reagir por um breve segundo.

Fechando os seus olhos, Peter se concentrou em manter a mente vazia para acessar a outra. Tendo sucesso quase que rapidamente em fazer, ele se encontrou em um corredor longo e escuro, onde as luzes piscavam ou estavam tão fracas que criavam uma intensidade de sombras nas paredes.
Ao longe, o som de algo quebrando o faz parar de encarar a escuridão e se mover na outra direção, em que o som veio, os seus pés se arrastaram cautelosos pela mármore até parar em frente a uma porta vermelha no corredor. Vozes vinham do lado de dentro, na verdade era apenas uma voz e em tons distintos que parecem discutindo entre si, no corredor extenso e banhado pela escuridão densa passos estalam no chão de mármore sem nenhuma pressa.

Um frio de gelar os ossos atravessa o corredor até mim e medo corre pelas minhas veias, sem pensar muito, giro a maçaneta da porta e entro. A cena que me recebe são três homens com as mesmas roupas, as suas alturas também, mas as aparências além de serem uma cópia uma da outra leva sentimentos que se revelam fora de si.

O que diabos é isso ? Clones dele mesmo ?

Se abaixando próximo a algo para não pode ser visto, Peter encarou a cada um deles. Vendo que um tem a sua postura petulante e os cabelos arrepiados, um ar rebelde de alguém que não leva desaforo para casa e só podia ser descrito como raiva,se um sentimento pudesse ter uma aparecia aquela seria a dele. O outro parecia amedrontado e olhando em seus lados a toda hora, olhos vidrado como se estivesse paranóico. E o que estava mantendo eles em silêncio a maior parte da discussão, tinha uma expressão calma e firme.

STALEC × WHAT IF ?Onde histórias criam vida. Descubra agora