Alissa Müller sempre foi apaixonada pelo automobilismo e na faculdade consegue um estágio em umas das equipes mais tradicionais da Fórmula 1, a McLaren.
Dentre todas as coisas que estava passando, a jovem jamais esperava que começaria a nutria algo...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
⋆ Alissa ⋆
"Certeza, Ali? Vai ficar tudo bem mesmo?" — o espanhol perguntava preocupado do outro lado da linha.
— Não se preocupe, Carlos. Eu cheguei a conclusão que eu realmente preciso passar essa semana de folga com meus pais. Preciso resolver essa situação!
"Se você diz... Mas sabe que qualquer coisa só me ligar!" — disse, ainda meio receoso.
— Você disse isso umas dez vezes, Sainz! — disse rindo e ouvi sua risada do outro lado da linha — Vai ficar tudo bem. E se não ficar, eu vou para casa da Emma.
"Mas qualquer coisa me liga ou me avisa".
— Pode deixar... agora eu preciso desligar, acabei de chegar.
"Boa sorte, Ali!"
— Obrigada!
E desliguei a ligação.
O carro havia parado na frente da casa dos meus pais. Agradeci ao uber e desci, ficando de frente para porta.
Antes de entrar, eu paralisei. Minha mãos soavam frio e eu sentia o gosto da bile na minha garganta. Eu estava nervosa.
O que será eles iam pensar? Será que no momento que eu abrisse entrasse eles estariam gritando um com o outro?
O medo me tomou conta.
Sentir minhas mãos querem a formigar. Agora não! Agora não é um boa hora para ter uma crise de pânico, Alissa!
Aquilo, de certa forma, me fez tomar coragem. Procurei entre tantas chaves do meu chaveiro, a da minha casa e, com um pouco de dificuldade a achei e abri a porta.
Quando a porta se abriu, percebi que meus pais estavam me olhando. Minha mãe estava na sala com um livro em seu colo, e meu pai na cozinha fazendo o almoço.
Ai meu Deus! Como eu estava com saudade deles!
— Mãe? Pai? — senti meus olhos marejarem já.
— Alissa! — minha mãe foi a primeira a sair de uma espécie de choque e, caminhou até mim, me abraçando — Que saudades minha filha!
— Eu estava morrendo de saudades, mãe!
— Por que não veio aqui antes? Você está na cidade desde segunda passada, né?! Eu estava tão preocupada!
Eu estava me sentindo uma péssima filha! Deveria ter vindo vê-los. O que estava pensando? Eles são meus pais!
— Minha garotinha! — dessa vez foi meu pai que me abraçou.
— Pai! Eu não sou mais uma garotinha!
— Para mim você sempre será, Alissa! — disse dando um beijo na minha testa.
— Por que está chorando minha filha? — minha mãe perguntou.
