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Briella

Nem acredito que o verão está acabando... Depois do final de semana no resort, meus dias foram maravilhosos. Saímos muito, curtimos várias festas, Dener me levou para vários passeios românticos e estávamos sempre grudadinhos. Nos desentendemos duas vezes, uma por implicância com um biquíni fio dental e outro por ciúmes em uma festa que coloquei um vestido com decote frontal e os caras não paravam de me encarar. Dener ficou com muita raiva e partiu para cima de um que puxou o meu braço e tentou me beijar. Conversamos e ele entendeu que não precisa disso, que no relacionamento precisa de confiança. Ele prometeu se controlar e ficamos bem novamente.

Sinto mãos me envolvendo em um abraço e seu rosto agora está no meu ombro. Dener está colado atrás de mim.

- Vou sentir saudades desses dias... foram tão nossos. Diz que não precisamos voltar a realidade, diz... ele me vira e me beija brevemente.

- Também vou sentir muitas saudades... lhe dou um selinho.
Agora vamos. Pois também estou morrendo de saudades de todos.

- Ainda temos duas horas para estar no aeroporto. O que acha de nos desperdimos dessa casa?

- Como assim? Digo um pouco desligada.

Dener me joga no ar me levantando. Solto um grito em forma de gemido pelo susto e sorriu.

- Ou melhor. Vamos nos despedir só do quarto. Ele ergue a sombrancelha e sorri.

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Após horas de viagem chegamos na casa dos meus pais em Austin, eles voltaram a uma semana.

Viemos de táxi pois é cedo da manhã e não queríamos incômoda-los para irem nos buscar no aeroporto. Mindy foi direto para San Antonio e em breve nos veremos denovo, ela e Max estão namorando também e logo ela estará aqui.

Mesmo sabendo que meu pai é a favor do nosso amor, é estranho. Sai daqui com um Dener primo e volto com um Dener namorado, para morar na mesma casa e dormir no quarto ao lado. Não sei como será a reação de todos da família, porém estou tremendo de ansiedade.

Olho para Dener e o mesmo também pareve apreensivo, se para mim é difícil, imagina para ele.

- Denn...

- Vamos, linda. Estamos juntos e é o que importa. Ele me interrompe e pega minha mão.

Sorriu forçadamente para ele e emtramos em casa.

- SURPRESAAAAAA...

Minha mãe, meu pai, tia Bet, Emma e Mary gritam nos dando um susto. Somos recebidos com balões e com cartaz de Emma dizendo "Enfim voltaram".

- Que saudade minha linda. Minha mãe me abraça e tenho que soltar a mão de Dener. Isso me faz sentir um pequeno aperto no coração. Olho para ele que está sendo abraçado por tia e Emma e o medo toma conta de mim.

- Papai... digo quando ele vem me abraçar.

- Ah minha filha, nem em dez anos em senti tanta saudades suas como nessas férias.

Sorriu com o comentário do meu pai. Já até imagino o porque...

- Bem, enfim de volta... né Emma. Não vai me abraçar também? Ela corre até mim.

- Saudades de você Brie. Ninguém jogou vídeo game comigo depois que chegamos. Que bom que voltou. Vamos jogar?

Sorrio...

- Claro, gatinha. Só vou descansar um pouco e jogo com você.

- Ebaaaaa...

Tia Bet me abraça também e sinto muito mais afeto. Ela sorri e coloca meu cabelo atrás da orelha.

Meus pais abraçam Dener.

- Vocês devem estar com fome, meus amores. Preparei um belo café da manhã lá fora para vocês. Mary diz.

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O café estava ótimo. Comemos, conversamos, sorrimos com Dener contando as loucuras de nossos amigos e de alguns passeios loucos que fizemos. Minha mãe já está com a barriga bem grandinha e comendo muito. Praticamente não conversa, só ataca as guloseimas de Mary.

- Eiiii... vai com calma, meu amor. Lembre-se o que a médica disse. Meu pai fala para ela.

Ela bufa e joga a mão no ar para meu pai.

- Você e essas lembranças estúpidas, Leopold. Ela faz bico como se fosse uma criança. Que engraçado ver minha mãe desse jeito.

Vejo que de vez em quando meu pai olha meu dedo com anel que Dener me deu. Ele nos analisa. Eu sei que ele está esperando uma atitude. Em San Diego conversamos sobre esse momento, e Dener sabe o que tem que ser feito.

O silêncio já estava na mesa a alguns segundos, Dener me olha e entendo ao olha-lo que chegou o momento.

- Tio, tia... mãe. Ele olha para todos. Quero pedir a permissão de vocês para namorar Briella. Ele é direto.

Tia Bet sorri, meu pai permanece sereno e minha mãe nos olha preocupada e isso me assusta.

- Quero deixar claro que o que sinto por Briella não é e não sera uma paixão de momento. Briella é a mulher que amo, mesmo com pouca idade ela é madura suficiente para me corresponder. Ele me olha e sorrimos apaixonados. Jamais vou deixa-la. Com ela eu aprendi a amar e me entregar ao amor.

Tia Bet com os olhos cheios de lágrimas abraça Dener.

Agora olhamos para meus pais que permanecem calados. Minha mãe quebra o silêncio e era melhor tê-lo deixado.

- Eu, realmente acho muito cedo e precipitado. Briella é muito nova, Dener é seu primo e mora na mesma casa. Acham mesmo que vai dar certo?

- Acabou, meu amor? Meu pai pergunta a ela. Ela assente o olhando firme. Sei que não gostou de como ele falou e com certeza já sabe a opinião do meu pai.

- Bem... ambos já sabem o que eu acho. Diz olhando para nós. Mas antes, quero perguntar para você minha princesa. Assinto. Você o ama da mesma forma?

Olho para Dener e de volta para os meus pais e respondo.

- Não imagino minha vida sem Denn. Eu o amo e suportarei tudo para estar com ele. Digo me emocionando um pouco.

Meu pai sorri.

- Então meus filhos, o namoro de vocês está aprovado. Sorrimos largamente. Porém, regras básicas teram que ser cumpridas a partir de agora. Moramos na mesma casa e vocês não são casados, então respeitem nossa família. Concordamos com a cabeça.

Minha mãe permanece calada alguns segundos e depois diz,

- Eu não tenho outra escolha a não ser apoia-los. Mas estou de olho em vocês. Ela diz.

Meu pai me olha enquanto a mesma pega um pedaço de bolo e fala sem som para mim e Dener entender.

- Culpa dos hormônios... sorri.
E sorrimos de volta!


Bom diiiaaaaa...
😘

Irresistível TentaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora