Vigésimo Terceiro Capítulo

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Quando cheguei perto de uma sala, ouvi algumas vozes. Pelo jeito era dois homens conversando.

- Ele desde o início não ia devolver a criança.

- Então imagina agora o namorado dele veio buscar sua filha.

Meu namorado? O que esse doidos estão falando? Minha filha tá nas mãos de doidos, calma amor, daqui a pouco você estará em casa.

- Desculpa atrapalhar a conversa das senhoras..._ falei entrando na sala e apontando minha arma para eles.

- Quem é você?_ perguntou um dos cara com a mão pra cima.

- Eu sou alguém que vocês nunca deveria ter mexido._ falei dando um tiro no peito de cada um. Mas antes de sair:

- Só pra caso não tenham morrido._ falei dando mais dois tiro em cada um.

Amor do papai? Eu tô chegando filha e dó terei de quem tiver te machucado, na verdade, não terei nenhuma dó, cada tiro que dê hoje, será merecido.
Continuei andando pela casa atrás da minha filha, estava com o meu celular na mão para achar ela mais rápido.

- Não podia ter esperando por mim?_ perguntou senhor Wellington chegando ao meu lado.

- Queria me divertir um pouquinho sozinho._ falei rindo.

- Depois conversamos sobre isso e antes que eu esqueça, obrigado por deixar o seu rastro de corpos dela casa, sem eles não teria te encontrado.

- De nada._ falei o fazendo rir.

- Onde tá a nossa princesa?_ perguntou.

- Pelo jeito tá no final desse corredor.

Quando chegamos perto da porta, percebemos que ela estava aberta. Ouvi a voz do meu primo e de um cara que eu não fazia ideia de quem era.

- Entra e ver se a Sophia tá no ambiente, se não estiver mata o cara, mas o meu primo é meu!_ falei para o senhor Marchal.

- Tá bom querido.

Quando entramos não vimos a Sophia no lugar, então não demorou nada para o senhor Wellington matar o amiguinho do meu primo.

- Sabe primo, não entendi como você encontrou a gente tão rápido, mas aí eu vi esse colar maravilhoso no pescoço da sua filha._ falou ele mostrando o colar em sua mão. - Colocar um chip GPS na própria filha.

- Cadê a minha filha?_ perguntei pra distrair ele, pois uma coisa eu sempre tive, foi paranóia, e é por isso que eu comecei a mexer no meu celular. Sophia não andava só com um chip GPS e sim dois, um no colar e outro na pulseira.

- Você nunca vai achar ela, sabe?! Quando você foi embora até que eu fiquei triste, eu gostava de você. Até pensei em ir atrás de você, mas eu não podia fazer isso, você...

- Eu nada! Tenho nojo de ter gostado de você!_ falei chegando perto dele. - Estão fugindo com a minha filha para o fundo da casa, quero que vá atrás dela. Depois que pegar leve ela para o carro e depois traga o cara que estava com ela pra mim, quero matar ele eu mesmo._ falei no rádio.

- Como você soube?_ perguntou meu primo.

- Sabe primo, eu sempre fui muito bom naquilo que eu faço. Então um mero amador como você e a máfia russa não ia conseguir tirar a minha princesa. Você não sabe com quem mexeu meu querido._ falei dando um soco na cara dele, o fazendo cair no chão.

- Senhor Mendes?_ me chamaram no rádio.

- Diga...

- Pegamos sua filha, ela estava com cinco homens, tivemos que matar três.

Yuri Marchal - Um Mafioso IrresistívelOnde histórias criam vida. Descubra agora