4º Capítulo:

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- O quê que queres falar comigo? – Perguntei enquanto passava a toalhita à volta dos meus lábios.

- Já te esqueces-te o que disseste lá fora? – Disse aproximando-se de mim. 

- O quê que eu disse lá fora? – Continuei a tirar o batom. 

- Tu sabes muito bem o que disseste. – Disse agarrando a minha cintura.Não te faças despercebida. – Beijou o meu pescoço. 

Pousei a toalhita em cima do móvel e virei-me para ele. 

Encarei os seus olhos cor de mel e pus os meus braços à volta do seu pescoço. 

- Eu só disse aquilo para ficares mais excitado. – Sussurrei-lhe ao ouvido. 

- E se eu te obrigar... - Sussurrou no meu ouvido. 

- Vais-me obrigar a fazer sexo contigo? – Disse com um sorriso nos lábios. 

- Se for preciso... 

- Nem que me obrigues. Não vou contigo para a cama. – Afastei-me dele.

- Porquê? 

- Porque és um convencido. Se não viesses até aqui até podia ser que fosse para a cama contigo. 

- Tu nem me conheces. 

- Já conheci muitas pessoas como tu. Pessoas ricas, mimadas e convencidas.

- Quem te disse que eu sou assim? – Passou a língua pelos lábios, molhando-os. 

- Olha agora não me apetece falar disso. – Virei-me para ele. – Agora, por favor sai. Tenho que me preparar. 

- Já te disse que ficas uma bomba, nessa lingerie? – Aproximou-se de mim e puxou-me pela cintura. 

Não consegui resistir e beijei-lhe. 

- Para quem disse que não queria ir para a cama comigo... - Disse depois de separar os nossos lábios. 

- E não quero. Ele riu-se e eu voltei a juntar os nossos lábios. 

Ele pegou em mim e eu prendi as minhas pernas à volta da sua cintura. Ele colocou uma mão no meu rabo e apertou-o com força. Gemi entre o beijo e senti ele a sorrir. 

Senti-o andar e derrapem-te as minhas costas batem contra um tecido fofo. O sofá. 

Separei os nossos lábios e encarei-o, 

- Eu tenho que ir. – Disse com a minha respiração um pouco acelerada.

- Não vás. Diz que estas enjoada. – Disse beijando o meu pescoço. 

- Não posso... 

- Eu sei que tu queres... vamos para minha casa. 

- Eu não quero... - Pus as minhas mãos no seu peito e empurrei-o para cima.Eu tenho que ir trabalhar. – Encarei-o, 

- O quê que vais fazer depois? – Disse ainda em cima de mim. 

- Tu ainda achas que eu vou para a cama contigo? – Ficou calado Estás muito enganado.

Dei um riso e ele aproxima-se do meu ouvido. 

- Um dia vais querer e vou estar com outra. – Sussurrou no meu ouvido. 

- Esse dia nunca vai chegar. 

Ele revirou os olhos e sai-o de cima de mim. Levantei-me e ajeitei o meu cabelo. Olhei para o lado e Justin estava a olhar-se ao espelho e a passar as mãos pelo cabelo. Revirei os olhos e peguei na roupa de servir ao balcão. Não me apetece nada ir dançar. Deve haver alguma rapariga que queira trocar comigo. 

- Vais demorar muito tempo a sair? – Olhei para o ser de olhos cor de mel, que estava a olhar-se para o espelho. 

- Calma babe. – Piscou-me o olho e saiu. 

- Finalmente. 

Despi a lingerie que tinha, vesti a minha e vesti a roupa de servir ao balcão. Umas jeans de ganga clara e um top preto. Calcei os meus saltos altos e amarrei o cabelo, num rabo-de-cavalo. Retoquei a minha maquilhagem e fui até ao balcão. 

- Elaine, queres trocar comigo? – Quase que gritei-lhe aos ouvidos. 

- Pensei que estavas a gostar ser o centro das atenções. – Respondeu-me no mesmo tom. 

- Eu nunca gostei de ser o centro das atenções. Trocas ou não? – Tentei mudar o assunto da conversa. 

- Está bem. 

Retirou o pano de cima dos seus ombros e pousou em cima do balcão de vidro. Bebeu o shot de um homem que estava no balcão e foi-se embora. 

- Desculpe, eu trago-lhe já outro. – Peguei no pano e virei-me para as bebidas. 

Peguei na garrafa de whisky, num copo e quase que enchi o copo. Peguei no copo e pousei-o em frente ao homem. 

Pus o pano em cima do meu ombro direito e atendi o resto dos homens que estavam lá. 

Estavam 3 raparigas no balcão e 3 a servir às mesas. As que estavam a servir às mesas estavam só com uma lingerie. O que deixava os homens todos babados. 

Finalmente estavam todos servidos. Hora de descansar um bocadinho e de apreciar as minhas queridas e adoráveis colegas a rodopiarem num barão. Só que não. 

Encostei-me ao balcão e olhei à minha volta, vendo o ambiente. Estava o dobro das pessoas que estavam quando eu cheguei. Peguei na garrafa de vodka, num copo de shot e enchi o copo. Peguei no mesmo e bebi a substancia líquida, numa só vez.

- Estavas cheia de sede! – Disse uma voz masculina, atrás de mim. 

Devido ao barulho, não consegui identificar a voz. Fechei a garrafa e voltei a por-lha o sitio. Virei-me par trás e vi um ser de estatura média, de olhos escuros. O amigo do tal de Justin, que eu puxei-o para o palco. O mesmo que eu beijei, só para excitar Justin. 

- Queres alguma coisa? – Disse um pouco seca. 

- Quero. 

- O quê? – Olhei por cima do seu ombro e vi Justin a olhar para cá.

- Ati. – Deu um sorriso, que me derreteu. Ele tinha o sorriso mesmo lindo!

'Controla-te Barbara!' Avisou a minha mente.

- Eu não estou à venda. – Aproximei-me dele, com um olhar sedutor. 

- É pena. – Olhou para o meu decote e mordeu o lábio inferior. – Não queres boleia para casa? – Encarou-me.

- Eu vou sair daqui tarde. 

- Eu posso esperar. 

- Então mano? – Perguntou uma voz masculina ao seu lado. Não precisava de olhar, para ver que era Justin. 

- Fica para a próxima. – Sorriu e viro-lhes costas. 

- Amanhã? – Insistiu. 

Peguei num papel, numa caneta e pus um número de telemóvel à sorte. Voltei a virar-me para eles e entreguei o papel ao amigo do Justin. Dei um riso e fui até à casa de banho. 

Só espero que aquele número não pertença a ninguém.

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Oieeeee :DDD

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