Luke Hemmings é um adolescente australiano de 15 anos que se mudou recentemente com seu melhor amigo Calum Hood para estudar no Norwest Christian College, na cidade de Sydney. Ambos estão se acostumando com o novo colégio, com o surgimento de novas...
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Com aquele clima de despedida eu estava feliz por não ter que me despedir de uma pessoa em especial. Já nos direcionando para entrar, um toque suave em minha mão... quente e reconfortante. Quando olhei para aquele rosto eu não tive duvidas que estava me apaixonando por aquele menino estranho.
- Você pode me acompanhar até aquela velha casa onde eu morava, quero te mostrar uma coisa que quero que veja já à algum tempo... Mas para isso você precisa confiar em mim.
Nem acreditei quando ele disse aquilo.
- É claro que vou!
Não sabia do que se tratava, mas estava contando os minutos para aquela hora chegar.
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Quando deu a noite, estavamos todos deitados, Calum adormecido e eu com o coração a mil pela ansiedade.
- Psiu...
Michael me chamava... e eu levantei na pontas dos dedos, peguei meu casaco e me juntei a ele para irmos ao lugar onde enfim realmente nos conhecemos. A rua estava meio escura e eu só ouvia o silêncio da noite, mas me senti seguro por não estar sozinho (ainda não estava acreditando que estava fugindo de casa 'mesmo que por uma noite' com o Michael) Chegando perto daquele bosque, a mata alta, já que havia dias que não voltávamos ali... Chegamos a parte escura e tudo que tínhamos era a luz do celular, 13% de bateria, cruzei os dedos para que pudéssemos ao menos chegar no local.
De repente... (um barulho no mato)
Quando vi já estava contra o peito dele apavorado. - Calma Luke, é só uma coruja... se quiser pode segurar minha mão.
Olhei para ele e me devolveu um meigo sorriso de lado.
Eu nem consegui dizer nada, apenas olhei para ele e acenei com a cabeça ainda abraçado seu corpo. Seguimos andando, e agora eu já me via caminhando segurando a sua mão (nós dois sabíamos que estávamos seriamente envolvidos) Enfim chegamos àquela velha casinha, ele acendeu as luzes e me disse:
- Eu queria muito te trazer aqui, sei que sou estranho e difícil de demonstrar o que sinto as vezes, mas quero ir direto ao ponto antes que eu desista de te dizer. Eu nunca vi ele assim tão determinado, seu semblante parecia tão confiante que fiquei até emocionado quando me dirigiu a palavra, então eu apenas o escutei. Ao dizer aquilo ele se direcionou a uma estante velha, pegou uma caixa vermelha com alguns adesivos do Texas grudados em sua lateral e tirou um livro. De longe tentei ver do que se tratava o tal livro e então vi que era um de meus livros que o professor de filosofia havia me recomendado, deve que naquele dia em que eu o segui, deixei cair e nem percebi. Michael olhou para mim e sorriu.
- Desde quando você deixou cair esse livro aqui eu tenho lido alguns dos contos que estão nele, confesso que passei a ter os mesmos gostos em literatura que você, só que não tinha ninguém para falar sobre isso e então queria que viesse comigo, pois você é a única razão para que eu ainda esteja suportando tudo. Eu fiquei sem palavras novamente, eu tinha despertado em um garoto solitário um amor por algo que amo e ainda motivos pelos quais eu ainda não havia entendido. - Michael, isso é incrível... Eu só não sei porque sou seu motivo? Naquele momento ele veio em minha direção e repetimos a ação daquele beijo em que nossos lábios apenas se encostavam, o calor de uma boca na outra... como se pedisse bis!
Eu sabia o que iria acontecer depois daquele "beijo", sim ... o próximo seria o beijo de verdade! Foi o que pensei. Mas seus lábios se arrastaram a minha orelha e até o meu pescoço. Segurou em meus ombros e tirou o meu casaco, levantou a minha blusa e começou a me beijar com um pouco mais de intensidade.
Naquele momentos eu tremia muito.
Um pouco mais, ele tirou sua camisa, se ajoelhou na minha frente e colocou sua testa contra minha barriga, de forma com que sua boca se encontrava com o meu pênis... Eu já estava muito ofegante e eu só queria que ele fizesse uma coisa naquele momento, é foi o que ele fez. Ele de baixo olhava para mim com um rosto tão doce e ao mesmo tempo tão atrevido. Abriu o botão da minha calça um por um e começou a me dar pequenos beijos na minha parte tão sensível... quando finalmente ele introduziu em sua boca eu suspirei e segurei forte seus cabelos. Naquele movimento repetitivo fiquei em transe e so conseguia sentir e daí pude entender o seu verdadeiro motivo.
