O veredicto

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Passei a noite na prisão,estou sozinho em uma cela pois os outros presos ameaçam me matar, eles acham que eu seqüestrei aquele garoto e aqui dentro o tratamento com quem faz isso é diferente.

Eu tenho direito a um advogado do estado, então ele veio até a minha cela e me disse:
- Você fez realmente aquilo?
Contei a ele o que havia acontecido, contei sobre minha família, a viagem, a assombração e o que tinha acontecido com o pescador do lago. O cara do armazém e o garoto, mas ele fez cara de quem não acreditou e me disse:
- Olha, eu estou aqui pra lhe ajudar e você esta em uma grande enrascada, então sugiro que me conte a verdade.
Acabei ficando irritado e gritei a ele que era verdade, os guardas entraram assim que ouviram o grito e antes que tirassem meu advogado de lá, ele gritou, o julgamento será hoje de tarde.

Peguei, sentei na cama e esperei até me chamarem para o julgamento.

Quando começou meu julgamento, eu estava sentado em frente a muitas pessoas com ódio de mim, estavam todos lá, a família do pescador, do cara do armazém, o garoto e sua família.

Primeiro vieram as acusações, disseram que eu era louco, psicopata, maluco, pirado. Disseram como eu matei minhas vitimas cruelmente e sem piedade, depois foi a vez de meu advogado, ele contou toda a historia que eu havia lhe dito e depois disse que eu não merecia uma prisão, mas sim um tratamento em um hospício, para todos lá eu era louco.

Então o juiz bateu seu martelo, fui condenado a um tratamento para loucos, e também nunca poderei me aproximar das famílias das vitimas.

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