Irresistível Tentação

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Briella

Na tentativa de me recuperar da cena da sala, ando em volta da piscina. Admiro a praia bem próximo da casa e a paisagem é extremamente linda.
Espero que meus dias aqui sejam bons. Mesmo com todos os problemas que venho enfrentando, estou cada dia mais forte, mesmo o sentimento que tenho por Dener não diminuir nem sequer 1%, cada dia está mais vivo do que nunca, ainda me sinto forte, o porquê eu não sei explicar, só sinto que tenho que esperar, não por ele, mas pelo o que está reservado para mim a cada dia.

- Brie... Brie... cadê você?

Emma me chama e vejo ela apenas com a cabeça para fora da porta de vidro.

- Estou aqui.

- Vem logo! Só falta você e o tio está chamando.

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Estamos reunidos na mesa.

- Eu estou muito feliz por estarmos todos aqui. Pensei que Dener não viria, mas a felicidade está quase completa.

- Quase? Pergunto.

- Tenho uma surpresa para todos.

Ao dizer isso meus tio Arnon e a minha prima Mindy aparecem. Todos os cumprimentam.

- Arnon e Mindy vão passar uma temporada em nossa casa.

- Será um prazer tê-los conosco tio. Estava com saudades. Digo abraçando tio Arnon novamente.

- Prazer é todo meu minha querida, mas não se empolguem conosco . Ele beija minha cabeça.
Não somos a surpresa.

Fico confusa e percebo todos com cara de questionamento, menos papai que sorri, satisfeito.

Tio Arnon sai, demora alguns minutos e ficamos conversando a espera da misteriosa surpresa.

Ele aparece.

- Hei, pessoal. Estão preparados?

Sorrimos.

Ai meu Deus... eu não acredito...
Corro em direção a ela.

- Mãeeeeee....

Ela me abraça e chora.

- Filha... que saudades que eu estava de você.

- Oh, mãe. Eu também senti tanta a sua falta.

Nos abraçamos por longos segundos... E depois, tia Bet, Emma, Dener e por último papai.

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- Mãe, Eu estava chateada com você.

Falo a verdade para minha mãe por que sempre fomos parceiras e verdadeiras.

- Ah, filha. Eu queria que fosse realmente uma surpresa. Desculpa te fazer sofrer um pouquinho. Mas você mereceu.

Ela diz, sorri e me empurra de leve.

- Aí, mãe... Bato o travesseiro nela devagar.
Eu não mereço, nada. Porque diz isso? Falo sorrindo...

- Por me ligar tão pouco. E por não me contar seus segredinhos e por me fazer sentir tanta saudade.