Capítulo 13 A verdade completa

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Uma hora depois depois, Rafaela e David estavam na casa dele e já tinham trocado de roupa, uma vez que tinham ficado encharcados de estarem a conversarem a chuva. Depois de um belo banho e te ter vestido uns dos pijamas que estavam na casa dele, Rafaela desceu as escadas e ouviu a voz de David a berrar com o telefone na varanda da sua casa.

-Como é que isso é possível? – gritou ele, ao telefone – Não quero desculpas, quero que percebas o que raio aconteceu!

Rafaela aproximou-se dele e mal ele a viu, sorriu e desligou o telefone.

-Se souberes de alguma coisa liga-me de imediato! – disse ele, antes de desligar.

-Está tudo bem? – perguntou ela, preocupada.

-Sim, problemas de trabalho – explicou ele – Senta-te aqui a minha beira.

Rafaela aproximou-se dele e sentou-se no banco em que ele estava sentado, o banco era um baloiço que andava devagar, permitindo relaxar e explorar o céu.

-A chuva já passou – disse David – Agora está uma bela noite.

-Fico feliz por não teres entrado naquele avião – disse Rafaela, olhando para ele – Devia te ter parado antes, na casa dos teus pais, mas não sei porquê, não tinha essa força dentro de mim.

-Então o que te fez mudar de ideias?

-A minha mãe – respondeu ela e nesse momento lembrou-se que deixou a sua mãe em casa com Diana – Quase me esquecia, deixei-a em casa dos teus pais.

-Não te preocupes – disse ele, sorrindo – A Diana ligou a pouco e disse que ela estava a dormir e eu disse-lhe que amanhã vamos lá, para ver o que vamos fazer.

-Não queria incomodar os teus pais com os meus problemas.

-Rafaela, os meus pais estão muito animados de finamente conhecer uma das pessoas responsável por te fazer. A minha mãe ligou-me a dizer que ela podia ficar o tempo necessário e que nos não temos nada para nos preocuparmos. Ela disse que se quisssremos ela pode resolver o assunto.

-Como assim?

-A minha mãe conhece umas pessoas, que trabalham para uma instituição de mulheres que sofreram de violência doméstica, ela disse que se quiseres podemos levar a tua mãe para lá. Que a instituição ajuda mulheres nessa situação, a voltarem a ter uma vida nova. Mas claro que tudo depende de como queres resolver a situação.

-Não sei bem. Isto foi tudo um choque, já não a vejo há tanto tempo. Mas talvez não seja má ideia, assim ela tem tempo de melhorar e voltar a contruir a sua vida.

-Amanhã então podemos levar-la lá e logo decides o que fazer – disse ele, abraçando-a mais – Vamos para a cama?

-Na verdade, há uma coisa que queria fazer primeiro – disse ela, respirando fundo – Quero que me contes o que realmente se passou naquele dia.

-Tens a certeza disso?

-Sim, e a única maneira de ultrapassarmos este assunto.

-Tens razão! Bem tudo começou dias antes da festa na piscina, eu e uns amigos meus estavamos a fazer asneiras na floresta por detrás da minha casa, estavamos a conversar sobre raparigas e quem queriamos conquistar a seguir e a comparar listas de conquistas. Tu sabes, coisa estúpidas de miúdos idiotas.

-E depois o que aconteceu?

-Aconteceste tu, quando estavamos a voltar uns dos meus amigos parou e apontou para dentro de casa, onde estavas tu, o Tiago e a Diana e mais alguns amigos a jogar um jogo qualquer. O meu amigo começou a dizer que as minhas irmãs eram boazonas e as próximas na sua lista.

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