Capítulo 5.

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𝐇𝐄𝐋𝐎𝐈𝐒𝐄

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𝐇𝐄𝐋𝐎𝐈𝐒𝐄

Estava devidamente acomodada no hospitality direcionado a imprensa,os fones de sempre me acompanhavam na aventura que era redigir mais uma de minhas matérias para o jornal.Quando vejo o jornalista,que eu gosto de chamar de uva passa pela forma que não o suporto e o acho em lugares que eu geralmente amo,como o paddock,entrar na sala de imprensa.

Ele anda em círculos de uma forma irritante,e não porquê não gosto dele,e sim porque realmente é irritante.Está notavelmente afetado por algo,como se implorasse um minuto de atenção.Tento olhar por toda a sala na busca de alguém que possa ajudá-lo com seu "problema",mas não acho.

Somos apenas eu e o jornalista uva passa.

—Hmm você está bem?—questiono ao mesmo tempo que tenho certeza que irei me arrepender.

Ele caminha até mim,suas roupas estão amassadas e sua testa lotada de gotas de suor.Eca!

—E-eu fui dispensado,não sei como te dizer isso.—se embola em suas palavras sem sentido e agora sinto uma pontada de remorso.

—Sinto muito...—divago em sua expressão assustada,na realidade o uva passa sempre foi um companheiro de trabalho ok.

—Não deveria sentir,a vaga é sua Thatcher.—afirma e meus olhos arregalam,meu coração acelera e sinto minhas mãos suarem.Tenho que ignora-lo pois meu telefone toca no mesmo minuto,e eu atendo tão rápido até acerto meu rosto com mais força que necessário.

Meu chefe está do outro lado da linha,como sempre é seco e direto ao me dizer que era verdade.A vaga era minha! Eu cobriria a f1,pelo menos por esse final de semana.Agradeço a ele tentando não transparecer todo o ânimo de uma jornalista novata,e desligamos em seguida.Quando me viro novamente,meu ex companheiro de trabalho já não está lá,estou sozinha com minhas mil expectativas.

Posso sentir meu coração sair pela boca,estou tão animada que poderia gritar!

Recolho meus pertences com pressa,é claro que eu preciso contar essas novidades! Mando mensagem para meus pais,que respondem na hora com carinhas felizes que aquecem meu coração.

E agora? Eu realmente não sinto que aproveitei o suficiente ainda.E como uma chamada do destino o vejo passar bem a minha frente.

—Lando!—grito e ele se vira em minha direção.Posso ver que fica confuso com minha animação,mas nesse momento não me importo,corro em sua direção com minha mochila pendurada e quando o alcanço já me sinto cansada.—Eu preciso te contar algo.—digo empolgada e sorriso cresce em seu rosto.

18•Lando NorrisOnde histórias criam vida. Descubra agora