C27

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"As vezes sou tão pateticamente inseguro."
— Gabito nunes.

{•••}

× STILES STILINSKI ×
[+18]


Suspiro quando caiu na cama logo depois do longo dia, o cabelos meio úmidos e um conjunto leve de meus moletons favoritos, deixo meu corpo afundar nos lençóis e os meus olhos se fecharem. Do lado de fora posso ouvir o som dos gritos que vem da casa vizinha, que segue com alguma criança chorando com todo poder de seus pulmões, e isso é até um pouco satisfatório. Ou quase.
No meio daquilo, consigo captar os sons de passos suaves na grama e o pequeno clique em minha janela, me levanto rapidamente e agarro minha Serafim, esperando junto a janela do quarto com as costas colocadas na parede. O vidro se ergue devagar por trás da cortina e quando o sujeito está com todo o corpo para dentro, o agarro com força e bato suas costas contra a parede, o prendendo.

Minha Serafim bem presa ao pescoço do sujeito, que ergue suas mãos em redenção fácil demais, a luz do meu abajur iluminando o rosto sorridente de Alexander.

— O que diabos você acha que está fazendo aqui a essa hora ? - Pergunto em tom baixo.

Tiro a lâmina do seu pescoço e deixo ela na minha mesa de trabalho vazia, Alexander deixa suas mãos cair em minha cintura e me apertar contra ele pouco, coloco minhas mãos seus braços.

— Não consigo dormir. - Responde Alexander e um relâmpago corta o céu, o sinto estremecer. — Penso que os Cavaleiros vão vir e nos levar com ele...

— E você quer ficar aqui essa noite ?

— Se não for incomodar... - Sussurra, passando a mão no cabelo.

— Não incomoda.

Alexander sorri de canto, tocando a minha bochecha e deslizando o seu polegar em minha pele, deixando um rastro de formigamento quente onde toca, até segurar o meu queixo e se curvar um pouco a mim, selando os nossos lábios suavemente.

— Obrigado. - Murmura ele.

Assinto, me afastando de Alexander para fechar a janela do quarto para pode voltar a cama, o faço e me viro para encontrar o mais velho tirando a jaqueta de couro que veio. Onde a mesma desliza por seus bíceps fortes de forma atrativa até ser deixada de lado, e como se soubesse que está sendo observado, Alexander se vira.

— Está tudo bem ? - Pergunta ele.

— S-sim, estou bem. - Gaguejo.

Alexander franze a testa, mas ignoro e caminho até a cama, subindo nela e pegando o canto da parede, a qual é meu favorito. Deslizo para dentro da coberta e o caçador faz o mesmo, seu lado afundando como peso, e ele se ajeita ali até seu braço passar pela minha cintura e me puxa para perto de seu corpo.
Entrelaço meus dedos aos seus e me ajeito mais perto dele, deixando meu corpo relaxar ao seu calor familiar, a respiração de Alexander é leve atrás de mim e gosto da forma que a sua perna se entrelaça na minha. É uma boa sensação, ficar ali, mesmo que a um dia atrás ele tenha preferido ficar do outro da cama sem me tocar e isso lembra que...

— Alexander. - Sussurro.

— Hum... - O mais velho resmunga atrás de si.

Um som baixo, vindo da garganta, que faz seu coração saltar como se ele acabasse de pular do abismo e não sabe o que esperar. Engulo a seco e aperto meus dedos aos seus.

— Me desculpa. - Falo.

Posso sentir quando Alexander move o corpo, se erguendo pelo cotovelo para pode me ver, giro na cama para ficar de barriga para cima e aqueles par de olhos castanhos me encaram.

STALEC × WHAT IF ?Onde histórias criam vida. Descubra agora