Capítulo 28 Nova esperança?

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Duas semanas se tinham passado, Rafaela ainda não tinha saído da cama, nem para ir ao funeral de David, nem para ir a lado nenhum. Passou aquelas duas semanas a ver filmes de romance ridículas, deitada na cama, que tinham os dois partilhado, rodiada das suas camisas e das suas coisas preferidas. Não saía do quarto há duas semanas e só comia, às vezes, quando ou Tiago ou Diana a amaeaçavam levar a força para fora daquele quarto.

Tiago tinha-lhe explicado como Filipe andava a vigia-los há algum tempo, descobrindo cada passo que eles davam. Para isso, tinha a ajuda da ex assistente de David, que lhe dava todos os promenores da sua vida. Segundo Tiago, Filipe tinha imagem compremetedoras de Samanta com ele, em momentos íntimos e prometeu que partilhava com ela a fortuna que ia roubar, se está o ajudasse.

Mas Rafaela não queria saber pormenores nenhuns, porque se culpava pelo que aconteceu, se tivesse ficado calada, nada disso teria acontecido e talvez tivessem saído os dois de lá, ou ele pelo menos. Sejam quantas vezes fossem, que Tiago lhe explicasse que o plano de Filipe era matar os dois e fugir com o dinheiro e que a sua ação a salvou, Rafaela não queria saber, porque a única coisa que importava é que tinha perdido o amor, que tinha custado tanto a encontrar.

Rafaela estava agora a acabar o mesmo filme pela milésima vez, quando recebeu uma mensagem a dizer que os donos do café aonde trabalhava, queriam que ela ficasse com o café e queriam passa-lo para o nome dela. A ideia de ser feliz sem David irritou-a, por isso dicidiu ligar a Tiago e pediu que falasse com eles, mas ele disse que devia ser ela a dizer que não queria, cara a cara. Por isso, no dia seguinte, Rafaela ganhou força e levantou-se da cama, com força para se voltar a desligar do mundo exterior. Rafaela vestiu a primeira coisa que encontrou e inspirou-se para ganhar força. Quando desceu o elevador, Tomás chamou por ela.

-Menina Rafaela, acabaram de deixar um pacote para si – disse Tomás – Deixaram aqui e pediram para garantir que lhe entregasse em mão.

Rafaela abriu a pequena caixa e quase desmaiou quando viu o que estava dentro. Dentro da caixa encontrava-se uma gravata preta com um papel que dizia: "Por favor não desistas dos teus sonhos". A respiração de Rafaela acelerou, assim como o seu coração, não podia ser quem ela pensava, mas apesar de a sua mente achar que era impossível ser ele, o seu coração encontrará esperança no facto de mais ninguém saber desse pequeno promenor da sua vida.

-Foda-se, sabes quem deixou esta embalagem? – perguntou ela, cheia de entusiasmo.

-Não menina, lamento. O senhor estava a usar uma camisola preta e não mostrou a cara – disse ele, com cara de tristeza – Mas ele desceu agora no elevador para o terceiro piso. Está apenas um carro lá estacionado, por isso deve ser o dono desse carro, se descer as escadas é capaz de o encontrar a ....

Tomás nem precisou de acabar, Rafaela desceu as escadas a correr e quando abriu a porta para o parque do piso 3, viu o homem a sair do elevador, mas não conseguia ver bem a cara dele. Rafaela correu em sua direção, mas quando o homem a viu entrou dentro do carro a correr e ia arrancar, mas Rafaela pos-se a frente do carro.

-David? – perguntou ela, um pouco mais assustado do que confusa, sabendo que aquilo não podia ser real – Não pode ser!

O homem levantou a cabeça e olhou para ela, mas Rafaela não o conseguia ver, porque o carro tinha vidro fumados.

-Não tens para onde fugir! – disse ela, determinada a descobrir quem era.

A porta do carro lateral abriu-se e Rafaela percebeu que o homem tinha desistido de fugir. Sem dar tempo ao homem para sair por completo do carro, Rafaela correu em direção dele e entrou dentro do carro, sentando-se em cima dele, fechou a porta e olhou nos seus olhos, baixando o capucho do casaco e por detrás deles estava o homem que ela tanto amava e os olhos pretos que a enlouqueciam tanto.

-Rafaela eu posso explicar! – começou David.

Mas esta não lhe deu tempo para  ele falar, começou a beija-lo com urgência e paixão. Precisava de o sentir contra a sua pele, de sentir os seus lábios nos delas. Beijou-se com a maior paixão que tinha alguma vez sentido, as suas línguas envolveram-se com paixão e força, não querem se soltar. Rafaela tirou a camisola de David, deixando em tronco nuo, parou dois segundos para olhar para os seus adominais.

-Como tinha saudades desta vista! – disse ela, beijando-lhe o peito.

Depois foi a vez de David, de lhe tirar o vestido que tinha, deixando-a de cuecas, porque para seu espanto David, ela não estava a usar parte de cima. David beijou os seus seios com delicadeza, mas Rafaela estava com urgência de o sentir dentro dela, então apressou-se.

-David! – disse ela, como que se suplicasse por ele – Quero-te agora!

Sem precisar de pedir mais, David rasgou as suas cuecas de renda azuis e Rafaela desapertou o cinto das suas calças. Ele baixou os seus calções e num gesto rápido Rafaela subiu mais para o seu colo, permitindo o seu membro entrar dentro dela.

-Oh finalmente! – disse ela, atingindo o orgasmo mal o sentiu por completo.

David beijou-a com desejo, fazendo-a voltar a focar-se, começando a mexer-se. Enquanto este brincava com o seu peito com uma mão, e beijava o outro, Rafaela aumentou a sua velocidade. Mais uns movimentos rápidos e bastou mais uma vez a entrar e sair dela, para se virem os dois aos mesmos tempos, como se precisassem um do outro para respirarem outra vez.

-Merda! – disse ela, apertando o vestido e saindo do carro.

-Rafaela onde vais? – perguntou ele, saindo do carro.

-Para casa David – disse ela, amarrando na sua mão – Vamos para casa, porque isto foi maravihoso, mas não bastou, nem por um segundo.

-Mas eu ainda não te expliquei o que se passou – disse ele, sem perceber  o porquê de ele ainda não estar aos berros com ele – E para além disso, ntao posso propriamente entrar pela porta da frente, toda a gente acha que eu estou morto.

-Vamos pelas escadas – explicou ela – Mas neste momento, quero que fodas até não poder mais.

Não foi preciso mais nenhuma palavra para o convencer, porque também ele precisava demasiado dela, precisa dela para sempre e sem nunca nenhuma interrupção.

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