STALEC × WHAT IF ?

C9

"Há escuridões que ninguém pode te ajudar a sair, além de você mesmo."
— Karoline Koppe.

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× STILES STILINSKI ×

Meses se passaram depois que a minha entrada no Mundo das Sombras tinha sido feita, e com os dias cruéis daqueles começos de treinos e horários, já havia caído em uma rotina habitual com tudo que precisava. Mesmo as aulas extras no meio da madrugada que comecei a ter a cerca nos últimos dois meses, dadas por Kai e Joss, e as vezes até Arthit, havia se tornado um hábito a qual passei a ter em meus dias e me fazia esquecer tudo que passei em Beacon Hills.
As lembranças do bando aos poucos iam se tornando distante e fria, não que eles fossem desaparecer da minha cabeça ou tudo que passei ao lado deles fossem se apagar, vez ou outra nas ligações com o meu pai ele dizia algo sobre, mas já não me fazia diferença saber ou não e isso se tornou claro ao meu pai depois que ele conheceu Arthit, Kai e Joss em uma das chamadas de vídeo noturna em que os três decidiram invadir meu quarto com seus travesseiros e dizer que dormiriam aqui naquela noite.

Meu pai, é óbvio, achou hilário como as nossas personalidades distintas sabiam lidar uma com a outra e gostou que eles me fizessem sorrir. As vezes, em poucas ligações ao fim de semana meu pai fala com eles, mas seu favorito é Arthit que o conquistou facilmente por ser capaz de lidar com todos nos juntos sem ter que criar ameaças ou surtar, mas havia um brilho nos olhos do meu pai quando falava com ele como se o conhecesse e isso também parecia acontecer comigo. Mas me dava dor de cabeça pensar sobre.
Com o tempo aqueles três entraram em minha vida e ocuparam um lugar que eu não conseguia descrever, substituindo todo o vazio com as suas loucuras, ajudando quando tudo parecia um monstros dos bestiários e me levando a criar teorias ridículas sobre as séries de crimes que compartilhamos, era fácil ter eles por perto para qualquer coisa e eu nunca pensei que isso seria possível depois de tudo que aconteceu. Mas aqueles cinco meses se mostraram os melhores e os piores, e não acho que os trocaria por menos do que tenho agora, mesmo se as vezes chorei de raiva.

Quando os treinos extras com o trio começou a cerca de dois meses, eles não facilitaram para mim só porque estou no grupo de amigos, estavam sempre me apontando os erros para que eu pudesse aprender, assim não os repetindo mais se possível. Joss tendo uma paciência na coisa com box, já que o pai é instrutor em uma das melhores academias em Bangkok, e Kai tendo zero quando se trata de lutas, mas podia arremessar as facas em alvos em movimentos com a mesma facilidade que alguém expira no meio da rua, quanto Arthit tem a firmeza e estabilidade em tudo e principalmente em armas pesadas como machados, os manejando com uma mão quando se precisavam de duas.
Graças a essas aulas extras e as com os outros, meu condicionamento físico se tornou mais rígido, os músculos deram uma ressaltada e até minha confiança se tornou melhor, as minhas alimentações são acompanhada por Jace de perto e a Izzy cuida do treinamento com armas e bastões. Clary fica com as de acrobacias e as runas, quanto Alexander era o meu instrutor fiel nas lutas corpo a corpo e na musculação.

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Sou jogado de modo seco no tatame por Alexander, pelo que é a décima vez que não consegui evitar de acontecer, o meu corpo já gritando das dores dos treinos de ataques diários, que são logo depois de meu treino de bastão ou armas com a cruel Izzy. Mas os modos de ataque em questão vem me castigando desde que saímos da defensiva a quatro meses e migramos a esse, depois que consegui derrubar Jace e Alexander no teste de aprovação, e isso só aconteceu graças aos treinos extras com Arthit nas aulas de box que Joss tem me ensinado aos fins de semana.
Mas estamos nisso durante semanas, e Alexander continua tão intacto quanto possível depois dos treinos de espada que tem com Arthit, nunca indo chão, a menos que vacilasse ou o meu golpe de defesa seja executado com perfeição para o fazer, e então ele se levantava e tudo recomeçava. E embora eu tenha melhorado muito, possa afirmar que minha relação com chão continua tão intima que sei onde tem marcas de arranhões e de sangue, mas sem chance de eu estar reclamando e ganhar mais 15 minutos.