Capitulo 15

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POV Autora (meiga e abusada, faço você se perdeeeer…)

Apesar de as coisas terem ficado levemente estranhas após a festa na casa de Liz, aos poucos tudo voltou aos eixos “normais”. Ou pelo menos tão normais quanto costumavam ser. O festival inter classe havia chegado e as turmas se preparavam para competir umas com as outras nas mais diversas modalidades esportivas. Aquele dia em especial, era o dia das competições de futebol.

—Está usando a proteção para os joelhos? — Jericho franziu as sobrancelhas tentando fazer com que o namorado olhasse pra ela.

—Dinozinho, eu já disse — ele deu um meio sorriso — Eu vou ficar bem. Sou mais resistente do que pareço — acariciou a bochecha dela — além do mais, é só um jogo, ok? Não há com o quê se preocupar.

—É claro que há — ela revirou os olhos castanho chocolate — vários atletas sofrem acidentes graves nesses jogos, alguns até ficam paraplégicos e… hei! Do que está rindo? — perguntou constrangida enquanto ele se segurava para não soltar uma risada.
—Jericho, é só um inter classe do colégio — ele sorriu segurando o resto dela entre as mãos — Vai ficar tudo bem, eu prometo.
—Faz um gol por mim? — pediu esperançosa.

—Bom, eu até faria… — estalou a língua e desviou o olhar do dela — mas isso será um pouco complicado.

—Outra garota te pediu isso? — perguntou em tom defensivo, quase pulando no pescoço dele.

—Calma, garota — ele soltou uma risada — é porque eu sou o goleiro.

—Ah… sim — tossiu tentando disfarçar sua vergonha — claro.

—Torça por mim, ok? — bagunçou os cabelos dela com a ponta dos dedos — em minha remição, prometo não deixar passar um gol por você.

—Idiota — ela riu e deu um tapinha de leve na cabeça dele — Boa sorte no jogo, Ban. Farei o possível para não te vaiar se você perder.

—Que bela namorada, hã? — disse em tom brincalhão e circulou a cintira dela com um dos braços — ganho um beijo de boa sorte?

—Só quando você ganhar o jogo, goleiro — ela riu e desviou dos lábios dele, deixando um beijinho tímido em sua bochecha — Boa sorte!

Jericho se aproveitou da distração do albino e correu para a quadra, deixando Ban parado no meio do corredor com uma cara de idiota.

—Sate, sate, sate… ela já foi? — Meliodas se aproximou, ajeitando suas joelheiras.

—Já sim — suspirou com um sorriso idiota.

—Gado demais — o loiro soltou uma gargalhada e deu um tapa nas costas do albino.

—Acho melhor economizar essa força para os chutes — reclamou — cara, você quase me atravessa! Sua mãe te alimenta com o que? Concreto?

—Para de chorar, madame — deu de ombros se virando na direção oposta — temos um jogo pra vencer.

—Ainda vou descobrir por que raios somos o time dos "Ornitorrincos Texugos" — Arthur brotou do além — quero dizer, alguém realmente sabe o que é isso?

—Cala a boca, ruivinha — Ban deu uma chave de braço no ruivo e esfregou seus cabelos enquanto o arrastava para a quadra do Colégio. O jogo estava prestes a começar.

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Logo a baixo das arquibancadas, Diane chacoalhava seus pompons coloridos juntamente com a equipe de líderes de torcida. As garotas usavam croppeds de cor branca, uma saia vermelha e tênis de mesma cor. As meias compridas chegavam até pouco acima dos joelhos e algumas delas usavam polainas de mão da cor dos uniformes.

Minhas CicatrizesOnde histórias criam vida. Descubra agora