Quinto Capítulo

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Já se passaram alguns anos depois que eu fugir de casa, hoje eu moro sozinho. Um apartamento bem aconchegante, sai da pensão da dona Mel depois de saber que todos desconfiava que eu tinha matado alguém, foram tantas fofocas que eu saí de lá.

Eu trabalho em uma das empresas Marchal, ganhei um estágio lá quando entrei na faculdade de administração e quando eu me formei na faculdade eles me promoveram.

Comecei a ser assistente pessoal e ajudante do senhor Marchal, porém a partir de amanhã eu vou ser assistente pessoal do filho dele, Yuri Marchal, que veio de longe para assumir os negócios da família. Lembro até hoje, o medo que eu estava quando o senhor Marchal veio falar comigo.

(Flashback)

Quando eu cheguei para trabalhar, o senhor Marchal me chamou em sua sala, a minha sala tinha uma porta que dava diretamente na sala dele, passei por ela e entrei naquele escritório que era muito grande e bem organizado, afinal era uma das minhas funções deixar a sala dele sempre organizada por ele não confiar em muitas pessoas, então eu era o encarregado de fazer essa função, eu tinha passe livre na sala dele, muitos na empresa me chamava de puta do chefe por ele sempre me deixar trabalhar da maneira que eu quisesse.

Wellington: Sente-se Luke - falou ele apontando para um sofá que tinha na sala dele.

Luke: Claro senhor Marchal - ele me olhou com cara feia - Que dizer, Claro Wellington! Desculpa, acho que nunca vou me acostumar - falei olhando pra ele.

Wellington: Não se preocupe, quero que você me trata por "você", já te dei intimidade para isso - falou ele se sentando ao meu lado e me dando uma dose de whisky.

Depois que eu entrei na empresa, eu percebi que o senhor Marchal sempre me deixou livre, eu sempre tinha livre arbítrio para opinar em algo. Ele também sempre me tratou como um filho, algo que eu nunca posso me queixar, porque ele sempre procura um maneira de cuidar de mim.

Já perdi o número de vezes que ele já pediu para eu morar na mansão dele, porém eu sempre neguei. Gostava do carinho que ele me dava, não era um carinho sexual, era mais um carinho de pai que eu nunca tive.

Wellington: Vamos direto ao assunto! Você sabe que de todos os meus funcionários você é o meu preferido, digamos que és o único que nunca mostrou falsidade para o meu lado tentando conseguir algo. Porém você sabe que eu vou sair da empresa e que eu não vou mais precisar dos seus serviços - olhei para ele assustado, eu não podia perder esse emprego.

Luke: Mas por... - ele não deixou eu terminar.

Wellington: Deixe eu continuar? Eu vou sair da empresa, e não precisarei mais dos seus serviços, porém o meu filho que irá chegar de viagem, vai precisar! Pois é ele que irá me substituir na empresa, e espero sinceramente que você continue com a gente, você é uma pessoa confiável, apesar de saber muitas coisas do nosso"trabalho" nunca tirou proveito disso. Então você aceita ajudar o meu filho nessa nova etapa da vida dele? Claro que você vai receber um aumento, pois aguentar o meu filho não será fácil! Mas não abaixa a cabeça pra ele não, porque você não é qualquer funcionário, você é praticamente um filho.

Luke: Obrigado se... Quer dizer, Wellington, muito obrigado, pode ter certeza que ajudarei ele a se adaptar à empresa, estarei aqui sempre, afinal quando eu precisei você pagou a minha faculdade.

Wellington: Foi o melhor investimento que eu fiz na vida! - falou me abraçando.

(Flashback off)

Estava no meu quarto me arrumando para sair, escolhi uma roupa informal, e coloquei um tênis Adidas, quando me olhei no espelho eu amei.

Eu iria em um bar, eu sempre frequentava ele com o senhor Marchal, peguei minha carteira e celular e sai do apartamento, peguei um táxi e fui direto para o bar.

Quando eu cheguei o bar estava bem animado, porém não tinha muita gente, por isso que eu amava ele. Sentei no balcão e pedi um dose de Whisky, depois que eu comecei a trabalhar para o senhor Marchal aprendi a apreciar o whisky, já estava tão acostumando que pra mim parecia uma bebida fraca.

Fiquei bebendo e mexendo no celular, até que sentou um homem do meu lado, ele estava com trajes formais, acho que era executivo.

Desconhecido: O que um homem lindo como você faz sozinho nesse bar? - perguntou ele olhando para o meu lado, apenas ignorei! Seria apenas mais um cara que vai tentar dar em cima de mim e me chamar para terminar a noite em um hotel.

Luke: Não obrigado! - falei revirando os olhos.

Desconhecido: Para de ser marrento, eu me chamo Rafael! - falou estendendo a mão na minha direção.

Luke: Sou Luke - falei sem pegar na sua mão, até que ele percebeu que eu não pegaria na mão dele e abaixou.

Rafael: Sou novo na cidade!

Luke: Legal - falei sem dar muito importância.

Rafael: Você é sempre assim marrento? - falou ele perto do meu ouvido, me fazendo ficar em alerta.

Luke: Pode me devolver a intimidade que eu não te dei? - falei empurrando ele.

Yuri Marchal - Um Mafioso IrresistívelOnde histórias criam vida. Descubra agora