C24

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"Existe um ditado na minha família que diz: quanto mais inofensiva uma criatura parece ser, mais perigosa para você ela é."
— Alys - Elemento Alpha.

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× STILES STILINSKI ×


Giro na cama mais uma vez, aquela visão não deixava minha cabeça não importava o quanto tentasse, minhas mãos voltaram a tremer e preciso de ar. Me lanço para fora da cama com um pouco de dificuldade por causa da dor e puxo o casaco que joguei na cadeira, abrindo a porta da varanda do quarto de hotel, podendo ouvir o som do chuveiro ainda ligado.
Saio para a varanda com um suspiro alto, sentindo a lufada de ar fresco a qual a noite trás, embora os meus pulmões se recusem a tentar algo de novo e queimem em busca daquele ar poluído. Me apoio no parapeito de segurança e passa a mão no cabelo que cai um pouco por minha testa, o som da noite é agradável, mas meus pensamentos são um tormento que não me deixam em paz desde aquele instante que voltei a mim.

Os minutos se arrastam enquanto observo o céu escuro ficar com nuvens carregadas, relâmpagos estrondosos chicoteiam com raiva pelo amplo céu. Sinto braços em entorno da minha cintura e o queixo de Alexander pousar suavemente na minha cabeça, me indireito para que ele possa me abraçar melhor e o seu corpo se aproxima um pouco mais do meu quando o faço.

— No que está pensando ? - Pergunta ele.

— Não estou pensando. - Minto. — Eu só estou olhando o céu e...

— Pensando em como parar eles ? - Completa.

— Sim. - Concordo.

A mão gelada de Alexander entra em minha camisa, esfregando a pele nua que alcança com a ponta dos dedos, a sensação de formigamento é muito boa. Limpa minha mente por alguns segundos até que ele gire meu corpo no lugar e me pressione onde estou, encaro seu peito nú e como as runas se espalham na pele leitosa, os seus dedos se encaixam em meu queixo e encaro seus olhos.

— Vamos acabar com isso amanhã de manhã. - Ele diz, deixando um beijo em minha testa. — Eu prometo.

Assinto, cansado demais para querer discutir algo que não estou afim de falar sobre ou pensar sobre, deixa os meus braços cair ao redor da cintura dele e descanso minha cabeça em seu peito. O cheiro de sabonete é um apresso calmo as ondas agitadas na minha cabeça, sua pele é quente e a sua presença marcante o bastante para que não esqueça que está ali por mim.

— Vamos tentar dormir um pouco, amor. - Murmura.

Assinto novamente, deixando que ele me leve de volta para dentro do quarto de hotel sem me separar dele, fechando a porta com o trinco antes de seguir até a cama.

— Você precisa me soltar. - Alexander fala.

— Não. - Resmungo.

Empurrando ele para se sentar na cama e subindo em seu colo para abraçar seu pescoço e apertando as pernas em sua cintura, o mais velho fica um pouco surpreso com o ato, mas abraça minha cintura para me puxar a ele. Afundo o rosto na curva de seu pescoço enquanto Alexander faz pequenos círculos nas minhas costas com a ponta dos dedos.

— Sinto muito por Arthit. - Sussurra Alexander.

Respiro fundo, me afastando para pode o ver, tocando seu rosto com cuidado para que ele também não suma.

— Não quero falar disso. - Murmuro.

— Tudo bem, não vamos falar. - Ele concorda com um sorriso pequeno.

— Obrigado.

Me inclino em sua direção e deixo um selinho suave no seus lábios, que segue para outro e mais um até que vire um beijo lento, onde Alexander deixa para a mão na curva do meu pescoço para me manter perto dele, os seus lábios são macios. Aperto o braço em seus ombros e movo meu quadril lentamente, arrancando uma reação espontânea de seu corpo que fica rígido, ele estremece e a mão em minha cintura se aperta.
Alexander interrompe o beijo em um som alto de estalo, a qual até tento impedir, mas é mais rápido, aqueles olhos castanhos me encaram.

STALEC × WHAT IF ?Onde histórias criam vida. Descubra agora