Capítulo 27 Final feliz?

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-Não acredito que eras o rapaz do alpendre. Como é que não te reconheci e porque deixaste de te dar com o David, depois de nos conhecermos?

-Eu proprio não te reconheci, até que uma velha amiga minha me disse quem eras e a razão pela qual nunca mais me viste, exceto na festa da piscina no dia a seguir, foi por causa do beijo que o David te deu nesse dia.

Rafaela estava chocado que ele soubesse disso.

-Sim, o David contou-me que te beijou, porque foi eu quem o disse para o fazer.

-Tu disseste o quê?

-Naquele dia salvaste a minha vida, por isso fiquei encantado contigo, mas sabia que o David andava de olho em ti , por isso desafiei-lo a beijar-te, porque sabia que se o fizesse ia perder o interrese em ti e eu podia tentar alguma coisa contigo.

-Isso não explica porque desapareceste?

-Porque ao contrário do que pensei, quando ele te beijou ficou ainda mais obecado por ti e quando eu lhe confessei que sentia algo por ti, ele zangou-se comigo e disse que se me aproxima-se de ti, que me partia todos os ossos do corpo, que eras inocente e não podias ser manchado por almas negras, como nós os dois. Apartir desse dia nunca mais passamos tempo juntos em casa do David, porque ele não queria que estivesse perto de ti e ele não queria estar perto de ti também, porque prometeu ao irmão dele que não o faria, por isso a melhor opção era ambos nós afastarmos de ti.

-Foste tu então quem deu início a tudo isto.

-Percebes agora? O David tirou-me tudo que mereço, se não fosse por ele não me tinha rebeliado e o meu pai estaria agora feliz comigo. Não o tinha tentado roubar, porque seria eu quem mandaria na empresa. Não tinha de roubar para sobreviver, porque ele me abandonou sem nada.  E ainda  te teria a ti, porque eu sei que ouve algo entre nós naquele dia. Para além de tudo isso, que ele me fez passar e de me ter abandonado quando precisava dele, ele tirou-me algo ainda pior, que foi a chance de ser feliz contigo.

-Foi por isso que me atacaste naquele dia?

-Não te ataquei, quis que te lembrasses da química que tinhamos juntos.

-Lamento dizer-te, mas naquele dia o que senti foi compaixão, um pelo outro, porque ambos sabíamos o que era ser posto de lado pelos nossos pais. Foi apenas um momento bonito de compaixão e mais nada.

-Não interresa isso agora, apenas interresa que o David pague pelo mal que fez e que eu receba tudo que eu tenho direito.

-O que raio queres então?

-Preciso que assines um papel – disse ele, pousando um papel e uma caneta em cima da mesa – Preciso que assines este papew,l a dizer que todos o bens do David passam para meu nome.

-Mas porquê eu? – perguntou ela, confusa – O dinheiro é dele e não meu.

-Pelos visto é teu, porque a uns meses o David passou tudo que tinha para o teu nome.

-Ele fez o quê? Eu vou mata-lo.

-Não sei se vais ter essa chance – disse ele, rindo – Então que vais fazer?

-Eu assino tudo que queiras, desde que prometas que vai ficar tudo bem e que nós libertas mal eu assine o papel.

-Claro que sim, afinal de contas terei tudo que sempre quis.

Rafael pegou na caneta e sem ler o que estava escrito no papel, assinou o seu nome.

-Pronto, já esta! – disse ela, dando-he o papel – Agora cumpre a tua parte.

-Lamento, mas não posso – disse ele, tirando uma arma da gaveta – Prometi a alguém que não saias daqui viva. O que é uma pena, porque estava a pensar guardar-te para mim. Mas já que nunca houve nenhuma possibilidade entre nós, que melhor vingança podia ter, que tirar o bem mais precioso que o David tem? A sua precisosa namorada.

Filipe levantou e ligou a alguém pelo telefone.

-Vou pôr-lo em chamada de vídeo – disse ele, ao telefone e virou o ecrã para ela, na imagem estava David amarrado e espancado numa cadeira quase inconciente.

-David? – gritou ela, de desesepero.

-Rafaela? – chamou ele – Não devia ter vindo. Eu amo-te Rafaela, sempre amei e sempre amarei, mas não devias ter vindo.

-Que reencontro romântico, mas agora é hora da minha vingança! E que melhor vingança do que ver a mulher que amas morrer a tua frente? Só para logo a seguir morreres também.

-Não faças isto, por favor – pediu David – Dou-te tudo que quiseres, mas deixa a Rafaela fora disto, eu imploro.

-O grandioso David a implorar? – disse ele, rindo – Deve ser o meu dia de sorte.

-Não me parece, jigsaw – disse Rafaela, levantando-se com um olhar de lutadora nos olhos.

-Saw? – perguntou ele, sem perceber.

Mas nesse momento, a porta do escritório foi arrombada e polícia invandiu a sala, obrigando Filipe a baixar a arma.

-Mas como é que possível? – disse ele, aos berros e sem perceber – Tu não tiveste oportunidade de ligar a mais ninguém.

-Devias ver mais filmes de terror – explicou ela.

-Sua cabra! – berrou Filipe, ao mesmo tempo que os polícias o algemaram e o ajoelhavam – Também tenho os meus troques. Podes ir em frente – berrou ele, para o telefone que estava caído no chao – Permissão para extreminar.

Filipe riu ao mesmo tempo que estava a ser levado embora, nesse momento ouviu-se um tiro pelo telefone, Quando Rafaela correu para o apanhar, viu David caído no chão, com uma bala no peito, os polícias pediram desculpa e dizeram que não foram capazes de chegar a tempo, e que ele estava a ser caputurado no armazém ao lado da casa. Rafaela correu para o armazém e viu o corpo do seu amado, no chão coberto de sangue e sem saber o que fazer Rafaela caiu ao chão a chorar. Como era possível que depois de tudo que tinham passado, o amor da sua vida tinha morrido mesmo aos seus pés? E ela não o tinha conseguido salvar e tinha sido tudo culpa dela.

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