Capítulo 3

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POV Autora (como uma deusaaaaaaaaa….)

—DOENTE DE AMOOOOOR!!! PROCUREI REMEEEEDIO NA VIDA NOTURNA — berrou uma voz esganiçada — BAIÃO DA NOOOITE, UMA BOATE AQUI DA ZONA SUL.

—Será que ele sabe que é “ganhando a noite”? — Ban perguntou agoniado tapando os ouvidos — CALA A BOCA, SEU INFELIZ!!!

—Na verdade, é “com a flor da noite” — Gowther corrigiu virando seu livro para a página seguinte. O rosado estava plenamente sentado em uma confortável poltrona com as pernas cruzadas sob um puff — Arthur, pode berrar mais baixo? Está atrapalhando minha leitura.

—O que está lendo, Gowns? — Meliodas perguntou curioso e Gowther mostrou a capa pra ele que trazia o título em letras coloridas: Seu Lobato tinha um sítio — ARTHUR!! O GOWTHER PRECISA SE CONCENTRAR!!! 

—SAAAAIR DE QUE JEITO? SE NÃO SEI O RUMO PARA ONDE VOU — Arthur girava pela sala da casa com um toddynho numa das mãos e uma vitamina c na outra. Depois da festa, os meninos se reuniram e forma para a casa de Harle, afinal lá era quase um abrigo comunitário para amigos sem teto que na verdade tem um teto — …BOATE… ZONA SUUUUUUUUUUL!!!! 

—Ele tá chorando? — Meliodas perguntou.

—Força, parceiro — Ban bateu a mão nas costas dele — arrasta o chifre no chão suavemente, vai. 

—Ah! Eu vi a Merlin com um cara estranho hoje — Gowther fechou o livro, desistindo por fim — ele tinha uma porção de piercings coloridos e falava “e aí, meanos?”. Parecia que tinha saído de um filme de terror.

—Será que a Merlin se rebaixaria a esse nível? — Meliodas questionou.

—Serasse? — Ban coçou o queixo — relaxa, Arthur. Na melhor das hipóteses você nunca teve chance com ela mesmo — riu.

—Vai se danar — disse com a fúria escorrendo dos olhos — A CULPA É DELA POR TER ESSE SOORRISOOOOOOO?? TÃ DÃ DÃ DÃ DÃ… OU A CULPA É MINHA POR ME APAIXONAR POR ELE?

—Fica aqui o questionamento — o albino observou.

—Ele faz a voz e o teclado ao mesmo tempo. Esse menino é o bichão mesmo — Meliodas elogiou.

—Querem parar com essa barulheira? A Elai está dormindo!! — Harley entrou na sala com uma bandeja de sanduíches — toma aqui, seus mortos de fome!

—A Merlin ama comer… — Arthur disse tristemente abraçando o braço do sofá e entrando em depressão — PORQUE AONDE QUER QUE EU VÁ VOCÊ ESTÁ EM TUUUUUDO...

—De repente assim… ela come porque não tem escolha — Meliodas disse e foi ignorado.

—Sai dessa, criatura. Para que já tá feio — Ban cutucou Arthur com o pé. 

—Ban, eu não te vi na festa depois que a Guila me arrastou. Onde você estava? — King perguntou curioso.

—HAHAHHAHAHHAHAHA!!! — o albino se contorceu em uma gargalhada — olha o que o Arthur está fazendo, gente!

—O que eu tô fazendo? — perguntou sem entender nada.

—Fica quietinho, fica — Meliodas suspirou batendo a mão na testa — o Arthur já tá sofrendo demais.

—A Merlin é demais… — o ruivo começou a desenhar círculos no chão, deitado em posição fetal.

—Devemos chamar um psicólogo? 

—Talvez um veterinário… — Gowther coçou o queixo.

—Mas voltando ao assunto, Ban...

—HAHAHAHHA!!! Olha o Arthur, gente! Ele não para — o albino soltou mais uma de suas gargalhadas histéricas apontando para o ruivo que estava completamente boiando.

Minhas CicatrizesOnde histórias criam vida. Descubra agora