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"Crescer Significa mudar e mudar envolve riscos, uma passagem do conhecido para o desconhecido."
A Cabana

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STILES STILINSKI
(1 Semanas depois)

— Você acha que ele vai acordar ? - Ouço uma voz masculina próximo a mim um toque suave na entonação. — Já fazem quase uma semana.

Uma semana ?
Meus próprios pensamentos se arrastando com tamanha lerdeza.

— Ele vai. - A voz terna que reconheço como de Arthit chega até mim com uma convicção notável, seu toque quente se espalha por minha pele quando uma mão toca o meu rosto. — O corpo está reagindo ao sangue de demônio, ele vai ficar bem, e ele não tem nossas runas para acelerar o processo.

Sangue de demônio ?
A mão se afasta e ouço o som de água antes de um pano úmido pousar em minha testa.
Eu preciso acordar. Mas minhas pálpebras parecem coladas e o cansaço pesado em meu corpo. A dor formiga por entre meus ossos e sinto meu corpo estremece ao contato frio do pano gelado em meus braço.

— Você me disse que ele tem a Visão, mas parece um mundano. - A voz do homem ecoa distante em minha cabeça.

Mundano ?

— A gente também, Alexander. - Pontua Arthit.

Sinto um dos lados da cama se ergue com a falta de peso, um suspiro exasperado e o pano úmido toca a curva de meu pescoço, sinto um vestígio de dor com o leve movimento de minha cabeça para o lado.

— É diferente, temos sangue de anjo e não temos registro no mundo dele. - Alexander fala.

— No governo deles. - Corrige.

— Você entendeu, somos diferente. - Alexander concluí. — Mundanos morreriam com as nossas runas.

— Não fale de morte na sala dos doentes, Urso, isso dá azar. - Arthit adverte com firmeza convicta.



E então a escuridão me prende novamente, logo sendo preenchida por imagens após a outra com uma fluidez brusca. Fumaça espessa e negra vindo de todos os lados, sombras e relinchar alto de cavalos. O cabelo escuro de Arthit, manchado pelo sangue fresco da ferida que a lâmina fez em seu peito, meu corpo dói e a dor exala de mim quando caiu de joelhos com um grito agonizante rompendo duramente. O homem em pé ao seu lado cai no chão quando aquela fumaça espessa deixa seu corpo sem vida, as sombras recuam.
Um homem alto de cabelos escuros segura o meu corpo contra o seu com firmeza, com suas lágrimas também manchando seu rosto. O casal de cabelos claros se aproxima e a ruiva esconde o rosto sobre o peito do namorado que limpa com rapidez uma lágrima. A garota de cabelos longos e escuros se ajoelha no chão e fecha os olhos de Arthit. O bando assiste tudo pálido e doente e um tipo de portal verde se abre, saindo três figuras erguia de lá, que correm em nossa direção e dois deles se lançam no chão com um uivo doloroso.



Abro os olhos e sento abruptamente na cama com a respiração engatada, o meu coração batendo tão alto que Scott poderia ouvir de Beacon Hills, a sensação de estar se afogando, agarro a primeira coisa sólida que encontro.
Ombros largos e fortes.

Ergo o olhar para cima apenas para ver a imagem desfocada de cabelos escuros, pisco para melhorar a visão e o estremecer de dor me faz deixar as mãos caírem para os bíceps bem construído da pessoa ao meu lado. A tontura me atinge e fecho os olhos com a dor moendo meus ossos, o gosto ácido que passa por meu circuito, solto um gemido.
A mão grande e calejada segura a parte de trás do meu pescoço, enquanto a palma da outra é usada para empurrar meu peito e me deitar novamente na cama com sutileza.

STALEC × WHAT IF ?Onde histórias criam vida. Descubra agora