Capítulo 14.

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𝐇𝐄𝐋𝐎𝐈𝐒𝐄

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𝐇𝐄𝐋𝐎𝐈𝐒𝐄

As portas metálicas se abrem e uma nuvem de perfume masculinos variados invade minhas narinas, fazendo cócegas. A cena é quase cômica, diversos pilotos amontoados dentro de um mesmo elevador.

A conversa se encerra, e agora eles me olham com olhos curiosos. Me sinto congelada—e talvez levemente envergonhada—com tanta atenção.

— Pode entrar, prometo que não mordemos.—o australiano diz, e um de seus braços alcança o sensor impedindo que a porta se feche para mim.

Dou um sorriso a Ricciardo, que sorri de volta—e que sorriso—e então me espremo, tentando o mínimo de contato físico com esses homens que devem valer barras de ouro.

Eu que não seria a louca que arriscaria machucar o dedo mindinho do pé de algum deles. Deus me livre!

Me acomodo entre um dos tifosis e Daniel. As portas finalmente fecham com um barulho estranho, mas que ignoro. Tento alcançar os botões para pressionar meu andar, me espremo de um jeito, de outro. Mas não os alcanço, uma barreira humana não permite. Lando da risadinhas da minha cara vendo a cena, e  já posso sentir minhas bochechas vermelhas de raiva.

Malditos bracinhos de t-rex!

— Qual andar?— ele pergunta com um sorriso felino.

E se fosse pra escolher um representante, seria um gato! A Charles Leclerc era um colírio para os olhos.

— 7º.— respondo e o monegasco pressiona o botão usando seus braços longos, e torneados.— Grazzie Tutti!.—largo um sorriso e ele o devolve.

Quando o monegasco volta ao seu lugar percebo que um frescor mentolado sai de seus lábios atraentes e faz cócegas em meu rosto, tamanha proximidade que estamos. Ele parece perceber também e encara seus tênis por alguns segundos antes de voltar seus olhos verdes a mim.

— Você trabalha na Mclaren agora?— pergunta com o sotaque charmoso.

— Sim, na realidade fazem alguns meses já.— digo e escuto Gasly e Daniel rirem da cara de Charles.

— A sim, desculpe não reparar.

— Tudo bem, por que repararia?— questiono, sendo honesta, não existe motivo plausível para um piloto de outra scuderia perceber minha presença.

O monegasco dá de ombros e forma um sorriso fino em seus lábios. Quando chega a seu andar caminha confiante, para a meu lado novamente e me pegando em surpresa sussura:

— Porque você é um tanto memorável, Heloise.

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18•Lando NorrisOnde histórias criam vida. Descubra agora