C13

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"É apenas engraçado como o amor nos consegue tornar em algo grande, assim como em algo completamente miserável."
— Edna Morb.

{•••}

× ALEC LIGHTWOOD ×


"Você não ?"
"Talvez eu te ache bonito."

Ainda podia minha própria voz ecoar em minha cabeça, foi uma resposta quase imediata depois de uma checada sobre ele, logo que o garoto virou a pergunta que fiz contra mim. Mas aquilo fez suas bochechas ficarem vermelhas mais que rapidamente, e embora pudesse ouvir meu coração batendo forte no silêncio do quarto, eu soube que esperava por algo quando Stiles começou a gaguejar um pouco antes de deixar o retrato de volta em seu lugar e acabou se enfiando embaixo da coberta com um "boa noite" fraco.

Por que eu estava esperando ?
Não, eu não podia estar esperando algo de Stiles, não era possível ou coerente de todas as formas disso acontecer, é errado já que tenho 24 anos e ele apenas 17. Não, isso com certeza não estava acontecendo.

Mas a minha cabeça continua tentando me contradizer, dando indícios de que existe algo a qual não percebi desde sua chegada no instituto e isso devia ser um absurdo ridículo já que tudo que faço é o ensinar a lutar e outras vezes com suas tarefas dos livros de demologia.
São por volta das cinco e meia da manhã agora, e eu havia dormido pouco para alguém que esteve de pé a dois dias e sofreu um acidente de carro, mas estava inquieto e ao ouvir o minúsculo som da cafeteira em meio ao silêncio daquelas paredes, saio da cama que divido com Stiles. O mesmo dormia profundamente do outro lado, abraçando a si mesmo, uma expressão serena.

Arrumo o lençol um pouco mais acima de seu peito e ele se mexe, me afasto rapidamente e paraliso no lugar com a respiração presa, mas ele para de se mover quando acha uma posição mais confortável, puxando o lençol junto de si

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Arrumo o lençol um pouco mais acima de seu peito e ele se mexe, me afasto rapidamente e paraliso no lugar com a respiração presa, mas ele para de se mover quando acha uma posição mais confortável, puxando o lençol junto de si. Suspiro, me apressando em ir para o banheiro e trocar de roupa, escovo os dentes e deixo o quarto o mais quieto que consigo.
Entro na cozinha ampla e mobiliada para ver Arthit parado em frente a máquina de café com o seu quadril apoiado na bancada enquanto estão esperando. Havia duas xícaras ao seu lado e seus fones estão conectados ao ouvido, seus dedos tamborila sobre o balcão no ritmo da música e ele ainda não notou minha presença para alguém que geralmente está atento. Ou talvez seja a segurança desse lugar que deixa ele assim, Arthit não precisa temer nada dentro daquelas paredes.

— Bom dia, Nong. - Uma voz feminina atrás de mim me assusta um pouco.

Me viro para ver uma mulher com vestes impecáveis e bem passadas, seu cabelo curto, quase masculina e em um tom alaranjado. Seu rosto têm traços cheios e bonitos, e rapidamente os associo com Kai, essa é a sua mãe.

— Bom dia, Khun.

(Khun - Jeito formal de se tratar um mais velho na Tailândia)

— Oh, não tem necessidade de toda a formalidade. - Diz com um sorriso muito gentil. — Use P', por favor.

STALEC × WHAT IF ?Onde histórias criam vida. Descubra agora