Briella Sanchez é uma adolescente de 17 anos, linda, sedutora e com personalidade forte.
Ela precisa voltar a morar com seu pai depois de anos e ao chegar lá tudo parece ser complicado, por que seu primo que mora com seu pai é uma tentação e p. de...
- Olha, Dener... um escorrega gigante... eu amei aqui... Não quero ir embora tio. Emma diz, fascinada com a casa de praia que papai comprou.
- Vocês não virão nada... tem mais surpresa. Esperem até a noite...
- Ah, Leopold. O que está inventado?
Ele olha para tia Bethany e faz uma cara de cúpido? Cúpido? De onde eu tirei essa?
Dener está calado a viagem toda. Viajamos de avião e dois motoristas nos aguardavam no aeroporto.
No dia da chuva, da falta de luz e da conversa final com Dener, eu dormi no quarto do meu pai. Naquele dia eu não chorei. Fiquei anestesiada nas palavras de Dener.
O melhor é esquecer...
Eu entendo o trauma e sofrimento que Dener tem. Mas não aceito o seus pensamentos negativos sobre nós. Então decidi aceitar o que ele quer. Está doendo, sinto muita falta dele e morar na mesma casa, ver ele todos os dias, fingi que nada aconteceu, não ajuda em nada. Porém o tempo vai me ajudar, com o tempo eu sei que tudo isso vai passar.
Estou triste também com minha mãe. Ela teve oportunidade de vir me visitar, estará de folga por quinze dias mas preferiu fazer um trabalho extra na Europa.
Dener não viria, seria só nós quatro, mas ele vai trabalhar com meu pai em troca de ajuda para seu novo emprego. Fiquei feliz por ele quando papai contou a novidade para todos. Todos o abraçaram no almoço, mas eu lhe deu um simples sorriso a alguns passos de distancia. Ele retribuiu e meu coração palpitou dolorosamente.
- Vai ficar parada aí?
Saiu do tranze ouvindo a voz dele, que a mais de 15 horas não falava uma sequer palavra.
- Já estou indo. Digo apenas.
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Passei o restante do dia organizando minhas coisas no quarto.
Falei com Harper em chamada de vídeo. Ela estava na Califórnia já curtindo a praia. Max também estava por lá e com certeza acabariam se encontrando, pois a turma toda agora são super amigos. Risos.
Dener voltou a falar com Max, e Max me contou que aos poucos ele conquistava a confiança dele novamente. Amigo é sempre assim, o perdão é gradativo, mas acontece. Sorte daquele que tem uma amizade verdadeira.
Termino de desfazer as malas e já está quase na hora do jantar. Preciso realmente aprender a andar nessa casa, ao sair do quarto vejo tantas portas que nem sei de onde vim. Papai comprou uma casa quatro vezes maior do que a nossa em Austin. Aqui deve ter uns quinze quartos.
Estou de shortinho e crooped. O calor aqui é maravilhoso... Piscina e praia que me aguardem. Quero marquinha pra já.
Desço e escuto meu pai, tia e Emma conversando em algum cômodo. Deito no sofá e aproveito para fazer um post.
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▶️ nas férias em Miami... 🌊🌞 Summer Break, como esperei você 🥰
Fico deitada e olhando minhas redes sociais e aquele cheiro delicioso invade a sala. Junto com as lembranças a dor toma meu peito.
- Oi.
Ele diz somente.
- Oi. Respondo a altura.
Ele percebe que estou no modo automático.
- Sabe onde estão todos? Tio pediu que estivéssemos todos no jantar. Essa casa é tão grande que ainda não sei para onde ir.
Me levanto rápido e sorrindo respondo.
- Muito grande, meu pai quer abrigar um time de futebol nessa casa?
Só então me dou conta que minha espontaneidade com Dener veio sem perceber. Ele me olha intensamente com certeza tão surpreso quanto eu, por que a dias não nos falamos direito e agora eu estava sorrindo a toa e indo em direção a ele. A tempo eu paro onde estava e engulo seco.
- É... ouvi eles conversando na sala de jantar ou na cozinha. Não sei direito.
Falo agora mais seriamente, na tentativa de apagar a intimidade que acabara de dar a ele. Combinamos de esquecer, então nem amigos podemos ser. Ou melhor eu não conseguiria uma amizade com Dener, o que sinto por ele é muito além então é melhor permanecer longe dele.
Saiu da sala na direção oposta das vozes da minha família, que a pouco eu escutei.
