Capítulo 7 Ceia de Natal

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O dia de natal finalmente tinha chegado, todos estavam super ansiosos, Rafaela principalmente, está até tinha acordado cedo e tinha ido para a casa dos pais de Diana, para a ajudar com o jantar e para fazer todas as sobremesa de natal. Leonor tinha-se apaixonado pelo novo enfeite, que elas levaram e tinha posto todas as prendas debaixo do pinheiro à espera da meia noite.

Diana, Leo, Afonso, Tiago e Rui, chegaram todos juntos por volta das oito horas, enquanto eles ponham a mesa, com a toalha especial de natal, Rafaela olhou para as horas, com medo que David a tivesse  enganado e não iria aparecer. Mas quinze minutos para as nove, alguém bateu a porta, mal Rodrigo abriu a porta, ouviu-se um grito de alegria de Diana dizendo que era um milagre de natal, porque que o seu irmão mais velho tinha vindo.

David pousou as suas prendas debaixo da árvore de natal e foi comprimentar a sua família.

-Ainda bem que cozinhei para uma família de 20 – disse Leonor, para o filho mais velho – Mas estou feliz por teres decido vir. Podes ir buscar as entradas, por favor?

David entrou na cozinha, onde Rafaela estava a preparar os camarões como entradas do jantar, está não se conteve e ficou a olhar para ele por uns segundos, olhando para a camisa branca que tinha vestido que lhe acentava como uma luva, no seu peito musculado.

-Pensavas que te ia mentir de novo? – perguntou ele, olhando para a sua cara de espanto – Eu aprendi a lição da última vez! – disse ele, piscando o olho – É bom que a tua prenda vale o trabalho.

-Na verdade, não sei se a devias abrir a frente de toda a gente – disse Rafaela, corando quando se lembrou do conteúdo.

-Como assim, Rafaela? – perguntou ele, com um sorriso de maroto – O que raio me compraste?

-Não posso dizer, senão deixa de ser uma prenda supresa.

-Agora para além do estusiasmo para abrir o raio da prenda, estou com medo de a abrir.

-Não é uma bomba, acho que vais gostar e achar piada, só não sei se os teus pais vão achar o mesmo.

-Não te preocupes que eles tem um melhor sentido de humor que o meu.

-Espero que sim – disse ela, rindo e levando a comida para a sala.

Eram agora já dez horas e todos estavam sentados a mesa comendo a refeição de natal, estavam todos animados falando do que achavam que iam receber.

-Eu quero muitas joias e roupa – disse Diana, sorrindo – Aposto que é isso que me vai dar toda a gente.

-Não estás nem lá perto – repondeu Rafaela, sabendo que isto era uma tentativa nova da amiga, para descobrir o que ela lhe tinha comprado.

-Vá lá! – tentou Diana – Dá-me uma pista.

-Diana estás a menos de duas horas de abrir a prenda e mesmo assim não desistes – disse Leo, rindo – Queres mesmo saber o que está naquela embalagem.

-A Rafaela é sempre a melhor a escolher prendas – explicou Tiago, para os seus pais - É nunca ninguém conseguiu descobrir o que ela vai dar antes da hora.

-A sério? – perguntou Rodrigo – Faz-me lembrar alguém.

-Que piada! – riu Leonor – Mas isso deixa de valer quando és casada e o teu marido sabe onde vais comprar as coisas.

-Na verdade não – riu também Rodrigo – Porque me escapas todos os anos.

-A sério? Nunca descobriu o que a Leonor lhe ia dar antes do dia? – perguntou Rafaela, supreendida.

-Já estive lá muito perto – respondeu Rodrigo – Mas não!

-Isso deve ser divertido – disse Afonso – Mas a procura deve dar-lhe em doido.

-Às vezes, sim! – disse Rodrigo – Mas acabo sempre por desitir a meio.

-Não sejas aldrabão, pai – disse David – Já te vi a vasculhar a casa às três da manhã.

-Eu lembro-me – disse Diana, rindo – E disseste-nos que era tudo um sonho.

-Se calhar era – tentou disfarçar Rodrigo.

-Pai nos tinhamos quinze anos – disse David – Acho que sabiamos se era um sonho ou não.

-Podiam ser estar sonâmbulos? – tentou de novo Rodrigo.

-Eras é batoteiro – disse Leonor, sorrindo – Gostas mais do jogo de procurar a prenda, do que de abrir a prenda de facto.

-Por falar em jogos, que vamos jogar este ano? – perguntou Rafaela.

-Podemos fazer algo novo – disse Rui.

-Tenho uma ideia – disse Diana animada– E que tal se tentássemos adivinhar a prenda que a pessoa a nossa esquerda nos vais dar.

-Isso parece divertido! – disse Leonor.

-Só porque estás a minha esquerda – riu Rodrigo – E este ano ainda não dei nenhuma sugestão. Parece-me boa ideia!

-Vamos jogar! – pediu Diana – Assim tento adivinhar o que me vais dar, Rafa.

-Quais são as regras? – perguntou Leo.

-Cada um olha para a prenda com o seu nome dada pela pessoa a sua esquerda, e depois de cinco minutos a olhar, tem três tentativas para adivinhar o que a pessoa essa pessoa lhe vai oferecer – explicou Diana – A pessoa tem de dizer se está quente, frio ou morno.

-Tenho uma ideia – disse Leonor – E se acabarmos com a ansiedade dos meninos e abrimos só uma prenda? Depois de tentarmos adivinhar abrimos a prenda da pessoa a nossa esquerda.

-Já é quase meia noite, de qualquer forma – disse Tiago, dando aos ombros.

-Que os jogos começem! - disse Rodrigo, animado.

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